paulo1205
(usa Ubuntu)
Enviado em 29/08/2018 - 14:49h
SamL escreveu:
Eu até entendo o limite Paulo, mas acontece que isso incomoda muito, tipo, se deixar livre pra usar qualquer meio para resolver a questão seria muito mais prático.
Sem querer estender demais a discussão, não entendo que praticidade tenha necessariamente a ver com o assunto. Mesmo que tivesse, um aluno pode considerar “mais prático” usar uma solução que ele eventualmente já conheça, e, com isso, deixar de aprender algo que pode ser melhor do que aquilo que ele já está acostumado a fazer, e que pode deixar sua vida realmente mais prática se ele gastar um tempinho para aprender e raciocinar.
Fora que, num trocadilho involuntário, a prática de programação é que nos ajuda a ser programadores melhores, explorando as fronteiras do conhecimento, não uma programação “prática”, sujeita aos vícios de sempre.
Ademais, volta e meia aparecem situações em que as limitações são reais, em vez de apenas condicionadas por um enunciado. Quem programa microcontroladores, por exemplo, tem muito pouca memória disponível para se dar ao luxo de usar
arrays ou
strings (e outros recursos que, nos nossos PCs, são comparativamente “baratos”, como funções recursivas, muitos dados locais, argumentos de funções, estruturas etc.) em situações que eles poderiam ser evitados.
Nesse dia ai da questão de inverter um número inteiro que te falei, no dia em que sai da prova, cheguei em casa e tratei logo de encontrar uma solução. Como não conhecia a solução "pronta" do professor, eu acabei fazendo uma própria e que funcionava perfeitamente pra qualquer inteiro, só que levava algumas linhas a mais que o jeito do meu professor. Resultado, chegou o fim do semestre fiquei de recuperação mas ai o professor tratou de mandar de novo a mesma questão e ainda me perguntou se eu ia conseguir fazer (lembrando do inicio do semestre), eu disse que sim e fui lá fiz a questão e passei com 8 só por ter feito ela de modo diferente. Ah e quando chegou no semestre seguinte, eu vi o professor deixar de usar aquele jeito dele com a função log() da math e passar a usar o meu porque era muito mais simples de entender, apesar de ligeiramente maior.
Seu professor usava
log() para inverter os dígitos de um inteiro? Que amador, hein?!
Sua solução funcionava mesmo para qualquer inteiro? Mesmo negativo?
Se for olhar por outro lado até que esse limite rendeu algo bom pra mim rsrsrs.
Pois é! Acaba sendo mesmo.