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(usa Nenhuma)
Enviado em 24/03/2015 - 19:11h
Se você não quer abrir mão do amplo repositório do Debian e seus derivados, é melhor continuar nesta distribuição. As outras distros como Fedora e OpenSuSe, Arch, possui um bom número de pacotes em seus repositórios, mas não chega a bater de frente com os repos do Debian. Porém, o grande número de pacotes dos repositórios do Debian é consequência de uma política de criação/manutenção de pacotes criada pelos seus desenvolvedores. Por exemplo: a equipe do Debian costuma dividir um mesmo programa em diversos pacotes;
-dev e
lib,
-server,
-client e alguns até como
-bin, além de existir N versões de um mesmo pacote no mesmo repositório. Isso explica a grande quantidade de pacotes existentes em seus repositórios. Já a equipe do Fedora e OpenSuSe fazem uma divisão de pacotes parecida, mas com nomes diferentes (*-devel para as libs de desenvolvimento). O motivo dessas divisões é economizar espaço em disco e para oferecer ao usuário só o que ele precisa (usuários finais não precisam de bibliotecas de desenvolvimento).
Distribuições como o Arch e Slackware não fazem essa divisão, por isso - consequentemente - existe menos pacotes em seus repositórios comparado com os repositórios do Debian e seus derivados.
Até existe ferramentas para converter
.deb em
.rpm (Fedora/OpenSuSe) e em
.tgz (Slackware), mas não é recomendado. O recomendado é usar o formato de pacotes da distribuição usada.
Em casos onde não há um pacote para a sua distribuição (como é o caso do Java que só oferece instaladores em
.rpm), o recomendado é utilizar sempre o
.tar.gz ou
.tar.bz2 que é disponibilizado pelo fornecedor. Quando não há um .tar.gz ou .tar.bz2, aí sim você recorre à conversão de pacotes. Se quiser saber mais sobre esses conversores, pesquise pela ferramenta
alien, que é um conversor de pacotes.