Principais Ambientes Gráficos

Dedico este artigo aos meus amigos iniciantes no universo Linux; universo este, que possui vários ambientes gráficos.
Nesta primeira parte, vou dedicar aos principais e mais usados, são eles: KDE, GNOME, Xfce, Enlightenment e LXDE.

[ Hits: 66.215 ]

Por: Perfil removido em 27/03/2012


KDE e GNOME



Hoje dedico este artigo aos meus amigos iniciantes no universo Linux.

O Linux possui vários ambientes gráficos. Esta primeira parte, vou dedicar aos principais e mais usados, são eles:

- KDE
- GNOME
- XFCE
- Enlightenment
- LXDE


O Linux contém vários ambientes gráficos diferentes e personalizáveis, mas você conhece todos? Conhece os principais?

Pois é, vou tentar mostrar-lhes os principais e mais usados ambientes Linux.

KDE

O KDE (K Desktop Environment) não é somente um simples ambiente gráfico, contém também vários aplicativos em conjunto com sua área de trabalho.

O ambiente em si, chama-se Plasma desktop ou Kplasma. O KDE é sustentado por uma comunidade, vale lembrar que o pacotes do KDE são multiplataforma.
  • Ano de criação: 1996
  • Plataformas: GNU/Linux, freeBSD, Solaris, Microsoft Windows, e Apple MacOS X.
  • Escritura/base/estrutura: Framework QT
  • Gerenciador de janelas: KWin

Sua característica principal é que o Plasma desktop é 100% personalizável, adaptável a Netbooks e recentemente à Tablets (KDE one).

O KDE se baseia no princípio da facilidade de uso e da personalização.

Acima: Este é Konqui, o simpático mascote do KDE, com o logo do mesmo em sua pata.

O Criador do KDE é Matthias Ettrich. A primeira versão do KDE era somente composta por um painel superior, junto a um lançador de tarefas.

Abaixo, primeira versão do KDE:


Acima, a última versão, o KDE 4.8.

GNOME

O GNOME (GNU Network Object Model Environment) é um ambiente gráfico limitado somente ao Linux/BSD, mas que possui licença para ser utilizado em Softwares Proprietários.

Assim como o KDE, é fundado por uma instituição chamada Fundação GNOME, que a princípio, é enorme e tem grandes apoios, como: Hewlett- Packard (HP), IBM, Mandriva, Novell, Red Hat, e SUN.

O projeto dá ênfase especial à usabilidade, acessibilidade, internacionalização (atualmente o GNOME é distribuído em 160 idiomas), facilidade para quem desenvolve, organização, e suporte.

A grande meta do GNOME é: a simplicidade, usabilidade e fazer as coisas simplesmente funcionarem.
  • Ano de fundação :1997
  • Criado por: Miguel de Icaza e Federico Mena Quintero
  • Base: GTK
  • Principais programas do GNOME: Processador de texto (AbiWord), folha de cálculo (GNUmeric), gestão de projetos (Planner), editor de diagramas (DIA), programa para desenhos vetoriais (Inkscape) e de imagem (GIMP).

O GNOME chegou ao auge e cresceu junto com o Debian e o Ubuntu, mas com a sua versão 3 (Shell) caiu de produtividade e foi muito criticado. O Ubuntu, diante disso, criou a sua própria interface, nomeada de Unity.

GNOME 2, motivo de orgulho para seus criadores. Ganhou fama e foi ao topo junto com o Ubuntu.

GNOME 3, precisa de 3X mais potência para rodar em relação ao GNOME 2, foi criticado pelas muitas mudanças radicais.

Como o GNOME 3 ainda não foi tão aceito como o 2, um novo ambiente chamado MATE foi criado. É baseado no GNOME 2, e foi principalmente adotado pelo Linux Mint.
    Próxima página

Páginas do artigo
   1. KDE e GNOME
   2. Xfce, LXDE e E17
Outros artigos deste autor

Relato I Fórum da Revista Espírito Livre

Configure seu modem SmartAx MT810 no Ubuntu

Comportamento das tecnologias WEB e seus meios de acesso

Atualização e instalação de programas no FreeBSD

Outros recursos no OpenOffice: colunas, fundo e bordas

Leitura recomendada

Gerenciamento de pacotes no Mandriva Linux

Gnome-shell no Ubuntu em um clique

Guia para iniciantes no Linux

Gerenciamento de Discos com o Shell

Diferenças entre Gentoo e Funtoo

  
Comentários
[1] Comentário enviado por albfneto em 27/03/2012 - 13:18h

O Artigo é excelente, atualiza e complementa o meu:

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Introducao-aos-ambientes-graficos-e-gerenciadores-de-janelas-men...

Não encontrei erros nele. Apenas cito mais algumas informações:

o gerenciador de janelas do GNOME2 era o Metacity, depois foi substituido pelo Mutter (no Ubuntu), mas muitos usuários o trocavam vantajosamente (mais bonito) pelo Compiz-Fusion

Mas GNOME2 era tão versátil que alguns usuários, para torna-lo mais rápido, removiam os enfeites e efeitos 2D e 3D, trocando o metacity pelo OpenBox.
Ele ficava feio, mas rápido.

No GNOME3, o gerenciador de janelas é o GNOME Shell, e uma de suas modificações (do GNOME Shell) recentes se chama Cinnamon (feita pelo Time do Mint).

O MATE é um Fork do GNOME2.

O gerenciador de janelas do XFCE se chama xfwm4. O XFCE, nas versões novas é estável e eficiente, mas não é tão leve, é quase tão pesado quanto o GNOME2.

10 e Favoritado.

[2] Comentário enviado por levi linux em 27/03/2012 - 15:54h

Boa tarde!
Excelente artigo, bem escrito e didático, espero que continue a contribuir com o VOL.
11!

[3] Comentário enviado por dalveson em 27/03/2012 - 17:10h

Parabens, o artigo ta otimo e simples para entender!

[4] Comentário enviado por ice2642 em 27/03/2012 - 19:50h

e aqui se vê a grande virtude do linux. a liberdade.

eu não gostei do KDE depois do 3.5 e não gostei do gnome 3

felizmente o linux nos dá a liberdade para usarmos o gerenciador a gosto. posso continuar usando o 2.3, indiferente que o gnome seja o 3 ou 4 ou 10, se gostar do 11 posso voltar a usar ele sem problemas.

Outros ambientes que valeria a pena terem sido mencionados é o XFCE e LXDE, e um que vem ganhando popularidade, mas muito lentamente é o novo enlightenment.

O Artigo ficou muito bom. Parabéns.

[]'s

[5] Comentário enviado por albfneto em 28/03/2012 - 16:12h

eles foram mencionados. página 2

[6] Comentário enviado por removido em 28/03/2012 - 18:04h

Muito obrigado pelo apoio pessoal !

[7] Comentário enviado por coelhoposa em 28/03/2012 - 20:27h

Ficou muito legal esse artigo, eu pessoalmente tenho uma preferência pelo Openbox, pela sua flexibilidade, é uma pena ele não ter sido incluído... Também, o artigo só abordava Ambientes Gráfico e não gerenciadores de janelas...

[]'s

[8] Comentário enviado por cesarufmt em 29/03/2012 - 16:14h

Parabéns velho! Muito legal sua iniciativa!

[9] Comentário enviado por Doradu em 30/03/2012 - 21:43h

Parabéns!

teu facebook não tá disponível.

existe um imbroglio em relação a LXDE - OpenBox, entendo que o OpenBox é apenas uma parte do LXDE (o gerenciador de janelas usado por deste maravilhos Ambiente Gráfico que é o LXDE, os outros componentes são PCManFM, LXLauncher, LXPanel, LXSession, LXSession Edit, LXAppearance, Leafpad, Xarchiver, GPicView, LXTerminal, etc.

go on, véi!

[10] Comentário enviado por albfneto em 31/03/2012 - 02:18h

O OpenBox é um box, como Fluxbox, como o BlackBox.
o LXDE o usa como gerenciador de janelas,mas ele pode funcionar sózinho, como ambiente gráfico simples,e inclusive o OpenBox já foi usado até com GNOME

Na realidade foi desenvolvido antes do LXDE, e o LXDE o usa, ele não é parte do LXDE, ele é um acessório que o LXDE usa, não uma parte dele.

veja, OpenBox era originalmente uma modificação do BlackBox (este do Americano Brad Hughes e escrito em C++, originalmente para Unix) e depois foi re-escrito em C, pelo desenvolvedor Dana Jansens, da Universidade Carleton, em 2005.

já o LXDE é um pouco mais recente, é de 2006, do Hacker de Taiwan Hong Jen Hee, o PacMan.

portanto, OpenBox não é parte do LXDE, LXDE usa OpenBox. Não é como Metacity, Metacity é parte do GNOME, xfwm4 é parte do XFCE.

Aliás, LXDE é lindão, é belíssimo e roda Compiz na Boa, no lugar do OpenBox.

[11] Comentário enviado por oinots em 31/03/2012 - 23:20h

muito bom esse artigo. Nota 1000 pra ele.

[12] Comentário enviado por Doradu em 06/04/2012 - 12:43h

"[10] Comentário enviado por albfneto em 31/03/2012 - 02:18h:

O OpenBox é um box, como Fluxbox, como o BlackBox.
o LXDE o usa como gerenciador de janelas,mas ele pode funcionar sózinho, como ambiente gráfico simples,e inclusive o OpenBox já foi usado até com GNOME

Na realidade foi desenvolvido antes do LXDE, e o LXDE o usa, ele não é parte do LXDE, ele é um acessório que o LXDE usa, não uma parte dele.

veja, OpenBox era originalmente uma modificação do BlackBox (este do Americano Brad Hughes e escrito em C++, originalmente para Unix) e depois foi re-escrito em C, pelo desenvolvedor Dana Jansens, da Universidade Carleton, em 2005.

já o LXDE é um pouco mais recente, é de 2006, do Hacker de Taiwan Hong Jen Hee, o PacMan.

portanto, OpenBox não é parte do LXDE, LXDE usa OpenBox. Não é como Metacity, Metacity é parte do GNOME, xfwm4 é parte do XFCE.

Aliás, LXDE é lindão, é belíssimo e roda Compiz na Boa, no lugar do OpenBox."

não foi por pura coincidência q teu comentário foi o número 10

faz tempo q esperava uma explicação dessas pra OpenBox / LXDE

vlw


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts