Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 03/03/2009 - 23:08h
Sou defensor da idéia de que se deva usar ambas as formas, entregando ao usuário algo pronto MAS QUE NÃO ATRAPALHE O SEU APRENDIZADO.
Esse negócio de querer usar QUALQUER COISA QUE SEJA sem entender o mínimo necessário é coisa de preguiçosos (segundo as opiniões dos colegas de fora do Brasil).
Eu não usaria palavras tão fortes, mas entendo o que eles querem dizer, e até concordo.
Eu não diria "preguiçosos", mas "acomodados", embora cada um de nós goste de uma certa comodidade.
Comodidade é uma coisa boa.
Quanto às manpages, isso aí é uma "briga de cachorro grande". A coisa é muito extensa e exige MUITO trabalho para a tradução.
Aí, devido ao tamanho, sou de opinião que se use uma só linguagem: OU Português universal OU Inglês.
Enquanto isso não fica pronto, podemos perfeitamente usar dos sábios ensinamentos do Guia Foca Linux e ir aprendendo "por fora".
Cada um pode ir imprimindo seus próprios manuais e ir aprendendo com eles offline.
O Guia Foca é muito mais que uma simples tradução.
Qualquer um que se prontifique a aprender, encontrará ali uma excelente fonte. Então tudo dependerá unicamente da dedicação individual.
E por que entregar algo já pronto? Para que o usuário não perca tempo com certos detalhes e devido à sua momentânea ignorância, não venha a execrar o Linux dizendo que "não presta", que "é difícil", etc., etc. e que não fique reformatando inutilmente o HD se o mouse não funcionar adequadamente ou se a resolução da tela foi alterada, etc., etc.
Mas que possa ir aprendendo gradativamente e ter a consciência de que, para qualquer outra distro, terá de ter os conhecimentos mínimos que qualquer usuário Linux tem de ter (assim como todo usuário Windows deveria saber o que realmente está acontecendo por trás daquelas mensagens misteriosas)...
Minha preocupação com os aliases é com referência ao tempo necessário para carregar as tabelas, mas parece que isso atualmente não é tão relevante assim.
Isso tudo que tenho dito é minha opinião pessoal, e nada tem de mandatório. Claro que se pode fazer diferente, e isso irá depender da orientação norteada pelos comentários e principalmente do bom senso.
O que se segue não é um conselho, mas uma espécie de profecia (com base em dados históricos):
Preparem-se para receber com galhardia as críticas destrutivas e de caráter gratuito que o projeto receberá depois de pronto. Sempre haverá aqueles que não participarão em nada, mas que cobrarão resultados póstumos.
aconteceu com o Kurumin, e certamente acontecerá com qualquer distro nacional, nacionalista ou nacionalizada.
O brasileiro já está assumindo para as coisas do Patropi uma posição de baixa estima, como se fosse o cocô-do-cavalo-do-bandido-de-filme-mexicano-em-preto-e-branco.
O que eu desejo a você é perseverança, valentia, e finalmente, sucesso!!!
Boa sorte a todos!