removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 13/11/2023 - 06:47h
Bem curioso esse seu relato, é raro eu ter hardware de ponta e todas as distros de Linux usando Gnome ou KDE funcionam lisinhas nas máquinas, até nos telecentros que eu administro. Essa máquina que estou usando agora é um notebook desmembrado com um i3 de terceira geração alternadamente com Arch e Debian (e agora o Fedora) em discos diferentes e, depois de uma configuração básica (e mesmo sem ela...), roda sem problemas a não ser o KDE que fica de "kde-zagem" de vez em quando, fechando o painel quando se faz alguma edição no mesmo, como adicionar widgets. O boot nessa máquina com disco comum gira em torno de 30 segundos e em um ssd cerca de 16 segundos. O Gnome foi feito para ser simples e direto mas confesso que usá-lo do jeito que ele vem, peladão, pra mim não dá, venho do mundo MacOS e lá os recursos do sistema são muito bons e sempre que dá tento reproduzir no Gnome a mesma experiência de uso que eu tenho lá. Tanto é que alguns colegas e clientes também usuários de Apple só se identificam com o Linux se a interface dele e a funcionalidade for parecida com a do MacOS.
Tudo isso é questão de gosto e de experiência de uso. Vi os posts do clodoaldops, fiz um "timeshift" da instalação do Fedora e coloquei o Cinnamon pra ver como está nos dias de hoje. Sinceramente tirei 15 minutos depois, hehehe... Digo "nos dias de hoje" pois quando eu era da Prefeitura eu gerenciava um projeto de 32 centros de informática comunitários com o Ubuntu instalado, domínio LDAP e com o Cinnamon como D.E. alterado para parecer com o Windows pensando nos usuários. Funcionava às mil maravilhas, ninguém chiava mas ainda prefiro o Gnome para coisas minhas mas dou o maior apoio ao uso de outros D.E. e eu reforço muito isso nos meus vídeos.
Delusion escreveu:
honestamente; admiro fedora por ser um sistema puro e funcional, simples até, apesar da lerdeza do dnf. Mas acho que a filosofia do fedora seria melhor definida como "use hardware de ponta ou caia fora! We are the champions! No time for losers, kkk".
pra mim o gnomeshell não serve justamente por isso; ter de instalar extensões pra coisas muito básicas. Se não bastasse, as extensões nem sempre são compatíveis de uma versão para outra. Já testei o gnome várias vezes em épocas diferentes e sempre tenho a impressão de estar como o coyote do desenho papa-léguas.
Já o kdeplasma eu sinceramente tentei usá-lo sem decepção, mas é imprevisível também, mesmo no debian stable tive problema mais de uma vez.
A questão dos aplicativos funcionarem no debian e não no fedora nem é culpa da distro e sim da versão do próprio pacote. Se desgraça fosse pouca, maioria dos softwares que eu uso estão migrando do GTK para o QT, ficando uma salada louca em qualquer DE que eu decida usar. Nesse meio tempo, em distros com atualizações frenéticas tipo fedora ou Arch, eles ficam sem condições de uso, digo, com desempenho pífio.
Linux também é escola de autoconhecimento; eu me conheço muito mais agora, pois tenho consciência das minhas chatices, xd.
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