
Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 13/04/2008 - 20:57h
O Linux emprega uma técnica denominada "commitment" que nada mais é que utilizar-se de um "loop" para tratar todos os dados adjacentes quase que de uma só vez e sempre que possível colocá-los em uma localização contínua do HD.
Entretanto, é possível que em algum momento haja ainda alguma fragmentação, mas nada igual ao processo verificado no Windows.
No entanto, a "intenção" do Windows não é de todo má.
O que ele faz é gravar imediatamente, no primeiro lugar vago que encontrar, as informações que estão sendo processadas. Isso agiliza no momento da gravação, mas cria problemas:
1- Para se "lembrar" onde gravou as informações, ele tem de manter uma tabela com todas essas entradas. Processar essas tabelas requer tempo de processamento e muito deslocamento das cabeças do HD.
2- A fragmentação resultante requer maior utilização do disco, tanto sob o ponto de vista mecânico quanto elétrico, e mais ciclos de processamento.
Esses ciclos não são percebidos por nós, mas o equipamento passa a trabalhar quase que sobrecarregado nos momentos em que tenha de acessar esses dados espalhados pelo HD afora.