Não importa o tipo de lixo: O importante é COMO ele vai ser retornado à natureza, pois FATALMENTE um dia ele retornará. Portanto, quanto mais "puro" for esse lixo, melhor.

Não é nada interessante que nossa torneira reciclada tenha impurezas orgânicas em sua composição. Também não é interessante encontrarmos vestígios de HDs, geladeiras, fogões, máquinas de lavar ou outros em nosso terreno recém adquirido.

Quem ainda se lembra do grave acidente com Césio em Goiânia?

Dá um desgosto profundo passar pela ponte Rio-Niterói e observar o mar atapetado de caixotes, sacos e garrafas plásticas. Se continuar assim, para passar qualquer navio, tem de passar primeiro um quebra-gelo para ir abrindo caminho...

Despoluir a Baía de Guanabara atualmente está-se tornando um intento ainda mais faraônico que a construção de Brasília ao final dos anos 50.

Na verdade, todo descuido continuado (ou negligência) remete a isso: as coisas vão acontecendo aos poucos, até que um dia estarão totalmente fora de controle.

Precisamos de soluções, e não existe uma "receita de bolo" para isso.

Então um problema em uma localidade pode exigir uma solução diferente da que foi adotada em outra localidade.

Fui funcionário do antigo Banco da Lavoura de Minas Gerais e um dia eles fizeram uma campanha para que cada um de nós procurasse "salvar" os clipes de papel, evitando que eles fossem parar no lixo.

Como éramos em número de 11.631, se hipoteticamente cada um perdesse um clipe por dia, chegaríamos ao final do ano com 3.024.060 clipes a menos (significando isso um total de 60.240 caixas de clipes). Como fomos conscientizados do problema, passamos a prestar atenção e a evitar o desperdício.

Até hoje guardo o costume de preservar clipes, elásticos e outros acessórios semelhantes, mesmo estando em casa.

Entretanto, pessoas que não pretendem ter compromisso com nenhum programa de preservação, preferirão chamar a isso de "TOC", porque está na moda...

No momento em que descartamos um simples copo de plástico estamos resolvendo de forma imediatista o NOSSO problema de lavar o copo, porém gerando outro problema MUITO MAIS GRAVE.

No momento em que jogamos fora o nosso notebook já inservível, estamos condenando uma parte da natureza à morte por degradação.

Em suma, temos todos que estar atentos e desenvolvermos nós mesmos, a partir de nossos próprios lares e escritórios, medidas profiláticas no sentido de EVITAR POLUIR ou degradar o meio ambiente.

Não precisa virar maníaco, é só fazer ALGUMA coisa, em vez de simplesmente criticar quem o faz.

A natureza desde já agradece. Nossos descendentes também agradecerão.