google-drive-ocamlfuse - Monte seu Google Drive usando o FUSE

Este artigo ensina como instalar e configurar o google-drive-ocamlfuse, uma alternativa não-oficial ao inexistente cliente do Google Drive para GNU/Linux.

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Por: Luís Fernando C. Cavalheiro em 16/09/2013 | Blog: https://github.com/lcavalheiro/


Instalar e configurar o google-drive-ocamlfuse



OK, na página anterior, nós vimos a questão das dependências. Legal. Agora vamos ao mate da brincadeira, a instalação do google-drive-ocamlfuse:

opam update
$ opam install google-drive-ocamlfuse


Espere uns bons dez minutos até ele terminar de instalar todas as dependências. A seguir, acrescente estas linhas ao final de seu "~/.profile":

# Use my OPAM path
PATH="$HOME/.opam/system/bin/:$PATH"

Após isso, adicione seu usuário ao grupo fuse:

# gpasswd -a seuusuario fuse

Findo isso tudo, faça logout de sua sessão atual e faça login novamente, para que a adição de seu usuário ao grupo fuse seja computada e você não tenha problemas de permissão negada mais à frente.

Agora rode:

google-drive-ocamlfuse

Isso vai abrir uma janela de seu navegador padrão, pedindo para que você conceda autorização ao aplicativo para acessar os dados de seu Google Drive.

Conceda conforme as instruções da janela e aguarde até que o terminal diga que recebeu os tokens de acesso - aguarde mesmo, levou quase dez minutos aqui.

Feito isso, monte seu Google Drive em um diretório qualquer em seu computador:

mkdir /um/diretório/qualquer
$ google-drive-ocamlfuse /um/diretório/qualquer


Aguarde um pouco para sincronizar e pronto! Você agora pode abrir seu gerenciador de arquivos gráficos e ver imagens como estas aqui:
Linux: google-drive-ocamlfuse: Monte seu Google Drive usando o FUSE   Linux: google-drive-ocamlfuse: Monte seu Google Drive usando o FUSE

Vocês podem ver que o diretório que você usar (no exemplo da imagem, o Google sobre o qual o ponteiro do mouse repousa) vai aparecer como uma unidade de rede em seu sistema, permitindo que você acesse dados de seu Google Drive, copie os arquivos dele ou jogue novos arquivos em seu Google Drive.

Para desmontar, você pode usar o gerenciador de arquivos e ejetar a unidade de rede criada pelo FUSE ou lançar o comando:

fusermount -u /um/diretório/qualquer

...para desmontar seu Google Drive.

Ah! Tem mais um macetinho aqui, rode:

vi ~/.gdfuse/default/config

...para editar o arquivo de configuração do google-drive-ocamlfuse. Na verdade, a única coisa que vale a pena editar aqui é a linha:

metadata_cache_time=60

...que indica de quantos em quantos segundos o programa deve sincronizar os dados.

Mas, se você é do tipo detalhista e gosta de definir uma cor diferente para cada unha do pé esquerdo (se você é assim, por que diabos usa uma distribuição Debian-like?), para maiores opções de configuração, leia:

Conclusão

Senhores, é com essa que eu me despeço de todos vocês, desejando uma boa leitura deste artigo e do Wiki do google-drive-ocamlfuse.

Um forte slack, para os que ainda podem ser salvos.

E eu aqui, no meu velho e querido banco, me despeço de todos vocês, porque a bagaça é nossa, e é muito nossa! E para descontrair, aí vai um videozinho do Dino dando um sorriso para as figuras preguiçosas que, de vez em quando, aparecem por aqui:


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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Instalando as dependências
   3. Instalar e configurar o google-drive-ocamlfuse
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Comentários
[1] Comentário enviado por JJSantos em 16/09/2013 - 08:23h

Gostei demais.
Luis não precisa parecer turrão.
Dino, me remete ao godzilla, pelo que me lembro o Sr está mais próximo do Alien.

[2] Comentário enviado por erickbarros311 em 16/09/2013 - 10:58h

Ótimo post Luis. Agora tem um ppa no Git de Alessandro Strada que mostra mais uma alternativa para nós a galera do Pinguim montar o seu precioso Drive.

adicione o ppa:alessandro-strada/ppa

apt-get update

apt-get install google-drive-ocamlfuse

depois de instalado

no terminal digita: google-drive-ocamlfuse (vai aparecer uma aba no chrome pedindo autorização)

depois google-drive-ocamlfuse /home/usuario/aPastaQueSeraODrive

[]s

[3] Comentário enviado por lcavalheiro em 16/09/2013 - 12:05h

Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios, galera. Erick, a proposta era mostrar como fazer sem PPA porque: 1) eu não uso PPAs em meu sistema; 2) uma distro que não seja Debian-like não vai ter um PPA, e ao fazer "à moda antiga" a galera das outras distros acabam tendo pelo menos uma idéia do que precisarão fazer.

[4] Comentário enviado por px em 16/09/2013 - 19:09h


[3] Comentário enviado por lcavalheiro em 16/09/2013 - 12:05h:

Em primeiro lugar, obrigado pelos elogios, galera. Erick, a proposta era mostrar como fazer sem PPA porque: 1) eu não uso PPAs em meu sistema; 2) uma distro que não seja Debian-like não vai ter um PPA, e ao fazer "à moda antiga" a galera das outras distros acabam tendo pelo menos uma idéia do que precisarão fazer.


Belo artigo, e parabéns por não usar os PPAs, como você mesmo disse, isso é coisa pra ubuntero!

[5] Comentário enviado por removido em 16/09/2013 - 20:33h

E daí se ubuntero usa PPA? Gosta de PPA? Ama PPA? Ke ki vocês tem com o "sources.list" dos otros?
----

E depois que invadiram o Kernel.org, fiquei ressabiado com esse negócio de PPAs.
Tá certo, encurta caminhos e facilita updates, mas não são totalmenrte confiáveis.
E fora o upgrade, que estraga tudo se não forem desabilitados.

Gostei do método, Luís.
Mais uma que aprendemos com você.
-------------


Mas essa eu não poderia deixar passar: como pôde dar o nome de Gatanás à sua gatinha? Coitadinha! rs
É aquela do seu blog?

[6] Comentário enviado por lcavalheiro em 17/09/2013 - 00:23h

Gatanás é ela mesma, Izaías. Ela ganhou esse nome por acaso. Eu fiquei uns três dias pensando em um nome pra ela, sem conseguir me decidir e coisa e tal, até o momento em que eu a encontro sentada em cima do meu altar aqui de casa. Na mesma hora veio o nome, e assim ficou ;-)

[7] Comentário enviado por xerxeslins em 18/09/2013 - 11:13h

Interessante!

e seu avatar poderia alternar entre o logo do slack e a cabeça de um tiranossauro que iria combinar! uahuaha


[8] Comentário enviado por lcavalheiro em 18/09/2013 - 11:19h


[7] Comentário enviado por xerxeslins em 18/09/2013 - 11:13h:

Interessante!

e seu avatar poderia alternar entre o logo do slack e a cabeça de um tiranossauro que iria combinar! uahuaha



É uma idéia... Coisas pra serem feitas no fim de semana ;-)

[9] Comentário enviado por fpc em 09/04/2014 - 00:09h

Muito bom. Vou experimentar a dica! Valeu!

Essa coisa das PPAs e tal... penso assim: O melhor do Linux é essa liberdade de escolha e de seus muitos sabores. Já usei várias distribuições, testei pelo menos a principais. Vejo como opção de uso para mim hoje: Slackware, Redhat Clone, Debian e Ubuntu LTS. O Ubuntu LTS é o que eu ofereço como desktop a meus usuários, acho realmente o melhor para esse fim, é pratico, atraente e suficientemente estável.
Pretendo por exemplo usar o VM server da Oracle, baseado no Oracle Linux (Redhat clone) para uma aplicação que necessito. Enfim, para cada necessidade, uso uma distro que acho mais adequada à necessidade. Bom, uso sim o Slackware como meu desktop além do uso em servers, mas é algo que já não "funcionaria" como desktop para meus usuários.
Só não fujo dessas distros. Usei OpenSuse por um bom tempo e atendeu bem, mas não vejo nele um bom atrativo atualmente para incluir em minhas preferências, talvez fosse opção se não existisse o Ubuntu, para uso em servers prefiro Debian/Redhat por exemplo, caso não consiga obviamente resolver com o Slackware. Então o OpenSuse saiu de minhas preferências, mas acho uma boa distro tb.

Só uso as versões "stable". Simplesmente me atendem em tudo. E nem considero as derivativas. Enfim, muito boa a brincadeira do Dino! ;)

[10] Comentário enviado por lcavalheiro em 11/06/2015 - 17:24h

Atualização: o OPAM não precisa ser compilado mais, ele existe como pacote no Jessie.
--
Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
Public GPG signature: 0x246A590B
Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta

[11] Comentário enviado por myllaexandy em 29/07/2018 - 15:36h

Isso ainda funciona? Tentei seguir esse artigo mas já no primeiro comando obtive um erro.
Esse erro ~$ apt-get install ocaml ocaml-mode libcurl3-gnutls libfuse2
E: Não foi possível abrir arquivo de trava /var/lib/dpkg/lock - open (13: Permissão negada)
E: Não foi possível criar acesso exclusivo ao directório de administração (/var/lib/dpkg/), é root?

[12] Comentário enviado por xerxeslins em 30/07/2018 - 14:05h


[11] Comentário enviado por myllaexandy em 29/07/2018 - 15:36h

Isso ainda funciona? Tentei seguir esse artigo mas já no primeiro comando obtive um erro.
Esse erro ~$ apt-get install ocaml ocaml-mode libcurl3-gnutls libfuse2
E: Não foi possível abrir arquivo de trava /var/lib/dpkg/lock - open (13: Permissão negada)
E: Não foi possível criar acesso exclusivo ao directório de administração (/var/lib/dpkg/), é root?


Leia a mensagem de erro.
Permissão negada, é root?
Os comandos mostrados precisam ser executados como root.
Sempre que uma linha começar com "#" significa que tem que ser executado como root.



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