meinhardt_jgbr
(usa Debian)
Enviado em 26/08/2011 - 13:47h
Depois de usar o Linux de forma esporádica no inicio, apenas como ferramenta de segurança que me permitisse acessar os dados em caso de Zica geral, migrei totalmente e uso como ferramenta de trabalho ha mais de 7 anos.
No inicio claro que os companheiros de trabalho achavam isto estranho ainda mais para um camarada que já tinha mais de 50 anos. Até em casa os meus filhos me achavam maluco e fanático / xiita pois insistia muito para que eles também trocassem de sistema. Apenas insistia porque como bons empurradores de mouse, frequentemente ficavam "P" da vida com a excelente performance que o windows adquire de forma muito natural a medida que vai sendo usado. A turma não se dava nem ao trabalho de atualizar antivirus e fazer desfragmentação de forma regular. Quando a zica era grande, tá na cara que sobrava para mim, limpar, eliminar virus, formatar, re-instalar e tudo isto ainda tentando perder o minimo possivel de dados.
Para diminuir a trabalheira, consegui convencer a eles a usar uma partição separada para os dados importantes. Depois foi só esperar e deixar a turma na falta de pc por algumas semanas até que tivesse tempo para fazer a recuperação.
Bastou que um deles fizesse a tentativa de rodar o Kurumin em modo Live quando o windows estava imprestável e me pediram para instalar o velho Kurumin. Tive que fazer para todos os três. Seguem apenas empurradores de mouse, porém agora com Linux e já não me dão tanto trabalho. As atualizações necessárias ainda tenho que fazer, mas pelo menos a turma já está ficando acostumada a pesquisar por aplicativos específicos e instala-los o que é um grande avanço. Já não querem mais saber de windows.
Missão cumprida!!! Mas, tá na cara que os amigos, parentes e companheiros de trabalho seguem me vendo de forma estranha. Apesar dos avanços das distros atuais tenho certeza que ainda pensam que sou um velho maluco. Pelo menos segundo dizem, usando o "celebro" de forma mais intensa, isto pode empurrar a senilidade e a preguiça de pensar um pouco mais pra frente.