Esmola demais... estranho nao?!?! [RESOLVIDO]

13. Re: Esmola demais... estranho nao?!?! [RESOLVIDO]

Andre (pinduvoz)
pinduvoz

(usa Debian)

Enviado em 24/04/2009 - 21:31h

Eu, quando compro on line, escolho grandes lojas (Americanas, Submarino, Shoptime etc.) para evitar golpes, cada vez mais comuns neste tipo de atividade. Com efeito, há inúmeras lojas virtuais das quais se compra e não se recebe.

Já comprando "ao vivo", levando o produto para casa na hora, desaparece o risco da entrega, o maior da internet, mais ficam outros que a escolha de comerciantes conhecidos e bem estabelecidos tende a minimizar.

Já quanto aos preços, aprendi há muito tempo que não existem milagres. Por exemplo, quando se compra em 10 vezes sem juros certamente se paga os juros na diferença do preço inicial, e sempre será possível encontrar o mesmo produto com preço menor à vista.


  


14. Re: Esmola demais... estranho nao?!?! [RESOLVIDO]

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 28/04/2009 - 09:28h

É essencial que nós consumidores tomemos bastante cuidado em entender as entrelinhas de qualquer oferta anunciada, e sobretudo que entendamos os nossos direitos.

Empresas como essa (do mesmo ramo) têm normalmente um grande número de reclamações. O que as diferencia entre si e as torna confiáveis ou não é a proporcionalidade de casos atendidos.

Vejam por exemplo que as "teles" são campeãs em volume de reclamações, no entanto têm igualmente o maior volume de casos atendidos com sucesso em favor do consumidor.

Devemos entender também os critérios do reclameaqui, a meu ver bastante justos e rigorosos.

Felizmente no Brasil os mecanismos de defesa do consumidor são bastante claros e eficazes (e a maioria acessível ao povo), o que não ocorre com muitos países por nós considerados como "exemplos de organização" e evolução em favor do social.

Nos Estados Unidos, por exemplo, e devido à forte regionalização das leis, torna-se muito difícil ao usuário comum resolver qualquer questão sem ter que constituir um bom - e caro - advogado. Por essa razão, prejuízos de menos de US$ 100 são em geral desconsiderados, pois não vale a pena arriscar-se em aventuras judiciais onde o valor dos bens reclamados é pequeno, mas o valor da ação é geralmente algo astronômico. Com um risco de 50%, isso torna-se uma grande loteria.

E se o usuário de lá perder a ação (existe essa GRANDE possibilidade), levará um prejuízo muito maior que o simples dissabor de haver comprado gato por lebre, ou de haver pago sem receber a mercadoria.

É necessário que sejamos todos espertos e rápidos, pois os maus, os trambiqueiros, os golpistas, etc. se organizam contra nós, contra as leis e contra a sociedade, bem mais depressa do que imaginamos, montando paulatinamente verdadeiros esquemas de autoproteção.

Hoje em dia existem simples sindicatos que se apoderaram das prerrogativas exclusivas do poder público para legislar e fiscalizar determinadas atividades e concessões de serviços públicos.
São tão ousados que têm pretendido, ao longo do tempo, fazer com que sejam consideradas "inconstitucionais" todas as leis e decretos que os "prejudicam" de alguma forma.
Em São Paulo, pretenderam declarar inconstitucional o próprio Estatuto do Idoso (!!!!). O caso foi parar no Supremo, onde evidentemente os autores da ação deram com os burros n´água
(assim mesmo, ainda tiveram 1 voto a seu favor. Mas não que houvesse a mínima suspeita da tal inconstitucionalidade proposta, apenas porque o votante se deteve em algum detalhe da argumentação dos autores).

E à volta desses estão não poucos vereadores e deputados que vestem a mesma camisa. Afinal, foram colocados em seus cargos pela ação direta ou indireta desses mesmos.
Mas se isso aconteceu foi por falha da lei eleitoral e/ou negligência nossa, como eleitores.

A coisa começa pela "nossa" distração, depois pela "distração" do poder público, que tem uma visível dificuldade em detectar esses problemas no início.
Lembrem-se que antes dos anos 60 não havia a mínima possibilidade de termos - por exemplo - traficantes de drogas em nosso país. Em seguida, uma sucessão de péssimos governos nos colocou à mercê de grupos simplesmente indesejáveis em qualquer nação do mundo.
Se naquela ocasião nada podíamos fazer, a coisa agora é diferente.

Portanto, a responsabilidade é NOSSA.
Em um mundo cada vez mais globalizado, o cidadão tem de estar atento a tudo o que se passa à sua volta.
As autoridades não têm o poder de adivinhar. Cabe ao cidadão procurar entender o que se passa à sua volta, elogiar, reclamar, denunciar abusos, sugerir, participar.
Não esperemos que as autoridades "tenham a obrigação" de pressentir os acontecimentos. Somos nós os sensores (com "S") do que se passa em cada comunidade. Vamos "apitar" enquanto há tempo.

Não quero ser otimista demais. Porém, se formos participativos, pode ser que aquela loja melhore seu atendimento e também seu "ranking" nos mecanismos de defesa do consumidor.
Mas é bom não perdê-los de vista.

É como dizem no CQC: "Eles estão à solta, mas nós estamos correndo atrás"...

Gostaria de deixar bem claro que meu comentário se refere não apenas à stopplay mencionada, mas se estende a todas as situações em que o consumidor seja tentado a tomar decisões que possam eventualmente colocá-lo em risco ou trazer-lhe algum dissabor. Temos de exigir maior clareza e transparência. O Código de Defesa do Consumidor está ao nosso favor.




01 02



Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts