VRML lembra HTML - e não é coincidência, pois VRML significa
Virtual Reality Modeling Language. Com ela podemos construir ambientes em 3 dimensões, podendo inclusive interagir com os objetos ou personagens desses ambientes.
Para construir um ambiente em VRML precisamos apenas de um editor de textos, da mesma forma que acontece com o HTML. Escrevemos o arquivo, salvamos com extensão .wrl e pronto! Já podemos visualizá-lo num navegador compatível.
Mas você pode pensar: "modelar um ambiente inteiro, talvez com animações e tudo o mais, apenas no texto, 'na marra'?". Calma, existem programas como o
Blender, que automatizam esta tarefa, deixando você livre para pensar na criação. Mas isso é assunto para outro artigo.
Como tudo isso começou?
A história
Podemos citar o começo como sendo o ano de 1994, onde a linguagem foi mostrada inicialmente. Na versão 1.0 era possível construir modelos em 3D e aplicar texturas, luz e outras características aos objetos e ambientes.
Também era possível observar o ambiente por meio de 'câmeras' diversas. Da mesma forma que em HTML, era possível criar links dentro dos ambientes: acessando certas regiões, o usuário é lançado para um outro ambiente.
Mas com tudo isso, os ambientes criados ainda eram estáticos. A versão 2.0 trouxe o movimento como algo surpreendente. Os modelos tinham a capacidade de movimento, além de reagir tanto ao visitante (usuário) como em tempos determinados. E, claro, som e imagens em movimento também estavam lá.
VRML hoje
Com o passar dos anos o progresso transforma tudo. E não é diferente com a VRML. Hoje não é preciso escrever linha por linha. Softwares fazem todo o trabalho duro. Sua tarefa é 'sonhar' e por a mão na massa.
Se você deseja se aventurar nesse caminho, veja esses sites:
É isso, pessoal. Em um próximo artigo mostrarei como usar o fantástico software Blender para construir nossos mundos 3D.