lcavalheiro
(usa Slackware)
Enviado em 25/10/2013 - 12:05h
madrugada escreveu:
Pode, mas tem que liberar o código fonte dos programas instalados, e isso inclui os que você criar.
Embora o Ubuntu não faça bem isso. Se você não se virar no ftp da Canonical, você não acha os sources, e para mim isso é uma violação das determinações da FSF que dizem que o código fonte tem que ser de fácil acesso ao usuário.
Já isso foi sacanagem com o carinha ;-)
clodoaldops escreveu:
-faz isso não!
-kakanagem!
-o carinha vai levar umas " porradas virtuais" principalmente do bilufe
Não só do Rodrigo, meu caro...
albfneto escreveu:
puxa, procurar logo os maiores adversários das "refisefuquis"?
rsrsrsrrs
Gabriel... "mais um" Ubuntu? Teria que ter um foco diferente das que existem.
Essa questão do foco é importante. Existem milhares de refisefuquis e remasters do Debian rolando por aí, sendo a mais famosa o Ubuntu. Algumas, como esse dito cujo dos infernos já citado, contribuem com alguma coisa pro mundo do Software Livre e por isso merecem ser toleradas. O Ubuntu mesmo contribuiu com o lixo do Unity (não vale nem o que o seu
[*****] põe pra fora quando você toma um bom remédio anti-helmíntico) e com o ufw (para quem tem medo de iptables, esse ufw é uma mão na roda). Outras, como o PearOS ou o Linux Educacional, são apenas o Ubuntu com um ou dois pacotes de temas diferentes do padrão. Gente, já inventaram até o Ubuntu Satanic Edition cuja única diferença era trazer alguns arquivos com a "doutrina" do satanismo comercial (esse que dizem que mata criancinhas, faz rituais com virgens e o escambau), o fim da picada...
GNU / Linux é liberdade e ninguém nega isso. Só que liberdade é o maior dos superpoderes que uma pessoa pode receber, e com superpoderes vêm super-responsabilidades. O que o Loki falou no filme dos Vingadores naquela cena no museu na Alemanha procede: a liberdade assusta tanto que a maioria das pessoas preferem ser subjugadas e servis. As pessoas não aceitam o peso das super-responsabilidades, e preferem abdicar desse superpoder.
O que isso tem a ver com GNU / Linux? TUDO! Você tem a liberdade pra fazer o que quiser, inclusive pegar uma distro séria (na atualidade a lista é bem pequena: Slackware, Debian, Fedora mais ou menos, openSUSE mais ou menos por causa do acordo Novel-Microsoft, Arch Linux, Gentoo, Sabayon, e me perdoem se eu esqueci alguma), fazer o
[*****] com ela e redistribuir - aliás, foi assim que nasceu o Ubuntu, por mais que o sr. Shuttleworth e o Rodrigo queiram se esquecer disso. Só que aí um fulano (não digo que seja o seu caso) acha que só porque tem liberdade pode pegar uma distro de
[*****], tipo essas que tem gerenciador de dependências, troca o papel de parede, troca o tema do Plymouth, troca as fontes padrão e redistribui chamando a si mesmo de "desenvolvedor GNU / Linux". Parece até os doutores que infestam os corredores das instituições universitárias de
[*****] que infestam nosso mundo, publicando artigos que de nada servem e nada dizem apenas para compor currículo.
Você acha honesto um cara que faz isso ser considerado um desenvolvedor GNU / Linux ao lado de nomes com Ian Murdock, Patrick Volkerding, Bob Young e outros tantos que realmente fizeram algo de vulto (nem sempre decente, como o caso do Ian Murdock, um dos idealizadores do conceito de gerenciador de dependências que tanto
[*****] minha paciência)? Então, no lugar de fazer mais uma remasterização ou refisefuquis do Ubuntu, que tal se engajar em um dos projetos já ativos na comunidade e contribuir com a melhoria do Ubuntu (ele precisa de milhares, acredite nisso) ou com outra coisa?