BiaMonteiro
(usa Arch Linux)
Enviado em 19/02/2019 - 08:02h
Ma-chan escreveu:
[...]
Agradeça por utilizar um sistema que no momento é capaz de te proteger das maiores ameaças. No momento que a plataforma popularizar, já era, vai vir vírus de todos os lados dos mais variados tipos, tal qual como é no Windows hoje em dia.
[...]
Na verdade, não é bem assim.
O Linux já é um sistema muito popular e visado, não em desktops, mas em segmentos que chamam a atenção, como servidores. A NASA usa, a Google usa, o Dropbox usa, Yahoo também, a própria Microsoft, etc.
Um desenvolvedor de malware faria seus programas maliciosos para Linux para comprometer ou ter acesso aos servidores dessas empresas, que são companhias grandes, mas empresas de pequeno porte também fazem uso de Linux.
Por conta disso, existe muito malware para Linux, muitos senão a maioria, programados para dar acesso root ao invasor, alguns explorando o kernel, outros programas essenciais do sistema, como o bash.
Porém, pouquíssimo tempo depois de lançado o malware, o kernel e/ou os programas, por serem livres, recebem patches de segurança da comunidade e corrigem o problema, coisa que raramente ocorre em sistemas proprietários, e quando acontece, é depois de muito tempo, a ponto de o software malicioso ter prejudicado muitos conputadores.
Fora isso, a estrutura do Linux já é bem robusta, contando inclusive com um sistema de permissões, próprio do filesystem, mas que não pode ser menosprezado. Por causa dele, há uma excepcional "camada" de segurança no sistema.
Ou seja, apesar de existir uma quantidade significativa de "programas do mal" devido a usos que despertam interesse, como servidores, seus efeitos são altamente anulados com correções rápidas nos programas e uma estrutura poderosa construída no sistema.