O que é mais difícil

13. Re: O que é mais difícil

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 31/10/2010 - 21:15h

Com o advento das GUIS não basta apenas programar o algoritmo. É necessário todo um trabalho de designer, e nem todo programador é designer, assim como nem todo engenheiro tem dons de arquiteto.
Hoje em dia até mesmo para fazer um "simples" website precisamos de quem tome conta de diversas etapas.
Claro que uma só pessoa pode fazer tudo, porém quando a responsabilidade aumenta, temos de ter preocupações específicas com o design, o código, a navegabilidade, a compatibilidade com os padrões, o fontset, a segurança, o SEO...
Diz o velho ditado que "o músico dos sete instrumentos não toca nenhum deles com perfeição".
Portanto, não é suficiente conhecer as tags do HTML, as nuances do CSS, os macetes do PHP, os comandos do Flash, decorar meia dúzia de Javascripts. Tem de saber colocar essas coisas juntas PORÉM de forma que uma não prejudique a outra.
Mas é importante ao programador ter uma noção de tudo que o seu programa irá necessitar, porque o código-fonte - no frigir dos ovos - acaba sendo um mero detalhe.


  


14. primeira vez..

irado furioso com tudo
irado

(usa XUbuntu)

Enviado em 31/10/2010 - 21:16h

acho que é a primeira vez que vejo o teixeira equivocado por desconhecimento de causa (risos).

O Cobol NÃO está defunto nem em vias (embora ouça isso desde meus 15 anos, 50 anos atrás). Embora não seja visível - para os usuários o front-end é gráfico e êle (usuário) não sabe o que roda atrás. Mas (com conhecimento de causa): TODOS os bancos e instituições financeiras usam Cobol em mainframes para suas operações REALMENTE importantes. As grandes lojas MUNDIALMENTE usam Cobol em mainframes. A começar pela nossa brasileiríssima Casas Bahia (há um video no youtube a respeito). Existem escolas de Cobol/Mainframe e o custo é ALTO (base de 2k5 para 60~80horas) e existe demanda (confira no apinfo).

BTW.. êste ano COM CERTEZA vou reciclar meu Cobol Mainframe e tentar me reintroduzir no mercado (comecei em '81, Cobol Mainframe com planilha, aquela uma de 81 colunas, Ansi-75 risos).


15. Re: O que é mais difícil

Sergio Teixeira - Linux User # 499126
Teixeira

(usa Linux Mint)

Enviado em 31/10/2010 - 21:41h

Mas, Irado, note que eu usei aspas e disse que são "meio-falecidas" porque se colocaram fora do alcance popular.
Sei perfeitamente que o Cobol ainda existe (fui programador Cobol) e que ainda é usado com êxito em mainframes.
Mas isso de deve ao fato de que as corporações não pretendem fazer enormes investimentos para simplesmente usar uma outra plataforma apenas por causa de uma linguagem de programação tida como "ultrapassada" (olhe as aspas).

O Cobol vem sofrendo algumas adaptações para que possa ser o mais "moderno" quanto possível, e já faz uso de uma GUI, coisa que não existia no passado.
Apenas não vale mais a pena iniciar um sistema baseado em COBOL a partir da compra e implantação de mainframes e terminais a partir da estaca zero.
O Cobol serve principalmente para dar sobrevida ao equipamento e aos sistemas já existentes e consagrados pelo uso.
Em momento nenhum desejei afirma que o Cobol tenha morrido ou que qualquer das outras linguagens tenha realmente morrido.
Por isso são "meio-falecidas".
Existe uma mineradora multinacional instalada no Brasil e cujas vendas são baseadas nos estoques locais. Suponhamos que o cliente estrangeiro queira uma determinada tonelagam de um minério X. O sistema pesquisa os estoques disponíveis em todo o território brasileiro, detecta onde tem a quantidade desejada, e aponta para ali toda a logística e a parte de faturamento. O mminério é então encaminhado para o porto mais próximo (determinado pelo sistema). Mas não é tão simples assim. A contabilidade é feita em Português em Reais (segundo um plano de contas aceito pela legislação brasileira) e em Dólares Americanos (segundo um plano de contas aceito pela legislação estadunidense). Isso é só uma idéia do que o sistema faz.
Imagine o custo de migração de um sistema assim, que roda há muitos anos redondinho, "apenas" para se livrar do Cobol: Não teria cabimento algum!

Quem desejar continuar programando em Fox Pro, que o faça. Não há impedimentos.
E para os Clippeiros, sempre existe o Harbour e o XHarbour que permitem usar programas feitos originalmente para CA-Clipper com uma interface gráfica, seja no Windows ou no Linux, bastando pequenas modificações.


16. Re: O que é mais difícil

fabricio erdmann
fabricio.er

(usa Debian)

Enviado em 31/10/2010 - 21:48h

pelo que vi nos anos 90 falaram que c iria morrer e java iria dominar. 20 anos depois c continha firme e forte

parece que matar uma linguagem é algo realmente difícil.


17. Re: O que é mais difícil

Perfil removido
removido

(usa Nenhuma)

Enviado em 31/10/2010 - 21:49h

Não esqueçamos do Fortran, que mesmo tendo caido no esquecimento da massa é uma linguagem realmente poderosa desde a epoca do Cobol e do TK85, TK300 e afins.



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