PuTTY - Release 0.66 - Parte IV

Quarta parte do artigo sobre PuTTY - Release 0.66.

[ Hits: 7.218 ]

Por: Perfil removido em 16/03/2016


Introdução



A principal fonte de dados está disponível em:
Este artigo não cobre a versão PuTTY para Linux.

A categoria Connection

A categoria Connection (seta verde) possui opções relacionadas com a conexão TCP/IP.
Linux: PuTTY - Release 0.66 - Parte IV
A opção "Sending of null packets to keep session active" - número 1 - permite configurar um intervalo, em segundos, onde pacotes TCP nulos são enviados ao servidor para manter a conexão ativa.

Essa característica é chamada de keepalive. Quando um valor (em segundos) é definido neste campo, keepalive é ativado no nível da aplicação PuTTY (e não no nível TCP). O valor zero desativa o keepalive.

Keepalive pode ser útil se alguma aplicação encerra a conexão após um certo período de inatividade. Existem roteadores e firewalls que encerram a conexão quando elas ficam inativas por certo tempo; keepalive pode ser útil nestes casos. Keepalive não é uma resposta para todas as situações. Se você possui uma conexão que sabidamente é ruim ou tende a cair usar keepalive pode não ser boa ideia. O keepalive de aplicação é suportado por SSH-2 e por Telnet. SSH-1 tem um bug que impede o uso de keepalive.

A opção "Low-level TCP connection options" - número 2 - permite manipular o funcionamento de TCP em um nível mais baixo dos seguintes modos:

A opção "Disable Nagle's algorithm" ativa a função TCP_NODELAY. O algoritmo de Nagle é simples, porém poderoso. O algoritmo de Nagle está disponível na Wikipédia. Esse algoritmo gerencia o encaminhamento de pacotes TCP com cargas muito pequenas (a carga mínima é de apenas 1 byte). O encaminhamento de pacotes deste tipo tem um custo computacional alto para a máquina e para a rede. O algoritmo Nagle gerencia o encaminhamento de pacotes represando o envio dos dados mínimos. Isso reduz o número de pacotes na rede. Observe que o algoritmo de Nagle colabora para o descongestionamento em grandes redes (inclusive a Internet). Entretanto, em ambientes do tipo cliente-servidor onde existe alta interatividade, o uso de Nagle pode ser indesejável.

A opção "Enable TCP keepalives (SO_KEEPALIVE option)" permite ativar ou desativar o keepalive. Essa opção implementa keepalive no nível do TCP (e não no nível da aplicação). O uso de keepalive em nível TCP está disponível para todas os tipos de conexão, incluindo os tipos RAW e Rlogin. O controle do keepalive de TCP não pode ser feito por PuTTY, ele é ajustado diretamente pelo sistema operacional. O padrão é desativado.

A opção "Internet protocol version" permite configurar qual versão do protocolo IP deve ser utilizada por PuTTY. Em Auto, o programa define automaticamente entre IPv4 e IPv6. O IP do servidor é uma pista seguida por PuTTY. O usuário pode escolher o protocolo arbitrariamente. Essa escolha impacta todas as conexões, incluindo a conexão com proxy, mas não se aplica no uso de túneis que possuem suas próprias configurações.

A opção "Logical name of remote host" permite contar a PuTTY em qual host ele realmente se conectará. Se estiver utilizando o encaminhamento da sessão SSH para uma porta arbitrária de uma segunda máquina, utilize essa opção. Ela funciona o seguinte modo:

A segunda conexão de PuTTY acessará a chave do host, mantida em cache, com um nome de host e uma porta que você sabe que realmente será utilizada. Isso pode ser útil se espera conectar no servidor secundário através de diferentes canais. Armazenar o nome de host evita que PuTTY precise reconfirmar a chave do segundo host a cada conexão. O nome de host e a porta são separados por dois pontos como, por exemplo, hostname:22.

A seção Data

A seção Data (seta verde) permite definir dados que são enviados ao servidor durante o início da conexão. Um nome de login (nome do usuário), variáveis de ambiente para o shell e parâmetros de terminal são definidos nesta aba.
Linux: PuTTY - Release 0.66 - Parte IV
Em "Login details" - número 1 - definimos um nome de usuário para auto-login. Se esse nome não é fornecido, devemos optar por um Prompt ou utilizar o nome de login da conta Windows - "Use system username".

Em "Terminal details" - número 2 - podemos ajustar "Terminal-type string" e "Terminal speed". O padrão é respectivamente xterm e 38400.

Em "Environment variables" - número 3 - é possível inserir variáveis de ambiente que são passadas para o servidor no momento da conexão. As variáveis de ambiente são binômios do tipo variable=value. Para adicionar uma variável insira o nome da variável no campo Variable e o valor no campo Value. Em seguida, clique em "Add" para adicionar os dados na lista de variáveis. Para remover uma variável selecione a variável com o mouse e clique em "Remove". O servidor SSH deve ser configurado para aceitar ou não variáveis passadas durante a conexão.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. A seção Proxy
   3. O painel Rlogin
Outros artigos deste autor

Os navegadores "leves" que de leves não tem nada

Software Livre: primeiras impressões

Como fazer seu programa Kylix chamar uma aplicação externa

Slackware não tem gerenciador de pacotes?! Não tinha!

Navegando na internet com (mais) segurança usando extensões no Mozilla/Firefox

Leitura recomendada

Configuração básica e observações Delphi7 no Wine

Novo método de instalação do Arch Linux (systemd)

Asterisk - Instalação e configuração no Debian Lenny

Vim com corretor ortográfico em pt_BR/es_ES/en_US

Instalar XGL e Beryl no Ubuntu 6.06 LTS (Gnome)

  
Comentários

Nenhum comentário foi encontrado.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts