xerxeslins
(usa openSUSE)
Enviado em 11/06/2014 - 10:42h
lcavalheiro escreveu:
O problema é o Contrato Social do Debian, que o seu filho Ubuntu respeita mas o Mint, que também deveria respeitar, não o faz. Nesse ponto quem merece difamação é o Mint, por violar os termos explícitos do Contrato Social do Debian de não fornecer acesso à software não-livre durante a instalação.
Verdade.
mas acrescento:
Esse negócio de ser livre ou não-livre varia muito dependendo do conceito de liberdade. A equipe Debian criou seu próprio conceito de software livre, que não é compatível com o conceito GNU.
Ubuntu não vem com coisas "não-livres", mas permite instalar durante a instalação do sistema.
Debian tem esse tal de contrato social, mas mantém os repositórios non-free (embora diga que não faz parte do projeto).
Linux Mint tem duas opções de imagem ISO: uma completa (com softwares não-livres) e outra apenas com softwares livres.
No fim, essas distros dão a opção para o usuário escolher se querem ou não usar softwares não-livres. Na prática, para mim, isso é uma forma simples de burlar o conceito de liberdade de acordo com GNU: dão ao usuário a escolha de usar, ou não, softwares não-livres.
Mas se alguém faz questão de usar uma distro 100% livre mesmo, com pedigree GNU, só tem uma opção: usar as distros consideradas livres pelo GNU. O resto, incluindo Debian, Fedora, Slackware, Ubuntu, e outras, não são consideradas livres pelo GNU, embora se considerem livres, como Debian e Fedora.
http://www.gnu.org/distros/