removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 14/01/2017 - 12:20h
Hiboµ escreveu:
Você vê, é engraçado. Eu jurava que eles iriam usar algum argumento que fosse similar ao paralelo que fizeram à energia elétrica, de que o excesso de banda gerado era demais para os dispositivos receptores ou coisa do tipo, O fato de associar a Internet à Luz, a energia é algo, pelo menos pra mim que venho lá da primeira geração da Internet, sem sentido, mesmo a Internet dependendo da energia, são "consumos" diferentes.
Mas é "muito blá se fala" por parte deles, percebe-se a necessidade de torcer-nos como roupa molhada pra extorquir tudo que conseguem de dinheiro.
E veja só, não há franquia na conta de luz, por que devia ter para Internet? O único objetivo é tirar mais dinheiro de quem já paga por um serviço caro e ruim.
Partilho desta idéia com você. Só vejo que parece ser um momento de disputa, não só no Brasil parece que vem ocorrendo esse mapeamento por cima da Internet como objeto de controle governamental. Irônico é o fato do seu criador(Tim-Berners-Lee) ter estruturado-a visando liberdade, em seu cerne. No CERN creio eu, xD.
Há teorias por trás, como o controle governamental, eu também não duvido disso. Mas o que a franquia ajudaria o governo? Bem, teríamos pouquíssimo tempo de resposta na internet, redes sociais não teriam tantas manifestações, canais no YouTube não teriam tanta influência. Então, acho que essa teoria é válida sim.
Outra teoria é o controle por parte das teles. TV a cabo já não tem muita utilidade após a chegada de serviços de streaming, como o Netflix e Youtube. A franquia impossibilita de usarmos esses serviços, e esse seria o jogo sujo aplicado pelas teles.
Pois então, e as alternativas? tudo bem que são todas custosas, mas isso era talvez o ponto mais importante que tinha por objetivo levantar, as alternativas. Quero dizer, há algum tempo ouvi coisas como Internet via procotolo Netsukuku(que seria uma espécie de Internet retransmitida baseada no P2P) claro que este exemplo é utópico e provavelmente não é dos melhores, mas pra que entenda meu ponto: Quais os outros meios, legais ou não (ainda que só em teoria) de usar Internet em nosso país?
Não pode haver um sentar e chorar, não como opção singular-definitiva.
Bem, nesse cenário poderia surgir provedores de "internet clandestina", onde você paga barato e navega sem franquia. Algo semelhante com a pirataria, onde o original custa um rim e o pirata é acessível e justo (em relação ao valor). A qualidade do serviço não seria boa, mas o seu uso já demonstraria a insatisfação dos consumidores sobre os produtos das teles.
Não tenho conhecimento sobre esse protocolo, mas nesse cenário novos meios de obter uma internet justa podem surgir.
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