RPM é um acrônimo recursivo para
Red Hat Packet Manager. Nada mais é do que uma ótima ferramenta para a gerência de pacotes, podendo instalar, atualizar, remover, buscar e verificar status de pacotes.
O RPM utiliza um banco de dados para guardar informações sobre pacotes, em sistemas Red Hat, como o
CentOS. Este banco fica em
/var/lib/rpm, existe uma espécie de redundância nestas informações, sendo assim, caso o banco seja corrompido, o sistema encontra as informações novamente e reconstrói seu banco.
Veremos mais informações sobre como fazer isso no final deste artigo.
Todo pacote RPM possui um
label (cabeçalho) com informações de identificação, contendo:
- O nome do software;
- Versão do código fonte do pacote;
- Edição atual do pacote;
- Arquitetura compatível ao pacote ou o fonte como src.
Existem pacotes que trazem o próprio código fonte, nestes casos, ao invés do campo arquitetura, encontramos o campo src. As bibliotecas dos pacotes RPM são distribuídas de forma separada, uma com códigos pré compilados e outra com informações contidas em cabeçalhos, que servem para desenvolvimento. Estes pacotes são encontrados com a nomenclatura "-devel".
Exemplos de pacotes RPM:
- finger-0.17-47.fc18.x86_64.rpm
- ncurses-devel-5.9-8.20130126.fc19.i686.rpm
Vou citar os prós a favor do uso do RPM:
- Existe um método padrão para utilização;
- Fácil remoção de programas;
- Muitas opções de pacotes disponíveis no formato;
- Instalação automática;
- Códigos fonte acessíveis;
- Criptografia com GPG e MD5.
Agora, vou citar os contras, afinal, sempre que existem prós a favor de algo, existem os contras, então vamos lá:
- Não é um fato incomum, que pacotes tornem-se incompatíveis com as versões mais antigas;
- A documentação nem sempre satisfaz nossa sede de informação;
- As informações contidas nos pacotes não são muito didáticas.
Agora que você já entende um pouco mais sobre o que é RPM e sua importância em sistemas Red Hat e derivados, podemos, enfim, abordar um pouco de seu uso.