wguedes
(usa Ubuntu)
Enviado em 17/01/2013 - 20:59h
Erisrjr
A fonte é uma C3 TECH e a placa mãe, uma P8H61-M LE/BR.
Caro Teixeira
"chaveada em alta tensão" quer dizer "com o comutador de voltagem em 220V, quando a tensão fornecida pela linha é de 110V?
Na verdade, a voltagem de comutação, independentemente de a fonte estar ajustada para funcionar em 110 ou 220V é de alguns milhares de volts, porisso não se deve "brincar" com a fonte ou deixá-la ao alcance de crianças, por exemplo. Esse montão de volts é necessário para que haja maior eficiência e controle dos valores fornecidos pela fonte.
Lembremo-nos porém de que existem nesse jogo a F.E.M. (força eletro motriz ou "voltagem"), a corrente ou "amperagem" e a Força contra-eletro-motriz, chamada de "resistência". Faltando um só desses elementos, nenhum circuito elétrico é capaz de funcionar.
Pô, muito bom, mas "chaveada em alta tensão" quer ou não dizer "com o comutador de voltagem em 220V, quando a tensão fornecida pela linha é de 110V?
Também não sei o que é voltagem de comutação, mas o que eu quero mesmo saber, sendo mais objetivo, é o que quer dizer "chaveada em alta tensão"?
"se não houver carga" é o mesmo que (...)
Não existe carga quando não há ação da força contra-eletro-motriz, o que equivale a dizer "quando não tem nada ligado".
Ah, tá.., foi mal. Quando eu iria imaginar que a ausência da “ação da força contra-eletro-motriz” equivale a "não tem nada ligado", quando? Agora já sei! Mais um ponto pra você!
"acredito que a falta do processador esteja fazendo com que não haja carga suficiente para chaveá-la."
Bem, aqui a vaca foi pro brejo, pois, agora, tenho a impressão que "carga" não se refere à tensão entrante, em desacordo com o que pede a chave seletora de tensão, mas ao somatório das cargas solicitadas pelos dispositivos instalados, ou seja: se a soma das cargas exigidas pelos dispositivos instalados não atingir um mínimo, a fonte não entra em atividade e a ausência do processador não está permitindo que esse mínimo de carga seja alcançado, é isto?
Podemos dizer basicamente que sim. (…) Mas em geral, é quando a saída é zero mesmo, ou algo bem próximo disso.
Excelente!
"solta no espaço" quer dizer:
Se os conectores da fonte não estiverem conectados nos dispositivos (placa mãe, HD, CD-Rom etc.)?
Os conectores, no meu caso, estão conectados; só o processador não está instalado fisicamente na placa.
"Solta no espaço" é uma maneira figurada de dizer "sem nada conectado a ela".
Eu imaginava isto, mas é melhor ter certeza, né?
"as experiências em branco" vão ficar sem um palpite, pois não sei absolutamente o que poderiam querer dizer.
Experiências em branco são um neologismo que eu inventei para designar "experimentos sem fundo científico" (...)
Poxa, muito bom! Se tivesse posto um par de parêntese separados por “experimentos sem fundo científico” eu teria entendido de primeira, juro! Eu chamava esse “sem fundo científico” de “fazendo de orelhada”. Conhecia a expressão?
“sem que sejam tomados os cuidados profiláticos necessários para não dar nenhuma zebra.
Perfeito! O profilático adotado foi o exercício respiratório, antes de proceder ao “teste”. Na verdade eu não sabia se seria suficiente, mas até o momento, morto aqui continua sendo só a fonte (que já estava).
“Não se ofenda” (…). Quando falo em experiência em branco, é apenas uma advertência para previnir acontecimentos futuros.
Ofender-me com toda essa sua presteza em partilhar todo esse conteúdo? Jamais! Muito pelo contrário, suas dicas estão indo, agora mesmo, para o meu “Compêndio de Pegadinhas Informáticas”. Já tem umas 300 páginas. Quando chegar a 500, publico. Ah, claro, o nome de vocês, que tanto colaboraram, vai estar lá nos “Agradecimentos”
Ô, meu, toda essa coletânea de dicas me levam a crer que, embora a ventoinha tenha girado, só terei a garantia de que a fonte não está queimada se a tensão em cada fio estiver conforme nosso caríssimo Ian informou, é isto?
Conforme disse um pouco mais acima, isso depende de como foi elaborado o circuito da fonte. Nem sempre um simples multímetro...
Cara, até hoje achava o multímetro extremamente complexo, mas isto está começando a mudar, graças a essa frase: “um simples multímetro”. Valeu!
Grande Teixeira
Sou imensamente grato pela sua colaboração e, esteja certo, aprecio grandemente o seu conhecimento. Torno-me um admirador seu em consequência, também, da sua boa vontade e dessa atitude bonita de compartilhar conosco toda essa informação.
Nunca o tinha encontrado aqui, mas agora que aconteceu, gostaria de pedir-lhe que mantenha-se presente. Precisamos muito de alguém assim.
E não repara as brincadeirinha, heim!
Ah! Eu já havia postado, mas lembrei de uma sugestão a lhe fazer. Acho que seria legal publicar no VOL essas informações em forma de dica. O que acha? Eu acho que seria muito proveitoso!
Grande abraço!
WGuedes.