meinhardt_jgbr
(usa Debian)
Enviado em 26/10/2011 - 10:57h
Portáteis e não somente os Notebooks (NoBos), são animais complicados, porque quem os projeta e fabrica obrigatoriamente tem que fazer ginastica para acomodar todos os componentes em espaço muito exíguo. Isto vai obrigar ao uso de gatilhos e adaptações que nem sempre permitem o melhor uso destes componentes ou provocam instabilidades.
Por estas e por outras, quando se consegue alguma distro com desempenho bom ou até diria excelente e de quebra ainda tudo funciona bem, não se deve ficar futricando. A futricação deve continuar, quando houverem itens críticos do seu hardware que não estão funcionando. Agora bem, tratando-se de versões muito próximas de uma mesma distro, principalmente quando uma delas que seria a que funciona melhor ainda é aquela com longo período de suporte (LTS), não convém ficar mexendo muito. Isto tudo é muito fácil de dizer, mas difícil de fazer pois usuário Linux normalmente é futricador e curioso, não resistido à tentação das novas versões.
No caso do meu NoBo, resolvi o problema, mantendo uma distro com indiscutível estabilidade e longo período de suporte como distro "ancora" e mantenho outras duas partições para testar novas distros, isto tudo além daquela partição onde mesmo sem uso está um XP instalado (just in case).
Em time que está ganhando não se mexe. Deixe esta versão que funciona bem instalada sem fazer a atualização problemática e guarde espaço (partição livre) para brincar com outras distros ou versões atualizadas em teste. Sempre é bom lembrar que pelo menos durante os últimos anos, nem todas as atualizações das versões de Ubuntu foram isentas de problemas, sendo mais pratico e conveniente partir para uma instalação limpa em vez de atualizar. Isto ocorre não apenas com o Ubuntu.