Tunando sistemas de arquivos para GNU/Linux

O artigo tem o propósito principal de mostrar como "tunar" os sistemas de arquivos mais usados atualmente no GNU/Linux, deixando-os mais rápidos.

[ Hits: 63.752 ]

Por: Perfil removido em 31/07/2012


Considerações finais



O Sistema de arquivos com journal externo pode ganhar muito desempenho, mas lembre-se de que, se o dispositivo que armazena o journal não puder mais ser acessado, seja por qualquer motivo, o S.O. não poderá mais ser usado. Para acessá-lo novamente, é necessário criar um novo journal para o sistema de arquivos que contém o S.O.

No benchmark realizado e mostrado na página anterior, foram feitos vários testes, porém, para poder avaliar e validar a verdadeira vantagem de tunar um sistema de arquivos, nada melhor do que você mesmo testar e ver se as alterações vão atender às suas necessidades.

Veja também que algumas alterações abordadas no decorrer do artigo podem deixar o F.S. vulnerável, podendo deixar você na mão. Então, antes de aplicar tais alterações na máquina que está em produção, ou mesmo não aplicando-as, faça BACKUP.

Recomendações de uso

Para desktop que usa o diretório /home em partição separada da raiz e possui muitos arquivos pequenos. Use no diretório raiz o sistema de arquivos ReiserFS, e na /home, use ext4 ou próprio ReiserFS.

Caso tenha em um diretório vários arquivos grandes, use XFS com journal interno, como foi abordado no artigo. Pois o XFS tem um bom desempenho com arquivos grandes. Não use XFS com o journal externo, pois apesar de possível seu uso saiba do risco que corre, caso a partição que contém o journal ficar danificada, o seu sistema ficará inacessível.

E, para criar um novo journal externo para poder ter acesso outra vez aos seus dados, só aplicando outra vez o sistema de arquivos XFS na partição que contém o sistema.

Mas, se tem arquivos grandes em uma partição e deseja usar journal externo, use o sistema de arquivos JFS, pois o mesmo trabalha bem com arquivos grandes e tem um bom desempenho com log externo.

No caso de um servidor de rede que não armazena arquivos tão importantes, como DHCP e/ou proxy, deixe o diretório raiz com o sistema de arquivos ext4 ou ext3.

Referências



Página anterior    

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Opções de montagem e vantagens e desvantagens de usar journal externo
   3. Tunando o sistema de arquivos ReiserFS
   4. Tunando o sistema de arquivos XFS
   5. Tunando o sistema de arquivos JFS
   6. Tunando os sistemas de arquivos ext3 e ext4
   7. Benchmark básico depois de tunar os sistemas de arquivos para melhor desempenho
   8. Considerações finais
Outros artigos deste autor

Minecraft 1.8.1 - Arquivo server.properties

Prevenindo atualização de pacotes no APT-GET

Mozilla Firefox: um guia de instalação para iniciantes

Navegando com privacidade com Tor e Firefox

Instalando o aMSN com suporte a webcam

Leitura recomendada

Configuração do Samba no Debian Server

Utilizando quota em XFS

Formatando Disquetes

Como atualizar o Ubuntu Dapper (6.06) para Edgy (6.10)

Proxy reverso com Apache + cache + compactação + estatísticas

  
Comentários
[1] Comentário enviado por albfneto em 31/07/2012 - 10:51h

Excelente artigo, e existem poucos sôbre o assunto.
Favoritado.

[2] Comentário enviado por danniel-lara em 31/07/2012 - 11:54h

Parabéns pelo Artigo
ficou muito bom mesmo
é isso ai

[3] Comentário enviado por madtrek em 31/07/2012 - 12:01h

"tunando" ?!?!?

Pelo amor de deus, não cometa assassinato da língua Portuguesa !!!

Ajustando !!!!

Nada contra usar anglicismos quando não existe uma palavra em Português equivalente, mas neste caso a palavra existe !!!!!

Fábio Rabelo

[4] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 12:53h

O termo tunar é originário da palavra estrangeira tunning que significa “ajustar” como foi dito pelo colega madtrek na sua critica.

Apesar dessa palavra ainda não está em dicionário esse termo é muito usado, quando se personaliza um carro, moto, computador e etc. e acredito que o mesmo será adicionado em futuro. por isso usei tal palavra.

No mais obrigado pelos comentários.

[5] Comentário enviado por alefesampaio em 31/07/2012 - 18:33h

Isso mesmo Abreu acho que toda critica devem ser direcionada no sentido do artigo quanto ao embasamento filosófico tais como: domínio do tema, conteúdo,

Teu artigo estar muito bom parabéns.


Abraço.

[6] Comentário enviado por galactus51 em 31/07/2012 - 21:17h

Olá Edson. Parabéns pelo artigo, Gostei que pelo menos você colocou o link dos meus três artigos sobre sistemas de arquivos ( ext4, XFS e JFS) nas referências!

[7] Comentário enviado por removido em 31/07/2012 - 21:42h

Olá amigo galactus51.

Seus três trabalhos foram usados como algumas das referências para conclusão do artigo. pois contém um bom conteúdo e bem claro. Sobre os textos das suas publicações, alguns trechos (por estarem bem explicados) me servirão de inspiração para desenvolver e explicar alguns assuntos, mas não fiz cópias do seu trabalho.

Obrigado alefesampio e galactus51 pelos comentários.

[8] Comentário enviado por galactus51 em 01/08/2012 - 00:10h

Grande Edson! Sei que não fez cópia do meu trabalho, como você mesmo disse, te ajudaram a explicar as coisas melhor. É que muitas pessoas tem o hábito de fazer artigos e não colocar as fontes!

[9] Comentário enviado por removido em 01/08/2012 - 09:17h

Olá.

Na explicação do ReiserFS: há como calcular quanto deve ser deixado para a partição de journaling?

2GB não é muito? Até tendo em vista hibernação um valor desses é contestado para swap, sendo aqui o caso muito diferente.

[10] Comentário enviado por removido em 01/08/2012 - 09:21h

Tranquilo galactus51 !

E quanto ao seu trabalho servir. tenha em mente que sempre o conhecimento postado em qualquer site vai ajudar as pessoas que precisam do conteúdo.

Abraço e bem vindo ao VOL!

[11] Comentário enviado por removido em 01/08/2012 - 09:57h

Bom dia amigo Listeiro_037.

O calculo é o seguinte em sistemas de arquivos que tem em seus blocos o tamanho de 4kbytes o padrão é 8193 blocos reservados. então ficaria:

4*8193/1024 = 32 megabytes para o journal, pois são blocos de 4 kilobytes de tamanho vezes a quantidade de blocos por padrão dividido por 1024Kbytes que é 1megabyte.

Como no máximo o comando pode atribuir 32749 blocos de espaço para o journal em blocos de tamanho 4 kbytes o tamanho total e máximo vai ficar em torno de 126 megabytes.

Nunca calculei usando o tamanho de bloco diferente e sempre usei o tamanho padrão (4096) pelo comando mkreiserfs, mas caso altere o tamanho do bloco para o tamanho máximo que é de 8kbytes creio que não chegue nem a 1Giga de espaço reservado para armazenamento do journal.

Quanto aos 2G depende do sistema de armazenamento que usa.

[12] Comentário enviado por marcrock em 01/08/2012 - 10:00h

Muito bom !!! Eu sempre uso ReiserFS ou Ext4 no meu desktop. O ReiserFS lida bem com arquivos pequenos e é confiável.

[13] Comentário enviado por chimico em 10/08/2012 - 22:23h

@eabreu
Parabéns pelo belo artigo, eu apliquei a otimização no ext4 usando a distro Toorox (baseada em gentoo). Vou testar no Siduction.
Ficou bala, eu sempre uso uma partição para o sistema e outra para o /home. Criei uma partição de 128 MB para cada journaling e ao invés de usar o comando

mke2fs -O journal_dev /dev/sdb1 -b 4096 -L journal-ext-sda1 105500

usei somente

mke2fs -O journal_dev /dev/sdb1 -b 4096 -L journal-ext-sda1

porque o primeiro dava erro, algo como "sistema de arquivos aparentemente maior que a partição suporta"

A máquina em questão é um athlon-xp 2000+ com 1G de Ram. Curiosamente já usava partições JFS com jornal externo, mas no meu hardware não ficou leve ou estável.

[14] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 16:34h

Olá. Depois do artigo ainda tive estas dúvidas, mas ainda não cheguei a alguma conclusão.

Gostaria de saber até quando um arquivo seria considerado "pequeno" e qual seria o melhor sistema de arquivos para criar uma partição /tmp (ou /var/tmp, /var/log) separada.

[15] Comentário enviado por removido em 30/01/2013 - 17:29h

Para diretórios como: /tmp, /var/tmp e /var/log que normalmente se armazena arquivos pequenos (é raro ter arquivos grandes), seria um sistema de arquivos como o ext3/4 ou reiserfs. de preferência pelo ext3 ou ext4, pois num futuro próximo ou distante poderá migrar os sistemas de arquivos exts (3 ou 4) para o btrfs (que promete ser bem completo).

Na minha opnião se o diretório trabalha com muitos arquivos com mais de 50 megabytes não usária o sistema de arquivos ext3/4 ou reiserfs e sim o xfs. Mas para fins de estudo e aprofudamento de conhecimento faça benchmarks. Caso queira fazer alguns testes de desempenho use a ferramenta Phoronix Test Suite.

[16] Comentário enviado por elton.linux em 21/04/2013 - 01:50h

Boa noite a todos,

dúvida ridícula, o que é considerado arquivo pequeno e arquivo grande?
Uma música em mp3 é pequeno?
... qual parâmetro para essa medição

abraço

[17] Comentário enviado por gabrielbiga em 11/09/2013 - 10:18h

Irrelevante a crítica sobre o título do artigo. "tunar" é super utilizado e compreensível até no meio corporativo, assim como "setar", "startar", "debugar" e entre tantos outros.
Artigo incrível! Parabéns.

[18] Comentário enviado por removido em 13/04/2018 - 05:19h

o link de referência "Aumento de 40% na velocidade do ReiserFS" tá apontando somente pra "http://" e não pro site inteiro

https://www.vivaolinux.com.br/dica/Aumento-de-40-na-velocidade-do-ReiserFS


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts