Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/01/2011 - 19:12h
Nem sempre a lei "é falha". Não é bem assim.
A instrução (o "enchimento") dos processos é o que realmente influi na decisão dos Magistrados.
Desde que os argumentos apresentados sejam legais e tenham um relato digno de crédito, o Magistrado os acatará - por vezes a contragosto (se dependesse DELE - o Magistrado - algumas sentenças certamente seriam bem diferentes).
Mas sua função não é a de agir segundo sua própria percepção.
Conheço muitos casos, os quais entretanto não posso comentar, especialmente num forum de visão tão ampla quanto o VOL.
Estou falando em "enchimento" de processos e isso pode dar idéia de um volume muito grande de documentos. Também nem sempre é assim.
Nos casos que envolvem B.O. a sua redação perfeita é fundamental para o futuro das coisas, que podem ter um trâmite muito rápido.
Na maioria da vezes a parte acusadora leva grande vantagem sobre a outra, pois geralmente teve tempo de premeditar, de escolher os caminhos, de contratar um "advogado esperto", de constituir provas, enfim, de instruir os processos a seu favor.
Enquanto isso, a parte ré é pega de surpresa, não acredita no que está acontecendo, não tem dinheiro suficiente para contratar outro "advogado esperto". Infelizmente esses advogados são um tanto raros, e o que mais se encontra à primeira mão é o "advogado-genérico" e - pior - o advogado moroso, que perde prazos, audiências, e deixa o cliente em palpos de aranha...
Um "advogado esperto" é aquele que tem conhecimento de causa e um raciocínio rápido.
Alguns desses são difíceis de serem contratados.
E por incrível que pareça, recorrer IMEDIATAMENTE à Justiça Gratuita pode ser a melhor solução.
Qualquer demanda na Justiça exige que se gaste bastante dinheiro.
Esse caso formou um rolo de arame farpado:
Vai ter o seu aspecto criminal, e o de família, sendo que o primeiro poderá afetar em muito o segundo. E se houver um advogado esperto trabalhando do lado DELE, saberá dar cada um dos botes no momento certo.
(*) Eu talvez devesse dizer "advogado expert", mas acho que não teria o mesmo sentido.
O "esperto" é um expert que usa realmente seus conhecimentos de expert porém com muito mais agilidade.
E se porventura me dirigir a algum amigo ou profissional do Direito como "esperto", podem ter certeza de que se trata de um elogio, de um reconhecimento sincero à sua capacidade ímpar como profissional.