Minhas experiências com GNU/Linux e o Unity no Ubuntu 13.04

Uso GNU/Linux desde as primeiras versões em português como Conectiva Guarany 3.0, e me encantei com o Window Maker e GNOME. Experimentando o novo Ubuntu 13.04 em um HP Mini com versões desktop e para netbooks, fiquei bastante frustrado ao perceber as funcionalidades, diferenças e particularidades do Unity em comparação com o GNOME Shell.

[ Hits: 7.566 ]

Por: Juliano Alves dos Santos em 02/09/2013


Diferenças evidentes



Irmãos e irmãs,

Não sejais influídos, nem enganados! Que a luz de nosso Senhor (Linus Torvalds) brilhe sobre vós, para que não sejais ludibriados pelas maquinações de nosso adversário comum!

Brincadeiras à parte colegas, vamos ao que interessa!

Estive pesquisando mais a fundo a definição e o objetivo da distribuição Ubuntu, e percebi que eles tem como principal meta, atingir os Desktops pela facilidade de uso e simplicidade do ambiente.

De fato, o sistema é muito intuitivo e simples de utilizar, mas, ele serve para todos os níveis de usuários?

A resposta para essa pergunta é fácil é NÃO! Isso porque usuários mais experientes, se sentem presos ou mesmo limitados ao ambiente. Não tem muita simplicidade na modelagem do Desktop e poucos recursos de customização dos painéis e Dock.

O Unity não é nem de longe um GNOME ou KDE, mas tem norteado os novos ambientes de Desktop, como o Cinnamon, MATE e Cerbere. Eu diria que todos, inclusive o Unity, são como carro conceito, servem com referência, mas "ainda" não são para uso em produção.

Ambiente de trabalho no GNU/Linux é sinônimo de multiatividades, eu sou do tipo que usa as 4 áreas de trabalho simultaneamente usando atalhos do teclado, e por oportunidade do sistema, sou multitarefa também pela mesma razão.

Já quanto as facilidades, é correto afirmar que o Ubuntu e Unity são simplórios no que se diz sobre facilidade. É um ambiente rápido, leve e muito simples de utilizar, mas não tanto de se adaptar.

As aplicações tiveram seus menus incorporados ao painel do Unity como no MacOS X, é como se estivessem tentando obter o melhor de dois mundos, mas perderam a mão em algum ponto.

Não estou aqui para criticar a iniciativa da Canonical, que diga-se de passagem (como diz o Neto), é um baita projeto! Mas falta uma identidade visual, falta um conceito definitivo e uma estrutura realmente universal.

Organização e disposição

Visualmente, o sistema é bastante agradável, tem um tema de ícones invejável, uma combinação de cores favorável e tons relaxantes. Mas sempre parece que falta alguma coisa.

O padrão de menus de programas adotado não ajuda muito, talvez por essa razão tem surgido alguns forks do Ubuntu, como o Linux Mint e o elementary OS, que devo admitir, são mais compatíveis com níveis diversificados de usuário que o próprio Ubuntu com Unity.

Quanto à organização, não há muito o que dizer, o padrão de aglomeração de janelas no Dock parece que tem se tornado uma moda irresistível, algo como calça jeans. Mas é um pouco incômodo alternar entre janelas de um mesmo programa em casos assim.

Um exemplo disso é o GIMP, Cinelerra e Jogos no PlayOnLinux. Já quanto à disposição do sistema, podemos definir de duas formas, na camada visual e no console. A camada visual como já disse, traz um ambiente que é de fato, muito simples de utilizar, mas em contrapartida, a customização fica relativamente comprometida.

Já a nível de console, o problema é um pouco mais complexo, para ser mais específico, estou me referindo a estrutura de diretórios e scripts do sistema. Há quem diga que o Ubuntu é tudo, menos GNU/Linux!

Eu não chegaria a tanto, mas o sistema realmente foge bastante da estrutura habitual de um sistema GNU/Linux, como conhecemos. Me refiro às convenções chamadas FHS e LSB, que definem a estrutura de um sistema GNU/Linux.

Um exemplo prático é o Unix, que por divergência de estrutura de diretórios, scripts e padrões, não pode ser considerado como GNU/Linux, apesar da semelhança e ser até a própria origem do Linux. O diretório SFW do Unix que o diga, quem conhece o Unix, sabe do que estou falando. ;)

Para os fervorosos usuários de Linux, apenas: MINIX é um Unix acadêmico, então, não venham discutir que Linux não veio do Unix, OK? :P

Pode parecer que estou sendo um pouco xiita, mas estou apenas expondo meu ponto de vista e opinião de quem usa, vive e trabalha com GNU/Linux desde o Conectiva Guarany 3.0 em 1996.

Arrogância à parte (rsrs), eu sou um torcedor fervoroso de qualquer distribuição GNU/Linux, em especial o Ubuntu, pela gratuidade e maturidade do projeto. Mas pessoalmente, o Unity tem um potencial extraordinário, mas no momento mais se parece com um tiro no pé, do que com uma inovação real.

O Ubuntu, é um sistema muito leve e promete ser uma grande ferramenta no futuro, mas nesse momento, assemelha-se mais a um projeto em andamento. O futuro é incerto, mas uma coisa dá para afirmar, se o Ubuntu não se tornar a distribuição padrão, ou principal, de usuários GNU/Linux no futuro, certamente algum fork dele será, pois neste exato momento, estou utilizando o elementary OS, que é apenas um RC, mas é muito flexível e ágil. Também já passei pelo Linux Mint, e para ser categórico, me senti muito mais à vontade com essas duas vertentes do Ubuntu, do que com o próprio Ubuntu (culpa do Unity). :P

Se você me perguntar porque tenho explanado tantos argumentos contra o Unity, a resposta seria, pelo mesmo motivo que todos os outros usuários reclamam da interface METRO no Windows 8.

É feito para telas sensíveis ao toque, e para situações em que o mouse é simplesmente dispensável. Não dá para padronizar tudo dessa forma, se fosse um opcional, seria muito melhor, esse é o fato, e sobre fato não há argumento.

Conclusão

O Ubuntu é o projeto gratuito de maior sucesso na comunidade GNU/Linux, apesar de não ser totalmente gratuito na realidade. Mas a interface Unity não parece ser compatível com o sucesso alcançado pelo sistema em si.

Talvez essa seja a razão de surgir novas distribuições baseadas no Ubuntu com uma adoção tão vertical quanto ao dele próprio.

Eu me lembro de ter visto uma história assim antes, há pelo menos uns 15 anos atrás.

Só os anciões linuxers vão lembrar, mas o Debian já passou por essa situação, atualmente é uma distribuição de uso acadêmico especificamente, não tem sido utilizada em produção ou uso comercial, e no final das contas, deu origem às muitas das distribuições de hoje, inclusive o Ubuntu.

Estamos vendo a história se repetir, mas esperamos que o Ubuntu recupere o prestígio que obteve até antes do Unity, com ou sem ele. Não para eu poder dizer que estava certo. Mas para que exista de fato uma distribuição que finalmente faça frente ao MacOS X e Windows sem nenhum prejuízo, seja de compatibilidade, de aplicações, qualidade e até mesmo visual.

Só quero concluir dizendo que nenhum sistema será 100% perfeito, ou que será unanimidade, mas dentro dos perfis já conhecidos, não faz sentido inventar algo novo se não vai fazer uma diferença realmente relevante.

Proponho uma resistência ao Unity e a volta do GNOME antigo, para que o Ubuntu se torne tão eficaz quanto o Linux Mint e o elementary OS.


#EnoughofUnity
#Back2Gnome

   

Páginas do artigo
   1. Diferenças evidentes
Outros artigos deste autor

Potencializando o elementary OS

Novo driver Nvidia - Resolvendo travamento Compiz + Ubuntu 7.10

Super Desktop com Ubuntu Linux 9.10

Firefox, Thunderbird, pastas e integração Windows e Linux

Leitura recomendada

RedBug: Lista dos autores de artigos sorteados do mês

Mais uma análise entre Windows e Linux

Porque Linux não emplaca em desktops

Aonde o Windows é frágil

Memórias de um usuário Linux

  
Comentários
[1] Comentário enviado por xgrind em 02/09/2013 - 01:00h

É por isso que prefiro o Xubuntu. Xfce é simples, e lembra muito o Gnome 2. A Canonical lançou a versão do Ubuntu com Gnome 3, mas não fez sucesso. Acho que se lançassem com o Mate, muitos usuários iriam gostar. Muitos migraram do Ubuntu para o Mint, justamente por causa do Unity. Eu tentei usar esse ambiente uma vez, mas achei pesado e complicado, isso que já uso linux há 4 anos, imagine pra alguém que acabou de chegar do Windows.
Ubuntu é uma ótima distribuição, mas eles erram em forçar os usuários a usarem o Unity. Se fosse como no Mageia, que é distribuido em 1 DVD com opções para instalar o ambiente gráfico preferido, seria bem melhor.

[2] Comentário enviado por removido em 02/09/2013 - 12:49h

Eu uso Unity e não consigo mais ficar sem ele.

O ambiente é leve (consome pouca RAM e pouco processamento se comparado ao Gnome Shell, Mate, Cinnamon e Pantheon Shell) e tem recursos que tornam o uso do computador mais fácil: ao invés de dar vários cliques, apenas digite o que você quer no Dash.

O texto afirma que existem forks do Ubuntu, mas eu digo que não existem!

O ElementaryOS, Mint Linux e afins não são forks, mas são o Ubuntu com pacotes adicionais e outro nome. Estas distribuições, se assim podemos chamá-las, não são forks do Ubuntu pelo simples fato de dependerem de tudo o que é do Ubuntu para funcionarem: servidores da Canonical (onde ficam hospedados os pacotes? É óbvio que nos servidores da Canonical), atualizações oferecidas pela Canonical e pela Comunidade Ubuntu, softwares desenvolvidos pela Canonical e Comunidade Ubuntu).

O dia que o eOS, Mint Linux e afins forem forks do Ubuntu eles não precisarão mais chupar os servidores da Canonical e farão o trabalho que hoje a Canonical e a Comunidade Ubuntu faz.

[3] Comentário enviado por xerxeslins em 02/09/2013 - 13:35h

Interessante.

Eu também não me adaptei ao Unity.

Prefiro o leve e prático MATE Desktop.

Também não me adaptei muito ao Gnome-shell no final das contas, nem ao Cinnamon, embora ache o Cinnamon melhor que o Gnome-shell.

Concordo que o Unity é muito bonito, entretanto.

O bom do Ubuntu é a facilidade de configuração. Em pouco tempo o usuário tem um desktop todo configurado e pronto para uso, ao contrário do Debian que dá um pouco mais de trabalho. E o Linux Mint (que, como sabemos, é baseado em Ubuntu), vai além e deixa o sistema mais fácil ainda e mais familiar.

Gostei do artigo. Nota 10.

[4] Comentário enviado por removido em 02/09/2013 - 14:25h

O bilufe é um barato!
Concordo: eOS, Mint, Metamorphose (se não me engano), Voyager... não são forks. São derivadas e chupa-cabra de servidores. rs


Eu passei a gostar do Unity a partir do Ubuntu 13.4, passando a usar mais essa versão que o 12.4 (LTS).
E não por não por gostar do Unity, ele tem certa produtividade e está cada vez mais amadurecido.

Não gostava mesmo era por questão de desempenho.
Mas agora não, o Unity está rápido e fluído.

[5] Comentário enviado por Mey0KiLoW em 02/09/2013 - 14:50h

Bom, vou dar minha opinião também.

Não sou um usuário Linux muito antigo, comecei no Ubuntu, se bem lembro migrei do Windows lá pela versão 10.10. O Ubuntu ainda vinha com o GNOME, e quando eu estava quase me acostumando, a Canonical mudou a interface para o Unity... Foi como mudar de distribuição, fiquei completamente perdido novamente, mas com o tempo, depois do 11.10, me acostumei.

Entretanto, após algum tempo, "converti" alguns amigos e familiares ao pinguim, e devo dizer, foi muito mais fácil pra quem veio do Windows se acostumar com o Unity do que com o GNOME, ou o LXDE, como fiz em uma das instalações. Não sei o motivo exatamente, mas sei que a interface é muito intuitiva e lembra muito a de celulares e tablets, o que, creio eu, ajuda.

Com isso, percebo o seguinte: para quem está no mundo Linux já há algum tempo, o Unity pode parecer uma interface, de certa forma, inferior a muitas outras, mas para os novos usuários, ele auxilia muito na mudança entre os sistemas.

Creio também que a Canonical não deve abandonar o Unity, tão pouco mudá-lo drasticamente. De fato, a interface não é tão customizável e tem muitos pontos que desagradam por questão de gosto, e isso me trouxe uma necessidade de mudança, assim como logo trará à aqueles que mostrei o Ubuntu essa mesma necessidade, fazendo assim com que eles conheçam novas distribuições, novos ambientes, e deixem de lado o conformismo que o Windows trás aos usuários, pela dificuldade na customização.

Não acredito em uma interface ou distribuição perfeita, por que para ser perfeito é necessário atingir pontos muito subjetivos, que dependem da customização pelo próprio usuário, que certamente só terá bagagem para fazer isso, imagino, depois de passar por várias distros e ver tudo de bom que o Linux pode oferecer.

Não vejo o Ubuntu nem de longe como uma distribuição para usuários avançados, vejo antes como o ponto inicial para quem está começando, e acho melhor assim, para fazer todos os usuários migrarem e lidarem com questões como o gerenciamento de boot, partições ou simplesmente a própria instalação do sistema, gerando assim mais usuários com um mínimo de conhecimento, para não ficar como a comunidade Windows, que pergunta onde se baixa uma placa de vídeo...

Para finalizar ainda apenas gostaria de contrapor o comentário enviado por Biluf. Como o Unity consome menos memória? Passei muito tempo com o Conky instalado e sempre monitorei o consumo de ram e do processador e, pelo menos aqui, o Unity é um dos mais pesados... A não que seja o Unity 2D, esse consome bem menos, mas acho que interfaces como o MATE, por exemplo, consomem bem menos...

[6] Comentário enviado por draggom em 02/09/2013 - 21:25h

Sou usuário linux bem antigo, desde o Kurumin7 e o Biglinux, não dá para aceitar o unity por enquanto, gnome e kde é como beber agua da fonte, sempre foi o charme do linux, não consigo entender porque os caras usam mais mint do que o própio ubuntu, será porque eles simplificam e entrega um sistema bem mais simples para o usuário.

[7] Comentário enviado por mineirobr em 03/09/2013 - 01:18h

Vou dar minha opinião baseado nas atitudes das pessoas antigas, eu não sou tão antigo com linux comecei a usar linux com ubuntu 9.4.
Eu acho que as pessoas antigas tem medo de perder aquele gostinho, "nossa ele usa linux", "ele é o cara", "nossa é difícil usar linux". De fato essas frases existiram, mas a proposta do ubuntu foi atrair mais adeptos e fazer o sistema crescer, e estão conseguindo. O Unity é um excelente gráfico, no início estranhei e achei pesado, mas com o passar do tempo fui acostumando, as versões do Unity vem ficando mais leve. Eu que trabalho com hardware, consegui atrair muitos usuário "cansados de vírus no windows" para o Ubuntu Unity, porque é uma aparência elegante, fácil de usar, o uso para desenvolvimento também é muito bom. Eu acho que o autor do artigo devia ter criando o artigo para falar bem de algo. Não é bom criar um artigo para falar de negatividade de algo, porque nada é perfeito. Eu não sei porque tantas pessoas se incomoda com o Unity, se tem outras opções de ubuntu. Eu não gostei do artigo mas vou votar 10 porque quem posta um artigo já merece 10 pela força de vontade.

[8] Comentário enviado por julianoas em 03/09/2013 - 10:14h

Camaradas!

Não quero criar descórdia, nem mesmo diminuir ou desprezar qualquer iniciativa. É um ponto de vista somente.
Como está claro no título, MINHAS EXPERIÊNCIAS. Isso não define ou estabelece um critério que sirva para todos.

Além disso, estou tentando ser específicamente honesto com a humilde experiência que eu tenho, levando em consideração outros exemplos.

Quem lembra do Conectiva sabe bem do que estou falando, imagina uma distribuição que trazia o melhor dos dois mundos, na época Debian e RedHat, isso foi revolucionário e e muito bem recebido na comunidade, até ser vendido para a Mandrake e virar Mandriva.

O Debian também teve seus dias dourados, mas hoje é uma distro acadêmica, porque os mantenedores se recusam a modernizar para os padrões mais inovadores.

Lamento se fui demasioado crítico, ou talvez um pouco rude nos meus conceitos, mas é um desabafo de um torcedor fervoroso do Ubuntu.

Quanto ao que o bilufe disse, em partes ele tem razão, mas se as distros eOS, Mint e outras similares não são forks do Ubuntu, então eu posso ser categórico em afirmar que é tudo Debian, inclusive o Ubuntu.

Pois são todos derivados e originados do Debian, quando eu afirmo que são forks, é uma iniciativa numa vertente diferente, porém originada do mesmo projeto, sendo assim na mesma direção.

Fork é uma derivação e não uma divergente. O mineirobr, acabou dizendo que eu gosto, ou prezo pelo prestígio de ser usuário Linux mais experiente, e por esse motivo estou "criticando" o Unity. Só estou afirmando que perdemos as flexibilidades antes possíveis do ambiente, não quero ser arrogante, mas eu vi surgir e desaparecer muitos ambientes e distribuições pelo mesmo motivo que vejo o Ubuntu+Unity, é óbvio que o projeto Ubuntu é muito bem estruturado, organizado e consistente, mas temos que reivindicar nosso perfil nativo do sistema, a flexibilidade, a modelagem e a customização. O Ubuntu parece estar se norteando para algo como o MacOSX, que é originário do Unix.

Para finalizar, quero que fique claro, que minha intenção é questionar, e não criticar. O Ubuntu tem seguido um caminho que o distancia da "filosofia" Linux, as convenções FHS e LSB que o digam.

PROPONHO A COMUNIDADE VIVA O LINUX A SE UNIR E PRODUZIR UMA DISTRO DA COMUNIDADE. QUEM APÓIA?

[9] Comentário enviado por xerxeslins em 03/09/2013 - 10:48h

Esse tipo de artigo sempre causa pequenos debates. Normal.

Sei como é isso.

Mais da minha opinião:

Unity é um ambiente bonito e elegante e pode fascinar usuários, principalmente os novatos. Porém, quem já usou o gnome2 por um bom tempo consegue fazer uma comparação melhor com o antes e o depois.

As opções de configuração e efeitos do gnome2 são maiores que a do Unity, e os aplicativos no gnome2 se integravam melhor. Não acho o Unity ruim, nem pior que o gnome2 (a não ser por questão de gosto). Só acho que quem prefere o gnome2 (ou o mate) ao invés do Unity, tem bons motivos para isso.

[10] Comentário enviado por olneiaa em 04/09/2013 - 03:53h

Me acostumei ao Unity e não o troco por ambiente nenhum! Mas, claro, respeito a opinião de todos os que são contra o ambiente. Afinal de contas, software livre é, antes de tudo, a diversidade.
Parabéns pelo artigo.

[11] Comentário enviado por removido em 04/09/2013 - 08:24h

O Unity tem pouco consumo de memória, eu mesmo fiz o teste no meu computador.

É óbvio que o Mate irá consumir ainda menos memória, já que é um fork do Gnome 2, que foi desenvolvido na década passada!

Testei entre Unity, Cinnamon, Gnome-Shell, Pantheon Shell e KDE. O Unity foi o que se saiu melhor, consumindo menos RAM e menos processamento que os demais e ainda o que ofereceu mais recursos.

[12] Comentário enviado por removido em 04/09/2013 - 14:25h

Eu respeito a sua opinião, principalmente pelo fato de você deixar claro que o que você escreveu, deriva das suas próprias experiências, que realmente são muitas.

Só discordo de um ponto, onde você de certo modo diz que o fato de Unity não ser tão customizável, ele não serve para todos os níveis de usuários, sendo mais específico, para usuários avançados.

Mas a grande pergunta é: Avançado em quê? Se for avançado em mudar a interface do sistema, aí eu concordo e assino em baixo.

Mas existem inúmeros tipos de usuários avançados. Um especialista em GIMP e Cinelerra, não é um usuário avançado? Claro que é, mesmo que ele nunca tenha mexido em um apache. Já um especialista em servidores é um usuário avançado, mesmo que ele nunca tenha editado um videozinho no openshot.

Eu não tenho a sua experiência, mas já não sou um inciante em Linux e não acho que o Ubuntu ou o Unity me prende em momento algum. Pra falar a verdade eu ainda estou no Ubuntu 12.04 e não mudei sequer o wallpaper ainda! E apesar de não ser nenhum expert em Linux eu uso o Ubuntu pra tarefas que usuários comuns não usam. O que quero dizer é que existem usuários avançados que se preocupam mais com os aplicativos do que com a interface.

Se você procurar aqui mesmo no Vol, vais achar muitos usuários profundamente conhecedores de Linux (não estou entre eles) que preferem o ubuntu pelo simples fato de ter um sistema fácil pra usar. Não preciso citar nomes, mas se você frequenta a comunidade com certa assiduidade, toparás com muitos deles.

É aquela história, hacker não depende do seu sistema, mas sim dos aplicativos que o seu sistema possui, desse modo ele pode hackear (no sentido puro da palavra e não "invadir wireless do vizinho") de qualquer sistema operacional, bastando ter as ferramentas que ele precisa.

Abraços

[13] Comentário enviado por removido em 04/09/2013 - 14:39h

Acho que falei demais, mas só pra resumir, falando apenas de mim:

Eu quero ligar o note e ter um sistema pra realizar minhas tarefas. Como minhas tarefa não são instalar conky, mudar posição de dock e alterar wallpaper, eu pouco me importo com o nível de customização que o Unity permite ou deixa de permitir. No fim do dia eu tenho que dar conta do meu trabalho, pois é pra isso que o meu computador serve. Ou seja, eu passo o meu dia imerso nos aplicativos do sistema e nem noto que a interface existe. Isso pra mim é que é o essencial.

abs

[14] Comentário enviado por lcavalheiro em 04/09/2013 - 14:41h

Excelente artigo! Concordo com o Gedimar. Além disso, eu cito o velho lema do GNU / Linux: "não gostou? Vai e modifica!" O Unity é problemático? Há quem diga que sim. Não gostou dele? Instale o KDE, o GNOME, o XFCE, o Window Maker, um *box qualquer, o i3..., foda-se, simples assim. O usuário que seja minimamente avançado vai considerar essa mudança de ambiente de área de trabalho algo minimamente trivial, PRINCIPALMENTE no MS Ubuntu. O que me incomoda na distro é a velha e temida política de enfiar uns spywares ali no meio e não avisar nadica de nada ao usuário - mas se avisasse, seria spyware?

Só que eu tive que rir com um parte do artigo. Cito:
O Ubuntu, (sic) é um sistema muito leve

Leve ele não é mesmo. Quem já usou um Arch com Openbox sabe o que é leveza.

[15] Comentário enviado por removido em 04/09/2013 - 16:13h


[13] Comentário enviado por Gedimar em 04/09/2013 - 14:39h:

Acho que falei demais, mas só pra resumir, falando apenas de mim:

Eu quero ligar o note e ter um sistema pra realizar minhas tarefas. Como minhas tarefa não são instalar conky, mudar posição de dock e alterar wallpaper, eu pouco me importo com o nível de customização que o Unity permite ou deixa de permitir. No fim do dia eu tenho que dar conta do meu trabalho, pois é pra isso que o meu computador serve. Ou seja, eu passo o meu dia imerso nos aplicativos do sistema e nem noto que a interface existe. Isso pra mim é que é o essencial.

abs


Por isto uso Ubuntu. Não quero compilar kernel, mexer nas configurações do Compiz, trocar tema a cada dez minutos, adicionar ou remover applets a cada três minutos.... deixa isto para os geeks, eu apenas quero ligar meu computador e que ele faça o que eu gosto: navegar na internet, baixar filmes, escutar música.

[16] Comentário enviado por removido em 04/09/2013 - 16:29h

Linuxer é mal acostumado. Êta criatura fuçadora!
Pega um sistema e já quer mudar seu padrão. rs


E isso não é mais o que quer a Canonical, sua intenção é engessar o sistema.
Padroniza-lo para vir pré-instalado, tanto que aumentaram o suporte dos LTS para 5 anos.

Usuários de Windows não reclamam porque não conseguem mudar o tamanho do menu iniciar. E isso é até bom, porque ajuda no suporte.
É isso o que pretende a Canonical: padronizar.

Mas linuxer é assim, só porque ele não consegue mais alterar a posição do painel, já fica irritado! rs


* Será que é por isso que estão dizendo que o Ubuntu não é mais Linux? rs

[17] Comentário enviado por albfneto em 05/09/2013 - 16:16h

Vou dar minha opinião, generalizante, mas pode ser que bote mais fogo ainda!
Linux é muito personalizável, simples assim, como falou Cavalheiro.
Eu gosto de mudar telas, ativar compiz, mas tb gosto de tela preta de comandos, de window maker etc...
Em linux, se vc não gosta de Unity, usa outra coisa. è bom que seja assim! Linux contenta do Dino ao Iniciante, do Slacker
ao Geek, do adepto da tela preta ao que quer 1001 firulas.
e para isso, "padronização" como quer a Canonical, não funciona.
não uso Unity, mas é bom que exista Unity para quem quer usar!
não uso pacotes DEB, mas bom que existam pacotes DEB ,e tb compilação automática (Gentoo) e tb compilação "no braço" (Slack)
Bom ter muitas opções e tipos.
Nada contra o Unity! Unity não é o melhor para mim, mas pode ser o melhor pro outro Linuser...,
isso é bom
e não é Padronização, pelo contrário, é o contrário!
Em Linux, Padronização engessa, tira a Liberdade do usuário, e Linux preza a Liberdade.
Quando todos os Linux virarem Unity e Ubuntu, como usar XFCE? quem vai usar RPMs, Mageia, Fedora, Slack? Não é para padronizar...
é bom que exista tudo, e o importante é que é tudo Linux.
Sobre leveza, não acho Ubuntu leve, não, pelo contrário...
Mesmo Sabayon com KDE (o mais pesado dos Sabayons), é mais leve. Unity consegue ser mais pesado do que os KDEs e o GNOME3, em Mageia, OpenSUSE e Fedora (que são mais pesados que Sabayon)

[18] Comentário enviado por julianoas em 11/09/2013 - 10:56h

Bom, para quem não concordou com as farpas contra o Unity, esta é a resposta da Canonical sobre o descontentamento dos usuários com a interface.

http://www.ubuntero.com.br/2013/09/ubuntuvoice-seja-a-voz-dos-usuarios-ubuntu/

Eu estou dentro!

[19] Comentário enviado por pinduvoz em 12/09/2013 - 22:02h

Eu gosto do Unity do 12.04, que é o Ubuntu que está em todas as minhas máquinas.

Ele funciona sem erros, é rápido e muito prático.

E para quem não gosta do Unity, temos o Xubuntu, o Kubuntu e até o Gnome-Remix, sem falar nas opções que dependem de instalação via PPA (Mate e Cinnamon).

Resumindo, dá para atender a todos os gostos.

[20] Comentário enviado por Ang em 22/09/2013 - 17:26h

Já para mim que sou novo no ´mundo` Linux, eu preferi o Slax, pena que não salva minhas alterações, então fui para o Ubuntu que atualmente é a distribuição Linux mais popular.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts