pinduvoz
(usa Debian)
Enviado em 16/02/2019 - 00:49h
Pelo que conheço dos sistemas de arquivos das distros que utilizei, a maioria das aplicações, ou aplicativos, vão mesmo para as pastas do sistema (as que você chamou de "root").
A pasta campeã de uso para programas é a "/usr", que deve ser acessível a qualquer usuário logado para "execução" do que está lá (aplicativos e suas bibliotecas, obviamente).
Todos os lançadores de aplicativos, por exemplo, ficam em "/usr/share/applications"; já os binários ficam em "/usr/bin" e as bibliotecas em "usr/lib".
Há um certo padrão para a árvore de arquivos do Linux, mas ele não é muito rígido (as diversas distros não são padronizadas, como você deve saber). E quanto aos novos tipos de aplicativos instaláveis, como flatpaks, eles vão ficar na pasta do usuário ou não, dependendo de como foi criado o respectivo instalador. Se o aplicativo "sair" da pasta do usuário para alguma pasta do sistema, vai precisar da senha do root ou de sudo para ser instalado, obviamente.
Como você disse que só um usuário usa sua máquina (você mesmo), acho que não precisa se preocupar com tudo isso.
E quanto ao espaço em disco, os novos formatos de instalação são muito "gulosos" para o meu gosto. Eles repetem bibliotecas, como no Windows, e por isso rodam nas suas próprias pastas, sem precisar das pastas do sistema.
Mas, ainda assim, o Linux vai ser mais econômico em matéria de espaço do que o Windows, não havendo muito motivo para preocupação em face do tamanho atual dos HDs. Somente para os que usam os SSD de 100 GB, que hoje são baratos e bem rápidos, podem vir a ocorrer problemas de espaço, isso se eles abusarem destes novos formatos de programas.
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