Se você tem um gravador configurado para sua máquina funcionando e não quer digitar aqueles argumentos gigantescos do cdrecord (não são tão gigantescos assim), você pode utilizar o dd:
# dd if=/dev/cdrom of=imagem.iso
O parâmetro if (input file) especifica o arquivo de entrada (no caso, o drive de cdrom, isso se o link /dev/cdrom aponta para seu dispositivo). O parâmetro of (output file) especifica o arquivo de saída (no caso, um arquivo de nome imagem.iso na pasta de onde eu rodei o programa).
ATENÇÃO: Ter uma extensão .iso não garante que o arquivo seja uma imagem. Ele será uma imagem porque o dd faz uma cópia exata do conteúdo do arquivo de entrada. Como o arquivo de entrada é um CD, gravado com o sistema de arquivos iso9660, o arquivo de saída será uma imagem .iso. Você pode nomear a imagem com qualquer nome, mas dê preferência à extensões de imagem, tipo .raw, .iso.
Agora que você gerou a imagem, grave um CD com o mesmo comando, trocando os argumentos:
# dd if=imagem.iso of=/dev/cdrom
(se seu cdrom for um gravador de CD, óbvio, se você tiver colocado um CD vazio na gravadora)
Esse comando é bom para reproduzir cópias fiéis de CDs. Caso não queira arriscar gravando com o comando dd, utilize o cdrecord, mas a imagem pode ser feita tranquilamente com o dd.
[3] Comentário enviado por tenchi em 11/08/2006 - 16:42h
Só uma coisa. a que velocidade acontece a transferencia para o cd?
Sim, pois se usar a velocidade total do gravador, o risco de erro é muito grande.
E tenho dúvidas com relação à pergunta anterior, do gotslack. Será que o conteúdo do cd é o mesmo, bit a bit?
O comando dd faz isso, eu sei, mas quando se trata de um sistema do tipo cd, tenho ainda as minhas dúvidas...