Logstash + Redis + Elasticsearch + Kibana - Gerenciando logs

O Logstash é um sistema para gerenciamento e agregação de logs. Neste artigo, veremos como configurar o Logstash para coletar, processar e armazenar logs e como configurar uma interface Web para visualizar e analisar os logs. Este roteiro irá mostrar também, como montar um ambiente para centralizar logs de diversos servidores.

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Por: Luiz Augusto Amelotti em 10/09/2012


Coletando e processando logs



Neste exemplo, nós iremos coletar os logs de acesso e de erro do Apache.

Para isso, na máquina shipper - a que envia as mensagens de log para a centralizadora - pare o Logstash (se ainda não estiver parado) e edite o arquivo de configuração (shipper.conf), para que ele fique da seguinte maneira:

input { file { path => "/var/log/apache2/access.log" type => "apache-access" } }
filter { grok { type => "apache-access" pattern => "%{COMBINEDAPACHELOG}" } }
output { redis { host => "<endereço IP do redis server>" data_type => "list" key => "logstash" } }


Inicie o Logstash e acesse algumas páginas desta máquina, através do navegador.

As mensagens serão enviadas ao Redis e o Logstash vai coletar e indexar as mensagens, enviando-as ao Elasticsearch para armazenamento. Assim, elas podem ser visualizadas através da interface do Kibana.

Na interface Web, ao clicar em uma das mensagens, é possível ver como ela foi processada, sendo quebrada em vários campos (agent, auth, bytes, clientip, etc). Esse processamento é feito através das instruções na sessão filter.

O Logstash tem uma série de filtros, sendo o grok um dos mais usados. Com ele, é possível fazer um parsing do texto e estruturá-lo. O grok vem com uma série de padrões pré-definidos (COMBINEDAPACHELOG é um deles), mas, você pode definir um padrão novo qualquer, que atenda às suas necessidades.

Você pode ver mais detalhes dos plugins do Logstash, na página:
O conjunto Elasticsearch+Kibana, provêem um ambiente muito prático, que permite realizar buscas e aplicar filtros aos resultados processados do Logstash e usam a mesma sintaxe da Lucene para realizar as buscas.

Mais detalhes podem ser encontrados em:

Referências



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Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. Ambiente distribuído
   3. Coletando e processando logs
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