Mastruz
(usa Manjaro Linux)
Enviado em 19/04/2018 - 21:22h
Vou dar vários motivos:
1. Baixo número de usuários.
Quem é que vai querer produzir games pra um SO que poucos usuários usam?
2. Quando quantidade não quer dizer qualidade.
O número enorme de formatos de arquivos, de empacotamento e de gerenciador de pacotes também ajuda a dificultar as empresas de criarem software pra plataforma, exemplos: apt, deb, rpm, dpkg, pacman, yum, portage, dnf, emerge... Esse é um daqueles casos que a diversidade pode ser negativa.
3. Preconceito.
Ainda há um estigma negativo por trás do nome Linux. Quem escuta, pensa que é um sistema difícil, onde tudo é uma tela preta (terminal), onde se digita comandos maléficos ao estilo hacker pão-com-ovo, onde tudo é compilação e onde as pessoas procuram por dificuldades à fim de se autoprovarem capacitadas pra usar. E muitos usuários, principalmente os antigos alimentam esse estigma de que Linux tem que ser difícil mesmo, que não é pra "qualquer um", que negócio é se auto-desafiar o tempo todo, compilar tudo na unha e só usar o terminal. Infelizmente estão pagando pelo que propagam.
Falta de propaganda.
Mais um problema por não ter uma empresa ou alguém de renome por trás de tudo. Pode até existir pessoas famosas por detrás do Linux, mas elas não tem a mesma força de um empreendedor no quesito: fazer propaganda para o produto. Principalmente a nível de desktop.
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Às vezes os loucos tem a razão, mas os sãos não conseguem perceber.