Por que os GAMES não são a chave para o Linux em desktops

Os jogos são a chave para adoção em massa do GNU/Linux em desktops? Alguns pensam que sim, outros não. E você, qual é a sua opinião?

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Por: Juliao Junior em 27/07/2009


GAMES e Linux



Certo dia, "passeando" pela net, encontrei uma matéria muito interessante sobre jogos em Linux. Claro, não foi uma única vez que vi matérias sobre o papel dos games como chave para a adoção do Linux em desktops. Mas esta matéria me chamou a atenção pois aborda o tema de um ângulo diferente.

Semelhante ao autor, eu também desconfio do quanto seria impactante se as empresas desenvolvedoras de games de repente passassem a dar suporte ao mundo Linux. Será que realmente haveria uma corrida dos usuários Windows para o Linux? Para alguns autores, parece que sim.

Quem desejar ver o original, acesse Games in Linux. Resolvi traduzir (tradução livre) para permitir o acesso de mais usuários. Abaixo segue o resultado.

Tenho muitas preocupações quando encontro artigos que defendem a ideia de como os jogos seriam o passo que falta para a adoção em massa do Linux. Algumas dessas matérias precisam claramente de maior cuidado dos leitores, pois apresentam estereótipos e opiniões como se fossem fatos, alguns se contradizendo entre si e fazendo conclusões que, em vez de ajudar, mais machucam a comunidade.

Uma das ideias comuns é que os chamados "jogadores" são aventureiros e muitas vezes constroem seus próprios computadores, ou a partir do zero ou usando algum kit básico. Portanto eles seriam usuários maduros, do ponto de vista tecnológico - seriam uma meta para a comunidade open source.

Uma das minhas preocupações é justamente essa afirmação velada, de que gamers são aventureiros e, portanto, construíram seus próprios sistemas. Discordo. Os jogos possuem relação com "fugir da realidade", um tipo de realidade alternativa. Jogadores habituados com consoles querem sentar na frente da televisão, apertar alguns botões e jogar um bom jogo. Sem dificuldades com requisitos de hardware, dependências ou outros conflitos; eles só querem que funcione, não querem saber como nem porquê.

Um problema é que a Microsoft patrocina o uso de seus sistemas, como o Vista. Ela distribui cópias baratas em grandes quantidades para empresas como a Dell e HP. É por isso que muitas vezes você vê o Vista em computadores mais baratos do que usando o Linux, especialmente em grandes varejistas como a Dell. O que é muitas vezes um dos 3 itens mais caros em muitos computadores "para jogos" é o sistema operacional Windows, que pode custar algumas centenas de reais.

Bem, as contradições não ajudam a tornar válidos os pontos mencionados. Ou o Windows é caro ou barato, mas não ambos. Além disso, eu não considero um preço como principal motivador para gamers. Por aproximadamente o mesmo custo de um Sony PlayStation 3 você pode facilmente construir um sistema capaz de reproduzir jogos e funcionando em rede. Se você comprar um PC OEM, uma variante do Microsoft Windows normalmente vem instalado, e vem tão barato que não é um grande fator decisivo. Comparando-se os custos financeiros diretos de UM produto gratuito (Linux) com o preço de tudo o mais (PC + sistema + jogos + etc), simplesmente não é justo. Há melhores maneiras de demonstrar o valor do GNU/Linux.

Os recursos para computadores caseiros ou para escritórios são diferentes daquilo que muitos jogadores estão à procura em um console. Um PC lhe dará sem dúvida mais flexibilidade e opções do que qualquer jogo em console, de forma que a variedade de hardware ou software também não é um fator importante.

A solução para o problema: empresas Linux... O problema é que as empresas pagam centenas de trabalhadores para construir um jogo por vários anos, enquanto muitos projetos de jogos no mundo livre levam anos para o desenvolvedor dar apenas um passo.

Não há falta de jogos gratuitos ou comerciais que podem ser executados usando GNU/Linux, seja usando binários nativos, através de utilização de software como o Wine para executar o softwares Windows ou por jogar na web usando GNU IceCat, um fork do Mozilla Firefox, ou usando Flash.

Estúdios independentes como 2D Boy que utilizam ferramentas de código-fonte aberto prometeram versões para GNU/Linux de seus jogos World of Goo. Mas lançamentos foram adiados, em parte devido ao sucesso do Wii. Um número maior de clientes em potencial usando Wii teve prioridade sobre a comunidade GNU/Linux, e foi uma decisão adequada e comercialmente viável dada a dimensão do estúdio.

Existem formas economicamente mais viáveis de apelar a uma maior audiência com o GNU/Linux. A série ASUS Eee PC de netbooks executando Xandros Linux é um exemplo bem sucedido de um produto de consumo com alta usabilidade e aprovação que utiliza uma estrutura baseada principalmente em software livre. Embora seja possível encomendar um EeePC com o Microsoft Windows, o mais barato e mais rápido é usando Linux.

Uma adoção GNU/Linux para os usuários tem sido sempre uma questão sobre escolhas, e as escolhas estão agora se tornando cada vez mais disponíveis. Em 2008 a HP se tornou a última grande fabricante a vender desktops com GNU/Linux pré-instalado. Esta liberdade de escolha para os consumidores, tanto grandes como pequenos, é muito importante. Muito mais importante do que apelar para a aprovação de um subconjunto de usuários, como os gamers.

É hora de desenvolvedores de código aberto começarem a receber o pagamento por seus esforços. Quem seria melhor para pagá-los do que as empresas que beneficiam?

Código livre não significa desenvolvimento sem pagamento; existem muitos programadores de código livre que são pagos pelos seus esforços através de fundações ou outras corporações, ou são empregados de uma entidade comercial que prevê o período de trabalho para seus trabalhadores contribuírem para projetos open source.

Quando se melhorar a usabilidade ao ponto de haver um apelo em massa para a capacidade de executar o que se quer (sem reconhecimento de marca) e fornecendo a escolha entre duas soluções equivalentes e funcionais diferenciadas apenas pelo preço, então o GNU/Linux se tornará uma opção viável. Com base no crescimento do GNU/Linux no mercado, de janeiro de 2008 a novembro de 2008 indicado pela W3Counter, penso que uma série de passos para adoção já foram e continuarão a ser encontrados.

   

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Comentários
[1] Comentário enviado por mhi7seven em 27/07/2009 - 09:43h

Concordo plenamente com a idéia de que se as empresas desenvolvedoras de games se dedicassem também ao desenvolvimento para o Linux, ocorreria um aumento muito significativo de usuários do mesmo.

Já fiz uma pesquisa focada neste tema na universidade em que estudo e muitas pessoas alegaram apenas não manter o Linux, mesmo o conhecendo, pois não há "certos jogos" para ele.

Bem. Para as empresas de desenvolvimento, não creio mesmo que seja compensador, por dois motivos apenas:

Primeiro que os usuários de linux doméstico são minoria absoluta, infelizmente.

E segundo que o linux atualiza muitas vezes mais do que o windows. Isto também deveria ser pensado (creio eu).

Em minha opinião, algo que realmente traria muitos usuários, corporativos ou não para o linux, seria o melhor suporte a todo tipo de driver, como placas de captura de TV e etc.

Bem. esta é minha opinião. muito bom o artigo.

Abraços à galera do VOL.

[2] Comentário enviado por juliaojunior em 27/07/2009 - 09:52h

Cara, também acho que o ponto principal seria o suporte a driver. Quando conectei minha Samsung ML2010 e o Ubuntu reconheceu automaticamente, fiquei impressionado.

[3] Comentário enviado por dastyler em 27/07/2009 - 10:08h

Desenvolvimento de jogos colaboraria em partes para co crescimento do Linux em dektops, mas ainda há outros fatores para a adoção 100%, como os exemplos que demontro abaixo pensando como enduser:

- No quesito multimidia o Linux ainda é muito complexo para um usuario final. Eu que gosto de brincar com audio no PC faço as coisas "acontecerem" muito mais rapido no Windows do que no Linux neste campo (isso que eu costumo usar suites como o PlanetCCRMA, por exemplo). Com Mac então nem se fala...;)
- Suporte a hardware: alguns periféricos, como por exemplo webcams ainda são um parto para funcionarem no Linux. Lembro-me dos antigos softmodems, que as vezes tinhamos que até recompilar kernel para fazer os "bichos" funcionar. Já tive de mudar de Linux para Windows o SO para 2 primos que usavam Linux (e muito bem, obrigado...:-) ) por causa de problemas com drivers de webcam;
- Jogos: um dos problemas é que os jogos que fazem mais sucesso tem o código fechado, e quase sempre voce tem que assinar um canal para jogar online ou comprar o jogo. abrindo o código fonte dos jogos atuais quebraria o bolso dos game manufacturers, pois vender é a galinha dos ovos de ouro deles.

[]´s




[4] Comentário enviado por vinipsmaker em 27/07/2009 - 10:23h

Acho que, independentemente de ser ou não a chave do linux no desktop, o linux precisa de jogos, mas valeu por traduzir. Seria interessante se você informasse ao autor original sobre a tradução (tipo o link).

[5] Comentário enviado por nicolo em 27/07/2009 - 10:28h

Concordo quanto a chave para ganhar os desktops, mas temos um problema de quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha. Os jogos eletrônicos, em volume de vendas ($$$$) superam os demais ramos da informática. Os gamers investem pesado em máquinas latest fashion e em hardware especial. É estarrecedor constatar como os gamers são perdulários (gastões), e como se encontra com facilidade placas de vídeos aceleradoras especiais a preços altíssimos, monitores topo de linha, e outros componentes especiais.

Outra característica dos gamers é que eles se lixam para a segurança. Se o antivirus deixa a máquina mais lenta eles tiram o antivirus
Temo que o Linux primeiro precise convencer os usuários mais genéricos a usar Linux. Temo que no momento os gamers seja um público inatingivel.

Insisto que as distros precisam melhorar os mimos para os usuários comuns.

[6] Comentário enviado por arabasso em 27/07/2009 - 11:58h

Concordo com o nicolo, acho que as distros deveriam "mimar" mais seus usuários. Ter MAIS CONSIDERAÇÃO e RESPEITO pelos seus usuários.

Acredito que o sistema de gerenciamento de programas em pacotes é "lindo", mas isso mesmo não ocorre com drivers. Agora eu pergunto: por que não criar um gerenciador de driver e colocar todos os drivers em pacotes, como os programas?

Isso evitaria o problema de incompatibilidade de drivers das distros. Se existisse um local onde informasse oq não tem instalado, e onde pegar o driver, facilitaria muito (convenhamos que compilar driver não é uma tarefa fácil para iniciantes).

Outro ponto crucial sobre a não adoção DE PROGRAMAS COMERCIAIS é que muitos tem a *visão errada* que se vc fizer o jogo ou programa pra Linux, vai ter que ser opensource. Apesar que a comunidade meio que "deixa implícito" esse negócio de ser aberto. Eu penso o seguinte: se vc quiser que seu software seja opensource, libere o código, senão, não libere pronto e acabou.

Temos ainda a questão de pirataria, principalmente no Brasil. Empresas que desenvolvem jogos reclamam de pirataria, mas esquecem que se seus jogos fosse MAIS ACESSÍVEIS, todo mundo poderia comprar original. Lógico que vai ter pirataria, nos EUA um CD de PlayStation custa de 4 a 10 dólares, no Brasil custa 150 paus!

Se um CD ou DVD de jogo custasse "10 ou 20 real", duvido que alguém iria comprar jogo pirata (se um jogo original custasse isso, por qto os cd's piratas iam ser vendidos, por 1 real? 50 centavos?). E isso não involve só Linux ou Windows, isso envolve tudo com relação a computadores.

[7] Comentário enviado por pinduvoz em 27/07/2009 - 20:15h

Nos últimos quatro anos, que é o período entre a minha "entrada" no mundo Linux e esta data, a evolução foi notável.

Está cada vez mais fácil usar Linux e é isso que, no fim das contas, vai atrair usuários.

Em resumo: o Linux evolui no sentido de facilitar o uso e o número de usuários cresce.

É como naquele filme: "se vc construir eles virão" (lembram?).

[8] Comentário enviado por flavioc em 27/07/2009 - 23:34h

Vou insistir em um ponto. Na verdade, é preciso mais suporte a hardware, e mais que isso, O linux precisa de propaganda, que é a alma do negócio. Jogos é um dos elementos apenas. E vou repetir mais uma vez o que disse antes em outro artigo: A AUSÊNCIA DE PADRÃO ENTREO OS VÁRIOS LINUXs É UM PROBLEMA SÉRIO. Pacotes tarball também, compilação é um saco. Então o Linux deve evoluir pra isso.

[9] Comentário enviado por guilla em 28/07/2009 - 12:29h

hehhee, só gosto de .deb xD
e slembrando, Linux e jogos; deixa mais pro lado da estratégia.
Vc já conhece Battle for Wesnoth?
eh massa

[10] Comentário enviado por moser em 28/07/2009 - 13:30h

Uma coisa vou discordar nesse artigo, o Xandros é horrível. Uso o Debian há muito tempo e portanto conheço o mundo Linux, mas algumas coisas simplesmente não funcionaram no Xandros. Nem a rede sem fio em casa eu consegui fazer funcionar direito. Acabei mudando pro Mint que está muito bom. Porém, eu que conheço linux não consegui fazer funcionar algumas coisas, imagina um usuário comum. Quando alguma coisa não funcionar, a primeira coisa que ele vai fazer é pedir pra alguém mudar pro XP pra ele. Infelizmente é assim que funciona ... vários distribuidores de pc's soltam computadores com versões ridículas do linux em que nada funciona e o usuário pede pra mudar pro XP ou pro Vista.

[11] Comentário enviado por blip em 28/07/2009 - 21:13h

Acredito que o linux tem que evoluir no sentido de facilitar a instalação de hardware. Poderia ser criado um utilitário parecido com o gerenciador de dispositivos do Windows. O driver pra certo dispositivo tá ok, aparece um desenho, não tá... aparece uma interrogação, x ou outra coisa do tipo. Lans houses aderiram aos servidores do counter strike em linux... o que desestimula as empresas de produção de jogos a criar versões para o linux é simplesmente o público que é muito pequeno. Concordo que quem produz jogos comerciais não é obrigado a liberar o código fonte dos mesmos... mas liberar o código não vai mudar muita coisa não... o código fonte do linux taí a muito tempo e ninguém quis fazer outro núcleo baseado neste código.
Concordo que nunca vi um computador ser comercializado com uma distribuição linux realmente conhecida como slackware, red hat ou debian... tem que ser uma distribuição menor como xandros e etc. Estas distribuições menores, por terem uma base menor de usuários acaba tendo menos recursos. Apesar de usar Debian e Slackware, acredito que a distribuição que deveria acompanhar computadores desktop e notebooks deveria ser a Ubuntu.
O padrão POSIX não é suficiente para garantir um padrão entre as distribuições linux. Deveria ter um padrão universal de pacote para todas as distribuições que deveria ser uma versão bem leve do APT-GET ou RPM.

[12] Comentário enviado por fdavid em 29/07/2009 - 20:52h

* VHS x Betamax = Ganhador VHS
* Blue-ray x HD-DVD = Ganhador Blue-ray
No caso de video um seguimento de mercado nomeou o ganhador, foi a industria pornográfica.

* (Desktop) Linux x Windows = Ganhador Windows
O mesmo aconteceu aqui, quem ganha o mercado de games, ganha o mercado desktop.




[13] Comentário enviado por Teixeira em 31/07/2009 - 10:06h

O problema dos jogos "para Linux" esbarra no fato de haver poucos profissionais capacitados em Linux DISPONÍVEIS para as necessidades de um mercado emergente e um tanto dúbio.
Tentei fazer um projeto (bem remunerado, por sinal) para aplicações profissionais exclusivas, e nem sequer tive resposta aos anúncios aqui no Rio de Janeiro, embora tivesse respostas da Bahia, de Brasília e do Paraná.
Se a coisa pudesse ser administrada a nivel nacional, tudo iria bem, mas é que o pessoal teria que estar no local, junto aos clientes. Aí abandonamos o projeto (por enquanto).
Acontece que os profissionais capacitados nesa área já estão empregados, ou têm o seu tempo integralmente ocupado.
Ou falta-lhes interesse ou incentivo financeiro.
Também existem poucos jogos para a plataforma Apple.

[14] Comentário enviado por ulisses_c em 01/08/2009 - 02:40h

Na minha opinião o debate proposto pelo artigo é muito pontual e fundamental porém algumas características deverão ser avaliadas. Os jogos são essenciais pelo crescimento do Linux ? sim. da mesma forma que os aplicativos de escritório também são e o linux(open source) já possui qualidade nesta area e mesmo assim muitas empresas não deixam de utilizar os seus aplicativos pagos para utilizar o OpenOffice por exemplo. o aspecto mais importante que falta no Linux(open source em geral ) é criar a senssão de desejo e é isto que aplicativos comerciais possuem muito bem.

Por exemplo. Alguns usuarios trocaram suas distribuições pelo Ubuntu (eu fui uma delas ) pelo simples desejo de ter um desktop 3d funcionando (no kurumin dava muito mais muito trabalho no começo tanto que desisti) e o que o Ubuntu tem tentado trabalhar é isso as pessoas tem que desejar o sistema de tal forma que elas trocariam até mesmo alguns confortos por essa substituição. Eu falei tudo isso para chegar ao seguinte ponto. os jogos só trarão usuários para o Linux se as seguintes condições forem satisfeitas.

1) Jogos melhores que em outros sistemas (tanto em gráficos , em desempenho , quanto diversão)

2) Disponibilidade , os jogos tem que simplesmente abrirem quando o usuário acredita que eles tem que abrir. Ou seja sem nenhum problema de instalação ou travamentos.

3) Os jogos tem que ter apelo popular ("nossa vc viu o novo jogo da xyz, cara todo mundo vai querer esse jogo, porque é animal") ou seja o ideal é satisfazer o cliente final gerando inclusive propaganda boca a boca (one to one).

O artigo foi tão inspirador que eu continuei minhas ideias em meu blog e quando tiver mais bagagem crio um artigo no VOL.
http://uziel7.blogspot.com/2009/07/estrategias-para-expancao-dos-jogos-em.html

[15] Comentário enviado por psychokill3r em 23/01/2012 - 11:04h

Só uma questão :

Quando eu compro um software , tipo autocad , eu quero que ele produza mapas e projetos.
Se eu comprar esse software ele será compatível com Win os MacOS.
É por isso que eu não compro . eu uso linux e não vou deixar de usar porque a firma a ou b não fazem software para mim.
Se você quiser usar nosso software terá que adquirir um sistema proprietário!! ops isso não é ilegal.. Venda casada não é proibido por leis internacionais.

Não sei se eu sou muito radical ou os outros que são muito moles.

Viva o GNU/LINUX

[16] Comentário enviado por juliaojunior em 24/01/2012 - 20:12h

Esse caso não é venda casada, psychokill3r. Vc está confundindo os conceitos. Venda casada ocorre quando vc deve comprar dois ou mais itens ao mesmo tempo. Mas um software não é assim. Se uma empresa quiser vender um porta-copos adaptado para um veículo, Gol por exemplo, vc pode acusá-la de venda casada? Não parece absurdo o argumento 'isto é venda casada, vcs estão me forçando a comprar um Gol para usar este porta-copos! Não, vcs devem permitir que o porta-copos se adapte a qualquer modelo de qualquer montadora". Legalmente, é a mesma coisa para um software. Não se pode exigir que o software rode em qq sistema operacional, é legalmente inviável.



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