A construção deste sistema é feita por programadores de diversas partes do mundo. Desde que alguém tenha conhecimentos de programação e tenha idéias úteis, pode contribuir com o Linux e sua idéia ou programa pode ser usado nas próximas versões. Geralmente uma organização, uma empresa ou um grupo detém o poder da originalidade de uma distribuição, como a Mandriva, SuSE, etc. Estas empresas são responsáveis por desenvolver novas ferramentas e avaliar a utilidade das diversas contribuições enviadas para eles. Tudo é testado e então é criado um pacote de softwares. A este pacote de softwares chamamos de Distribuição. Cada distribuição tem seu ritmo de atualização e de saída de versões. Algumas demoram um ano para lançar uma nova versão, já outras lançam até 3 em um só ano.

O Linux não só é desenvolvido de uma forma LIVRE, como também tem seu código-fonte aberto para que qualquer pessoa possa fazer as mudanças que quiser, coisa que não acontece com o Windows.

Com o Linux podemos pegar uma distribuição "crua", com poucos recursos, e agregar programas à ela. Depois podemos personalizá-la, dando o nome que desejarmos e criar uma nova distribuição. Se tiver uma boa seleção de programas, ferramentas e funções, temos a possibilidade de ter em mãos uma distribuição de sucesso.

Este exemplo vale para o Kurumin, que é uma distribuição fácil de usar e que foi criada por um brasileiro chamado Carlos Morimoto. Ele usou uma distribuição chamada Knoppix, mudou a "cara", acrescentou programas, funções e ferramentas e hoje tem uma grande aceitação aqui no Brasil.

É desta forma, LIVRE, que o Linux vem evoluindo numa velocidade superior e crescente se comparada a outros sistemas operacionais, que tem um número restrito de programadores, os quais a empresa que os contrata julga serem os melhores.