shoujo
(usa Slackware)
Enviado em 01/10/2015 - 01:40h
Freud Tux escreveu:
Se não for para uso comercial e não for disponibilizado para terceiros, até daria para não liberar o código das modificações, mas se liberar para terceiros (mãe, pai, tia, irmãos, vizinha gata, dogs....) tem que liberar!
Mas se for para uso comercial e disponibilizado para o público, vai ter que abrir o código do programa, pelo menos, tudo que for GPL.
Mas por quê?
Pelo fato de que é impossível fechar algo com base em GPL. LGPL é para fins comerciais. Você não pode vender nada GPL, mas pode cobrar pela manutenção, como a red hat, ou cobrar por disponibilizar cd/dvds de sistemas Gnu/Linux, como o Slackware.
O acelerador de partículas, o CERNE (se não me engano é assim que se escreve) usa Linux, se não me falha a memória, é algo (ou era) com base no debian. O código fonte dele é bem grande e estava (não sei como está agora) disponível para quem quisesse baixar.
Mas que máquina comum iria rodar aquilo ? rsrssr.
A GPL é bem complexa e simples ao mesmo tempo.
A empresa do tiu gates já tentou dar uma pernada de anão no Gnu/Linux, dizendo que usavam patentes/bibliotecas suas, mas ficou provada que não usavam, com isso não teve nenhum problema para o Gnu/Linux.
Mas se a empresa do tiu gates por exemplo pegar o kernel Gnu/Linux, modificar, e tentar fechar o seu código e distribuir como seu "novo sistema operacional", alegando que desenvolveu uma nova linguagem de programação "dos", mas com base no Gnu/Linux, ela vai tomar ferro.
Se a base é o Gnu/Linux, então essa linguagem é dependente direta do Gnu/Linux, e este por sua vez, está dentro da GPL, e como a base é Gnu/Linux, e está sendo comercializada e distribuída para terceiros, está quebrando a GPL e bye-bye tiu gates.
O mesmo ocorre para um ambiente gráfico.
O exemplo que você deu para o QT, onde ele tem duas licenças, uma para uso não comercial e outra para uso comercial.
Para usar a LGPL, você tem uma série de regras (
https://www.gnu.org/licenses/lgpl.html ) mas não lhe permitem fechar o código, enquanto usa LGPL, mas reconhece, que tem "coisas" de terceiros e pede para que isso seja deixado bem claro.
Se você pegar bibliotecas fechadas (licenças proprietária) e usar com bibliotecas livre e criar o ambiente XYzeta, você terá que liberar toda a parte das bibliotecas livre, e explicar como as bibliotecas fechadas interagem com as bibliotecas livres, e por ai por diante.
P.S:
Isso ajuda a entender um pouco:
http://www.differencebetween.net/miscellaneous/difference-between-gpl-and-lgpl/
T+ ;)
Sim, desde o começo eu entendi isso, as pessoas que não entenderam meu questionamento... Em momento algum eu falei na microsoft fechar o codigo do linux... Eu falei em eles desenvolverem um ambiente grafico fechado, deixando o que é livre livre, e o que eles criarem fechado.. Eu so queria entender como seria possivel, e se isso seria possivel...
Eu disse antes, eles iriam construir quase tudo, e deixar o kernel linux livre.. É como você disse: liberar o codigo das partes das bibliotecas livres, e explicar o funcionamento do codigo fechado.. Agora sim eu comecei a ver um pouco da resposta da minha duvida..
Ainda sim ficou uma duvida, tá tudo bem a microsoft nao pode usar gtk, muito menos qt, mas eles podem desenvolver algo do zero, compativel com linux que seja instalado no mesmo, no claro o ambiente que eles usam no windows se compilasse pra linux seria um exemplo...
E para evitar conflito de licenças é simples, na hora da formatação eles fazem o seguinte:
Criam uma distro linux, so com a linha de comandos basica, e um software que inicia automaticamente a instalacao do ambiente grafico fechado deles..
O cd do microsoft linux seria gratuito e codigo disponibilizado gpl tudo certinho... Se alguem quisesse podia instalar o kde, ou gnome nele normal, se nao quiser usar windows ;)
Ja o dvd adicional, seria o que instalaria o ambiente grafico deles esse sim exigiria serial e so poderia ser comprado como tal...
Será que assim seria mais simples de evitar conflitos nas licenças?
Desculpa gente, pela complicação, mas é meu jeito, as pessoas demoram, ou não conseguem compreender minhas idéias.