removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 02/10/2013 - 16:13h
Uma coisa é aproveitar o trabalho feito pela equipe do Debian e construir a distribuição em cima dele, mas fazendo uso de seus próprios recursos: servidores e serviços adicionais (empacotamento de software, compilação de software, correção de bugs, melhorias, desenvolvimento de novos recursos). O Ubuntu faz tudo isto, por isto pode ser considerado uma distribuição Linux baseada no Debian.
Outra coisa é o que acontece com o Linux Mint, ElementaryOS e tantos outros. Criam um papel de parede, um tema e remasterizam o Ubuntu ou Debian, trocam o nome e vira o novo "Sistema Operacional do Fundo de Quintal". Alteraram apenas o nome, pois os pacotes continuam vindo dos servidores da distribuição Linux que roda no pano de fundo, as atualizações, correções de bugs, melhorias e empacotamento continuam vindo do Debian ou Ubuntu.
Já perceberam que o discurso de todas as remasterizações é: mais fácil de usar, vem com todos os softwares necessários para usar, ideal para leigos, etc.... é tudo a mesma coisa! Nunca existe novidade no mundo das remasterizações.
Claro que é mais fácil de usar, pois toda a tecnologia de gerenciamento de hardware e outros aparatos foi testada/empacotada/compilada/melhorada pelo Debian/Ubuntu; claro que vem com muitos softwares, pois os servidores do Debian e Ubuntu tem muitos softwares!
Talvez, a única novidade seja o papel de parede!
Não tiro o mérito de quem desenvolve o Cinnamon, Mate e outros softwares. Mas, se cada desenvolvedor de software resolvesse lançar uma remasterização do Ubuntu com o seu software incluso, o mundo do Linux teria 10x mais distribuição do que já tem! É preciso pensar que não é necessário lançar uma nova distribuição por causa de um novo software.