Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 12/02/2013 - 09:12h
O primeiro caso de material recondicionado ("refurbished") de que tive notícia, foram os primeiros monitores Samsung que chegaram ao Brasil.
Os primeiros lotes - e durante muito tempo - eram recondicionados e mesmo assim aquela marca conseguiu colocar-se como um padrão de qualidade aliada a um bom preço.
Comparados aos monitores de primeira linha da Sony, por exemplo, a diferença de preço era enorme.
Depois, ao que eu me lembre, começou a acontecer com impressoras matriciais.
Nesse processo, existem empresas especializadas no assunto, mas também é comum vermos empresas como a Xerox, a Epson, a HP etc. praticarem o recondicionamento de seus produtos e a fornecê-los com o título de "refurbished" a um preço diferenciado.
Em geral as carcaças são novas, o que ajuda a dar a impressão de que se trata de material de primeira linha.
Todavia, a intenção dessas empresas recondicionadoras não é a de enganar o consumidor, mas sim de fornecer o mesmo produto que saiu de fábrica em condições de funcionamento "como se fosse novo" porém com a clara indicação de que foi reformado e testado, geralmente com a mesma garantia de um produto "zero" - ou metade dela.
Mas como foi dito pelo colega, é muito fácil alguém remover a etiqueta externa e revender como "brand new" ("novinho de fábrica", "zero quilômetro").
Internamente há evidências documentadas do processo de recondicionamento, que no entanto não ficam evidentes ao comprador, mas apenas ao pessoal técnico, que somente terá acesso "às entranhas do bicho" no dia em que o aparelho for levado para manutenção.