Tomando a liberdade de explicar este assunto, veremos neste artigo, a hierarquia de diretórios do  
GNU/Linux, que é muito interessante, na minha 
opinião. Fazendo com que tenhamos mais segurança e organização ao mesmo tempo, dentro de um Sistema Operacional. 
Também é um dos pontos chaves da robustez deste fantástico Sistema Operacional. Vou tentar passar as informações técnicas da forma mais didática 
possível.
E estou aberto a comentários construtivos sobre mim e o tema que estou abordando. Levando em consideração, que este tema é voltado para 
iniciantes, que não conhecem a hierarquia de diretórios do GNU/Linux. E que é de suma importância, para a compreensão deste sistema.
Temas deste artigo, veremos:
-  O que é um sistema de arquivos;
-  Inodes;
-  Hierarquia de diretórios;
-  Detalhamento inicial dos diretórios que compõem o sistema de arquivos.
1- O que é um Sistema de Arquivos?
As pessoas, em geral, sempre tivemos a necessidade de guardar informações: documentos, fotos, vídeos, músicas e etc.
E este hábito é cada vez mais frequente, pois a tecnologia está cada vez mais acessível às pessoas. E para organizar esta infinidade de arquivos, os 
principais sistemas operacionais criaram o sistema de arquivos. 
Que é um conjunto de diretórios e subdiretórios, que tem a função de organizar e armazenar tudo o que é salvo no computador, e o GNU/Linux se 
destaca neste quesito. Pois possui um sistema de arquivos, ou hierarquia, bem organizada; onde além da organização dos arquivos, este sistema 
provê segurança ao mesmo tempo. 
É que é um dos pontos fortes da robustez deste grande sistema.
2- Inodes?
Quando guardamos uma informação no computador (ou arquivo, como queira chamar), o mesmo é armazenado no HD do micro, certo ou errado? 
Certo. Porém, as coisas levadas mais afundo, é que no GNU/Linux, os arquivos são gravados num pequeno bloco ou pedaço do disco, onde o mesmo é 
denominado 'Inode'. 
Cada arquivo precisa de pelo menos um Inode. Este camarada serve como GPS, que utilizamos para localizar determinado local e nos guiar até lá. 
Falando tecnicamente, eles armazenam informações sobre o arquivo que está no nosso disco rígido, tais como: informações de segurança, permissões, 
data de criação e modificação dos arquivos e etc. 
Funcionando como um guia, mostrando para o GNU/Linux cada pedaço da informação no disco rígido, por isso, fiz essa comparação, pois os Inodes 
mostram ao GNU/Linux onde está localizado o arquivo, e o GPS mostra o caminho para o motorista. 
Tenha em mente o seguinte, quando formatamos um HD para usar o sistema de arquivos do GNU/Linux, é reservada uma quantidade finita de Inode. 
Que pode ser no início ou no final do disco, que é diretamente proporcional à quantidade de arquivos que este disco poderá armazenar, levando em 
consideração o tamanho dele: 80GB, 500GB, e por ai vai. 
É bom lembrar que cada arquivo, precisa de pelo menos um Inode. 
3- Hierarquia de diretórios:
 
Bom, agora vou apresentar a hierarquia de diretórios do GNU/Linux, não vai ser uma explicação bem a fundo, na minha opinião, não é necessário um 
detalhamento completo dos diretórios para os iniciantes, mas sabermos as partes principais e como vamos usar no nosso dia a dia, da nossa profissão.
O GNU/Linux usa uma hierarquia de diretórios, um pouco mais complicada comparado ao Windows. Esta hierarquia é como se fosse uma árvore, só 
que invertida, ou de cabeça para baixo.
No alto da árvore, ou topo dela, temos o diretório raiz, ou também chamado de root, que é representado com a ( / - barra). Bom, à medida que 
vermos os diretórios, teremos uma breve descrição sobre o mesmo, como já foi dito.
4- Detalhamento inicial dos diretórios que compõem o sistema de arquivos:
- Diretório rais ( /  Barra):
/ : É o diretório raiz do sistema. Ele hospeda, ou acomoda, todos os outros diretórios. Como se fosse o coração de mãe, sempre cabe mais um. 
Veja toda a hierarquia que está listada na imagem abaixo, e tem mais algumas coisas além do que é proposto neste artigo:
- Diretório ( /bin):
/bin: Aqui temos todos os executáveis, comandos e programas que são utilizados para o funcionamento do sistema. Tive que cortar e resumir nesta 
imagem. Então, caso você tenha digitado o comando, e apareceu mais executáveis que esta imagem, é normal.
- Diretório ( /boot):
/boot: Bom, como todo o sistema tem um kernel, é neste diretório que é armazenado a imagem do kernel. Veja que uso o 
Debian 6 na 
versão estável, com o kernel 2.6.32-5-amd64.
- Diretório (/dev):
/dev: Nós responsáveis pela TI, usamos muita vezes gravadora, pendrive, cartão de memória e outros, para formatar instalar e gravar arquivos. 
Estes dispositivos têm um diretório exclusivo no GNU/Linux. Para a montagem e desmontagens dos dispositivos citados, nesta imagem tive que cortar 
o máximo que pude, porém, se em seu terminal aparecer mais do que na imagem mostrada, é normal. 
- Diretório (/etc):
/etc: Arquivos de configuração do sistema, único para cada serviço no sistema, é aqui que fazemos as configurações nos Servidores, programas e no 
sistema como um todo. 
Veja que tem o CUPSs (Servidor de Impressão), APT (onde fica o arquivo dos repositórios) e outros.
- Diretório (/home):
/home: Nem sempre está presente nas distribuições, porém, é nele que fica, geralmente, o diretório do usuário, ou dos usuários, caso tenha mais que 
um cadastrado. 
Quando adicionamos um usuário, é padrão do sistema, adicionar o seu diretório correspondente no diretório "/home".
- Diretório (/lib):
/lib: Onde ficam as bibliotecas. Fazendo uma comparação com o Windows, estas bibliotecas são como os arquivos de DLL do sistema da Microsoft. 
Mais uma vez tive de cortar a imagem.
- Diretório (/mnt):
/mnt: Este é muito utilizado como ponto de montagem para os dispositivos, gravadora, pendrives, e outros. Veja que não tenho nenhum dispositivo 
montado neste diretório.