Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 20/03/2011 - 10:44h
Seria compreensível se o "escrever errado" fosso fruto de herança histórica de nossos antepassados, onde "Vossa Mercê" deu lugar a "Vossemecê", "Vosmicê" e finalmente "você" (além do "mecê" e do "mincê" usados ainda hoje na roça).
Acontece que muitos erram propositadamente e a mídia sugere e induz ao erro como se fosse uma alternativa jocosa.
Quem se lembra da frase do Renato Aragão "aí vareia..."?
Essas coisas vão se infiltrando no subconsciente das pessoas e substituindo o que deveria ser o certo.
Se não podemos impedir as pessoas de falar e escrever errado, pelo menos podemos policiar a nós mesmos.
Há pouco tempo atrás, era comum os Magistrados recusarem petições onde os advogados houvessem cometido erros de grafia ou de concordância. Em seguida, escrever errado passou a constituir-se um "gimmick" (algo para efetivamente chamar à atenção) e hoje em dia aparecem processos com cada erro cabeludo ao extremo...
E muitos acham que a prova da OAB é muito difícil.
Ela não foi feita para ser difícil, mas para aferir se o "dé" (dé-vogado) tem as mínimas condições de exercer a profissão que procura abraçar.
Para alguns no entanto, é um verdadeiro pavor.