Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

1. Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Homem Sem Nome
homemsemnome

(usa Debian)

Enviado em 08/03/2017 - 09:04h

Convencionou-se afirmar, desde meados do século passado, que as marcas são "a religião da nossa época". Depois que uma pesquisa de neuroimagem mostrou que pensamentos religiosos e aqueles relacionados às marcas ativavam as mesmas áreas do cérebro, o tal clichê ganhou verniz científico. O que a ciência nos mostrou é que os fanboys não querem proteger somente a marca que eles tanto amam. Eles querem se proteger. Em 2013, o Journal of Consumer Psychology fez um experimento com 200 voluntários para entender esses laços tão fortes entre pessoas e marcas. O resultado mostrou que pessoas muito apegadas a uma determinada marca sofrem problemas de autoestima quando suas marcas favoritas recebem críticas ou são julgadas de forma negativa. Elas se sentem pessoalmente atacadas e são afetadas por isso. É como se apaixonar: você pira, pois seu cérebro é invadido por uma tsunami de neurotransmissores, conhecidos como dopamina. Os produtos podem ter exatamente o mesmo efeito em nós. Na verdade, quando analisamos o vício, descobrimos que as pessoas se viciam em produtos. Ficamos chapados de dopamina só de olhá-los ou tocá-los.

Você já ouviu falar da expressão Brand Lover? Pela novidade do termo pode ser que não, mas certamente você já os viu por aí em redes sociais ou até mesmo em blogs. Um brand lover, como a tradução já explica, é um amante de determinada marca, um cliente que gosta tanto de um produto ou empresa que resolve advogar a favor, gerando um tipo de propaganda espontânea.

Existem três tipos de brand lovers. O mais comum é aquele consumidor completamente fidelizado à marca e que faz propaganda boca a boca. Há também aquele consumidor que gasta muito dinheiro com sua marca preferida, mas que, além disso, é filiado à fan pages e fóruns de discussão envolvendo a empresa na internet. Por vezes presta até consultoria para outros consumidores na hora de decidirem qual a melhor opção. Já o terceiro tipo de brand lover, apesar de não ser o mais comum, é o que tem maior poder de mobilização. O chamado pró-ativo cria blogs ou comunidades de amor às empresas e é capaz de gerar mobilização nas redes sociais. Ele assume a postura de dono da marca, tendo um comportamento parecido com o de torcida de time de futebol, motivando rivalidade entre concorrentes e defendendo como pode sua preferida.

Existe também um tipo de contato de parceria entre cliente e loja que é chamado de outsourcing. "É um processo que ocorre lá fora com muita frequência e no Brasil está começando a acontecer", explica Alessandro Barbosa Lima, da E.Life. As empresas tentam identificar, através do monitoramento de redes sociais, os brand lovers de suas marcas ou produtos e, a partir daí, pensam em estratégias para inserir esse consumidor pró-ativo dentro de um processo de propaganda ou prestação de serviço.
___________________________________________________________________________________________

O presente tópico é uma compilação de alguns trechos das seguintes matérias:

https://www.fadergs.edu.br/noticia/educacao/fas-nao-fanaticos-pelas-marcas

http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Empresa/noticia/2012/09/o-poder-dos-fanaticos-por-marcas.h...

http://jogazera.com.br/ciencia-por-tras-dos-fanboys/


  


2. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Gabriel Henrique da Silva Ferreira
MrBlackWolf

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/03/2017 - 12:59h

Tá tentando invocar o Bilufe aqui pra defender a Canonical né? Tô vendo essa maldade aí. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk


3. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Gabriel
gabirugros

(usa Linux Mint)

Enviado em 09/03/2017 - 13:53h

Depois desse textão só tenho a dizer que Ubuntu é o melhor S.O do mundo !!!!!!!


4. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Guilherme
Ghost_Shell

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/03/2017 - 14:18h


Puttzzzz, isso explica muito alguns ataques de pelancas.

Keep it simple stupid!


5. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 09/03/2017 - 17:37h

Não ligo pra marca, ligo pra conjunto de itens que quero em determinado produto. Se este conjunto só tiver num iPhone ou num LG, por exemplo, vai ser uma dessas marcas.

Explorar a mente humana é golpe de marketing desde a 2ª Grande Guerra, ao menos historicamente falando. Joseph Goebbels (ministro da propaganda) foi uns dos homens mais próximos de Hitler porque este sabia que a mente é a 1ª ferramenta de dominação.

"Uma mentira contada várias vezes, torna-se verdade". Essa era uma das máximas de Goebbels e estudada nos cursos de qualidade de Propaganda e Makerting do mundo inteiro. Hoje, o contingente de mentalidades zumbis me assusta. E não entendo a formação mental dessa gente que fica numa fila aguardando pra comprar lançamentos. E com seu texto, que pra quem gosta de ler, foi um presente de lucidez sobre o assunto, passamos a entender um pouco mais nossa psique.

A formação começa na infância. Tem gente que cria e tem gente que deixa os outros criarem.

Ótimo texto, pra fugirmos um pouco do mundo Linux. :)


6. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Guilherme
Ghost_Shell

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/03/2017 - 17:46h

izaias escreveu:

Não ligo pra marca, ligo pra conjunto de itens que quero em determinado produto. Se este conjunto só tiver num iPhone ou num LG, por exemplo, vai ser uma dessas marcas.

Explorar a mente humana é golpe de marketing desde a 2ª Grande Guerra, ao menos historicamente falando. Joseph Goebbels (ministro da propaganda) foi uns dos homens mais próximos de Hitler porque este sabia que a mente é a 1ª ferramenta de dominação.

"Uma mentira contada várias vezes, torna-se verdade". Essa era uma das máximas de Goebbels e estudada nos cursos de qualidade de Propaganda e Makerting do mundo inteiro. Hoje, o contingente de mentalidades zumbis me assusta. E não entendo a formação mental dessa gente que fica numa fila aguardando pra comprar lançamentos. E com seu texto, que pra quem gosta de ler, foi um presente de lucidez sobre o assunto, passamos a entender um pouco mais nossa psique.

A formação começa na infância. Tem gente que cria e tem gente que deixa os outros criarem.

Ótimo texto, pra fugirmos um pouco do mundo Linux. :)


Apenas complementando o seu texto:



Keep it simple stupid!


7. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Homem Sem Nome
homemsemnome

(usa Debian)

Enviado em 09/03/2017 - 18:25h

izaias escreveu:


Sou eu quem devo te agradecer pelo seu parecer sobre o assunto. Embora a minha intenção tenha sido a de alfinetar certas pessoas aí, realmente abriu-se precedentes para um bom debate.

Muitas pessoas defendem com unhas e dentes o capitalismo em detrimento do comunismo/socialismo (e com razão, afinal), mas a real é que nós estamos rodeados de lobos famintos por poder. Eles usam diferentes meios para conquistá-lo, mas o objetivo final é o mesmo -- e para eles tanto faz se estão sendo capitalistas, comunistas, monarquistas, anarco-capitalistas, etc.

O mercado nos manipula através do inconsciente coletivo e das inerentes necessidades biológicas e afetivas da nossa espécie para ganhar poder. Pouco importa para eles o nosso bem estar e a nossa liberdade.

Novamente, obrigado pelo comentário. Hoje em dia é muito raro se ter debates sadio na internet. Acredite.


8. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Gabriel
gabirugros

(usa Linux Mint)

Enviado em 09/03/2017 - 18:42h

Acho que a melhor forma de combater "os porcos capitalistas"(brincadeira hehe, sou liberal), fanatismo é desenvolvendo senso critico nas pessoas... É claro que você pode também aproveitar essa brecha da sociedade e ganhar dinheiro com isso... "White hat ou Black hat eis a questão"


9. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 09/03/2017 - 19:08h

Quem assistiu o clássico "O Expresso da Meia Noite", deve lembrar. A prisão na Turquia tem a ala para deficientes mentais que assim ficaram de tanto apanhar. Numa cena estão todos andando em círculo e o ator principal, ainda com alguma centelha de lucidez, começa a andar ao contrário do sentido. Isso provocou revolta aos que iam no sentido PADRÃO.

É isso que a indústria, lideranças, elites, comércios, TVs... buscam. Um padrão. Quem enxerga que está como zumbi num determinado sentido, é livre de fato. Pequenas coisas ou padrões, o dominam. Mas também é um solitário e provocador de ódio. Ser acima do padrão custa caro para a indústria, custa saliva pras lideranças, custa mais investimentos em deixar tudo exatamente como está para as elites, comércios, TVs....

A começar por nós, que usamos nosso Linux ao invés do Windows.
O que provocamos por aí? Uma das coisas eu sei, gasto com fortunas em lob político, por conta de Bill Gates, para que Governos sejam obrigados a usar o "janelas". Ele fez muito disso e dizem nos meios empresariais, que ainda faz.

E a máxima: "Junte-se aos seus inimigos!", Bill, como grande mente, praticou ao se tornar patrocinador platinum da Linux Fundation.
O que vem por aí....


A mente livre vem de leitura. E se tem uma coisa que aprendi com Gates, foi quando ele disse num livro que lançou nos anos 90, quando estava construindo sua casa: "Meus filhos terão computadores, claro, mas antes terão livros."

Na época, sua biblioteca começou com 15.000 volumes.


10. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Guilherme
Ghost_Shell

(usa Arch Linux)

Enviado em 09/03/2017 - 19:27h

izaias escreveu:



E a máxima: "Junte-se aos seus inimigos!", Bill, como grande mente, praticou ao se tornar patrocinador platinum da Linux Fundation.
O que vem por aí....



Bom, Bill gates não dá ponto sem um nó. Ele sabe que não vai ter como ganhar dinheiro com sistemas para desktop e que vai ter que abrir o source do windows cedo ou tarde. Por que não o kernel linux? Windows-linux-edition? Já tenho até um slogan para ele:

Windows linux-edition a facilidade do windows e a segurança do linux kkkkkk.

Mas acho que o que ele está de olho mesmo é no mercado corporativo.



Keep it simple stupid!


11. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 09/03/2017 - 19:30h


Digito, logo existo!



12. Re: Fãs, não. Fanáticos pelas marcas!

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 09/03/2017 - 20:23h

izaias escreveu:

Não ligo pra marca, ligo pra conjunto de itens que quero em determinado produto. Se este conjunto só tiver num iPhone ou num LG, por exemplo, vai ser uma dessas marcas.

Explorar a mente humana é golpe de marketing desde a 2ª Grande Guerra, ao menos historicamente falando. Joseph Goebbels (ministro da propaganda) foi uns dos homens mais próximos de Hitler porque este sabia que a mente é a 1ª ferramenta de dominação.

"Uma mentira contada várias vezes, torna-se verdade". Essa era uma das máximas de Goebbels e estudada nos cursos de qualidade de Propaganda e Makerting do mundo inteiro. Hoje, o contingente de mentalidades zumbis me assusta. E não entendo a formação mental dessa gente que fica numa fila aguardando pra comprar lançamentos. E com seu texto, que pra quem gosta de ler, foi um presente de lucidez sobre o assunto, passamos a entender um pouco mais nossa psique.

A formação começa na infância. Tem gente que cria e tem gente que deixa os outros criarem.

Ótimo texto, pra fugirmos um pouco do mundo Linux. :)


Boa analise. :)

Um exemplo poderia ser a coca cola e seu jogo de Makerting e Propaganda na TV.

https://pt.slideshare.net/josirsch/bebendo-emoes-cocacola-e-a-psicologia-do-consumidor 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Coca-Cola_vs._Dolly 












01 02



Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts