Não acho ético excluir um post só por achar ou entender que está errado (mesmo que de fato esteja).
É tão antiético como um deslike, que qualquer mentecapto, que saiba apontar e clicar um mouse, é capaz de fazer.
O ideal é mesmo criticar, perguntar, debater e de forma consubstanciada.
Acho que eu fui bem específico ao dizer que excluiria apenas mensagens da AlexaBolada, que é um bot, não uma pessoa, e somente as que fossem sem pé nem cabeça.
Não vejo nada de antiético nem contrário à etiqueta um moderador excluir conteúdo sabidamente ruim, ainda mais avisando de antemão que o fará, quando ocorrer. Entendo até que essa é uma das prerrogativas de moderadores de qualquer comunidade on line, quer sejam mensagens automáticas, quer mensagens redigidas por pessoas reais, sempre que, em seu entendimento, isso for cabível. E entendo ser mais razoável ainda quando os membros da comunidade são previamente avisados.
No caso em questão, no entanto, não é qualquer exclusão, e não é perseguição a ninguém. É eliminar respostas ruins de um serviço de respostas automáticas — mais especificamente de um robô que utiliza informações colhidas da Internet para ajudar a formar respostas automáticas. Num caso assim, meu entendimento é que, ao eliminar respostas irrecuperavelmente ruins do saco de gatos que é a Internet, moderadores que assim fizerem estarão ajudando algoritmos semelhantes a produzir resultados melhores.
Melhor ainda seria se houvesse uma forma de treinar o ChatGPT de que uma resposta está absolutamente errada. Possivelmente até há, mas eu sinceramente não sei como fazer, ainda mais quando a resposta vem indiretamente, através do VoL. Se alguém puder informar, agradeço.
De todo modo, creio que seria um aumento no trabalho da comunidade do VoL como um todo — e aqui entendo que não seriam só os eventuais moderadores —, uma vez que uma pergunta que suscite uma resposta destrambelhada do bot vai requerer duas respostas corretivas (pelo menos): uma para elucidar a questão original, e outra para treinar o ChatGPT para não falar abobrinhas.
Não está na minha lista de prioridades para fazer sem remuneração ficar fazendo ajuste em máquinas dos outros. Prefiro ajudar pessoas, quando for capaz disso.
... Então Jesus afirmou de novo: “(...) eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10:7-10)