Belo Horizonte é sede de amplo debate sobre conhecimento livre
Durante os dias 26, 27 e 28 de Fevereiro, Belo Horizonte sediará um encontro recheado de debates, palestras, oficinas, vídeos e outras atividades. É o Carnaval Revolução, que conta com mais de 60 atividades (muitas vezes simultâneas), divididas em três dias entre 10 e 22 horas. Dentre os diversos temas abordados está o conhecimento livre que tem destaque visível. Quem comparecer ao evento poderá sair com softwares livres prontos para testar em casa, bastando levar CD-Rs e DVD-Rs. Uma lista de programas estará disponível para cópia, além de vídeos e músicas que adotam o copyleft para sua distribuição. Esta é a idéia do Ponto de Compartilhamento livre, que funcionará na E.E. Sagrada Família, um dos locais onde acontecerá o encontro.
Entre outras atividades confirmadas está a oficina de GIMP, a de introdução a softwares livres e a oficina de streaming de áudio e vídeo que promete dar os primeiros passos para quem quer transmitir uma rádio ou tv livre pela internet. Uma discussão sobre Copyleft e desapropriação autoral, colocará a polêmica no ar sobre os limites do uso e replicação de conhecimento. Grupos e projetos como o PSL-Mulheres, (que vai abordar a participação das mulheres no meio tecnológico), Minas Livre, radiolivre.org e o estudiolivre.org também participam na programação.
Além dos softwares livres, outro destaque na onda de liberdade de uso intelectual é o Encontro Nacional de Rádios Livres, que ocorrerá durante o Carnaval Revolução. As rádios livres são rádios independentes que funcionam em baixa frequência, possuem organização não-hierárquica e contam com a participação direta. Está sendo organizado uma programação que inclui vídeos e discussões ligadas ao tema. Para fechar o ciclo será instalada uma rádio temporária, que transmitirá uma programação independente, organizada pelos participantes do encontro durante o carnaval, mostrando na prática como funciona uma rádio livre.
Uma outra abordagem interessante feita na prática. A banda que se auto-intitula rock eletrônico, o Esquadrão Atari irá apresentar suas músicas que utilizam loops e colagens compartilhadas pelo grupo Re:Combo na internet. A banda também defende o uso de formatos livres como o OGG VORBIS em seu site, além de incentivar o uso de partes de suas criações como samples para outras bandas.
Quem quiser conferir mais informações sobre o evento pode consultar a página:
[4] Comentário enviado por coffnix em 01/03/2006 - 11:03h
aki... estou decepcionado. Fui no carnaval revolução e sabe o que aconteceu? nada.
Simplesmente a galera debiana do minas livre (que deveria se chamar minas debian) não realizaram a palestra sobre software livre.
Fora que o Marco Tulio do minas livre ainda me criticou e ridicularizou por eu usar Slackware. Achei ridículo e uma afronta. Acho que realmente, que conhece esse povo daqui deveria esclarecer para eles que software livre e distro é uma questão de gosto, opção. Não de melhor ou pior.
Um outro rapaz também companheiro deles me ridicularizou por simplesmente eu não concordar com a GPL 3 de Richard Stallman, inclusive me ofendeu dizendo que eu tinha um caráter freudiano e que eu era ridículo por seguir Linus Torvalds, dizendo também que o Linus é um ridículo e imbecil (sendo que eles usam o kernel de Linus Torvalds.
[5] Comentário enviado por marcosbj em 03/03/2006 - 14:38h
sera que vc poderia contar com mais detalhes isso ai?? Acho bem chato mesmo, o pessoal nao deve ficar criticando...nem usuários de Windows devemos criticar... devemos sim é discutir e compartilhar idéis, GNU, FSF e talz eh sobre isso. GNU/Linux eh kernel, o resto eh detalhe... como vc disse, gosto, opção ou adaptação ao ambiente....
[7] Comentário enviado por ramonklown em 13/03/2006 - 20:32h
Fala Ch3m0nZ, será que os caras não estavam zoando contigo? Sei lá, as vezes uma brincadeira de mal gosto.
Acho que criticar o Linus é que nem criticar quem coloca o pão na minha mesa, é uma coisa que não faz o mínimo sentido.
E o cara que te criticou por não concordar com o GPL3 nem deve saber o que é Linux, quanto mais Linus. (Pra quem não sabe é tudo a mesma coisa, mas para ficar bem na foto e fingir que sabe o melhor é dizer que é ridículo)
Não critico quem usa windows (todos já usaram pelo menos uma vez, que nem bicicleta), mas meus ideais de como a sociedade do amanhã deve ser tem fundamentos consolidados no kernel GNU/FSF tools.
[8] Comentário enviado por crackt0r em 14/03/2006 - 01:40h
Eu já usei Conectiva 8.0 (usei por muito tempo) e axei uma distro MUITO boa, e tbm usei Mandrake por bastante tempo, na minha opinião Mandrake é a distro maix "ralé", maix não deixa de ser ótima, maix a minha favorita é o Slack, o Slack é ótimo para qq tpw de trabalho, e execução de funcionamento de rede, o slack é ótimo, um pouko complicado de se comfigurar, maix ai que ta a graça a dificuldade ;)
axava complicada na hr de iniciar o kernel sources, pohaaa eu axava coisa de 1º mundo fazer aquilo hauha maix depoix que pega as manha blz nao tem erro funfa que eh uma blz..
[9] Comentário enviado por coffnix em 15/10/2006 - 05:54h
Lembrei o nome do "companheiro" debiano que criticou torvalds.... é um tal de cascardo. Vamos ver se no próximo evento terá algo de útil.
Teve um cara mui gente fina q veio pra BH, mas é gente finíssima, é o Decko. Totalmente diferente dos outros.
[10] Comentário enviado por marcot em 13/08/2010 - 19:21h
Olá.
Sou o Marco Túlio, que supostamente criticou e ridicularizou o Raphael, e também um dos organizadores do Carnaval Revolução 2006. Mesmo já tendo se passado mais de 4 anos, tenho certeza que não tive a intenção de criticar ou ridicularizar e, se essa foi a impressão do Raphael ou de outra pessoa naquele momento, gostaria de pedir desculpas. Eu considero a distribuição Slackware interessante do ponto de vista técnico e respeito seus usuários. Uma coisa que me incomoda em relação a ela é que em seu site não há qualquer informação sobre Software Livre, ao contrário do Debian, por exemplo, que em seu contrato social garante que sempre será 100% livre.
O fato da palestra não ter ocorrido foi um erro. Me lembro que os palestrantes julgaram que não haveria público para a palestra e acredito que por isso desistiram. Eu conversei com o Raphael e outras pessoas na época e deveria ter me esforçado mais para fazer com que a palestra acontecesse, mas eu estava tão envolvido com a organização que acabei não direcionando meus esforços para isso. Nada que justifique o erro.