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(usa XUbuntu)
Enviado em 15/11/2020 - 19:58h
OK, problema resolvido. Tanto Manjaro, Xubuntu ("nomodeset") e Fedora 33 funcionaram perfeitamente.
Relato completo abaixo.
ME DÁ IBAGENS CORONEL DAPENA
https://imgur.com/gallery/yoEeHWN
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Manjaro 20.04 Xfce funcionou de primeira.
- só consegui conectar a Wifi configurando conexões manualmente... talvez seja simplesmente o caso de ele dar boot com dispositivos Wifi e Bluetooth desligados (deve ser coisa da Bios Lenovo...) Quando aperto F7 no teclado, eu consigo desativar e ativar as conexões normalmente, e aí as conexões de Wifi aparecem.
- detectou meus sensores de temperatura normalmente (digitar Sensors no terminal) Inclusive já veio com o maior número de Plugins de painel-Xfce4 já instalados de fábrica, incluindo os sensores. Bem útil pra ficar de olho na hora de jogar, pra evitar alguma sobrecarga.
- um diferencial que o Manjaro teve em relação aos outros é o fato de mostrar até as voltagens do CPU no comando "Sensors", isso pode ser bem útil se você estiver monitorando em jogos ou overclock.
- mais um diferencial do Manjaro em relação aos outros: o touchpad já veio com a opção Tap To Click desativada. Embora eu ache que o Xubuntu esteja com um driver melhor pois quando eu vou clicar o cursor não se mexe, como acontece no Manjaro. De qualquer forma, o touchpad nesses Lenovo é bem vagabundo, decepcionante mesmo. É a única coisa que mata nesse laptop, o touchpad vagabundo. Imagina jogar jogos no Windows 10 tipo shooters sem conseguir desativar o Tap To Click, deve ser um inferno, impraticável. Até no Cities Skylines que é um jogo devagar estava causando problemas.
- outro detalhe que achei legal no Manjaro é que ele me deixa GRAVAR dados na mídia de Boot USB enquanto está Live, ele não marca o USB como somente leitura como o Xubuntu faz, eu achava que toda distro era assim
- único ponto negativo do Manjaro é que não consegui achar como desativar as transparências de fundo de janelas, não gosto. E aí vem um detalhe que só a experiência ensinou: eu até poderia desativar o Compositing, OK, mas isso faz com que jogos de tela cheia parem de funcionar corretamente, e o Wine fica com problemas com Compositing desligado, então por enquanto é uma necessidade.
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Fedora 33 também funcionou de primeira, tudo certo.
- Detectou wifi, sensores, tudo certo.
Nem cheguei a usar, apenas testei o browser por alguns minutos, esperei um tempo pra ver se não sobreaquecia. Tudo parece estar OK. Não sou familiarizado com essa distro. Vem com uma porrada de temas pra escolher mas eles configuram justo o mais feio todo cinza claro por padrão.
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Xubuntu 20.04 inicialmente não funcionou (infelizmente a Screenshot que fiz da tela não mostra o problema, na foto a tela aparece como se estivesse tudo bem...) mas eu fiz uma segunda tentativa desta vez apertando B para editar as configurações de Boot e acrescentei a palavra "nomodeset", fazendo isso funcionou 100%.
- detectou Wifi OK, apesar de ser necessário eu apertar F7 para que os dispositivos de rede fossem ligados
- sensores OK, touchpad OK, teclado, tudo certo...
- Uma curiosidade sobre sensores no Xubuntu é que depois de um tempo que eu estava usando ele passou a mostrar menos opções de sensores, tipo um deles foi "perdido". Fico pensando porque isso pode ter acontecido. No Manjaro isso não aconteceu.
- um diferencial que o Xubuntu tem à frente dos outros é já vir com atalhos configurados como por exemplo aperte Windows+E para abrir Editor de Texto, Win+T para terminal, Win+F para File Manager, Win+1 para Parole Media Player, é bem útil... Nesse quesito, o Ubuntu pra mim é o número 1 quando se trata de pensar nos mínimos detalhes pra garantir uma experiência de uso acima da média para os usuários. Houve ocasiões no passado em que eu testei outras distros antes de decidir ficar no Xubuntu (2016) e isso foi uma coisa que me impressionou com o passar do tempo, a maioria dos pacotes essenciais que você precisa para usar outras aplicações já vem instalados de fábrica. Isso tudo demonstra que o Xubuntu parece ser desenvolvido por pessoas que se importam e que realmente usam sua própria distro no dia-a-dia. Sem frescuras, sem barreiras. Essa é a minha impressão do Xubuntu após usar por 4 anos em Live Session, sem qualquer tipo de lentidão ou engasgo.
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Por enquanto, vou ficar com o Manjaro pois essa opção de poder gravar dados na mídia USB de Boot pode se mostrar útil no futuro. Vou usar por alguns meses pra poder ter uma opinião mais bem definida sobre a distro. (ops, acabei de me lembrar que sou mais acostumado a usar o Apt-Get para instalar coisas... vamos ver como vai ser...)
Também foi interessante perceber que todas as 3 distros me mostraram tamanhos de disco diferentes para o RAMdisk usado na Live Session. Xubuntu foi o menor, com 2,8 GB (tenho 8 GB físicos). Manjaro me deu 3,9 GB de disco pra usar (de 8 GB físico) e o Fedora não lembro quanto foi, acho que 3,0 GB ou algo assim.
Fui instalar o Wine pra testar no Xubuntu e percebi que o RAMdisk da Live Session já não dá mais conta, aumentou muito de tamanho em relação à versão 2.21-staging que eu venho utilizando desde 2018. Vou ver se consigo instalar uma versão do Wine mais antiga, a 4.0.4 pra ver se consome menos tamanho.
Todas as distros fizeram boot usando cerca de 550 MB de RAM, não mais que 600MB (Manjaro usou mais, esqueci de fazer print antes de abrir Firefox)
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Sobre o Ryzen 5 3500U no Linux, em nenhum momento ele ultrapassou 45 de temperatura. Essas CPU Ryzen me parecem ser muito mais inteligentes na hora de saber quanto abaixar clock quando não estão em uso. No core2duo que eu tinha, esse era um problema constante, usava no máximo clock pra qualquer tarefa, até mesmo pra navegar arquivos de texto por exemplo, scroll em sites, etc. Sobreaquecia muito.