Debian Pure Blends - Distro-VOL?

Veremos um interessante ponto de partida para a distro D-VOL: o Debian Pure Blends. Durante algum tempo já estamos discutindo a criação de uma distribuição. Este artigo traz informações relevantes sobre uma das alternativas discutidas: a criação de um Debian Pure Blends para o público brasileiro.

[ Hits: 24.001 ]

Por: Juliao Junior em 23/02/2009


Introdução



Veremos um interessante ponto de partida para a distro D-VOL: o Debian Pure Blends. Durante algum tempo já estamos discutindo a criação de uma distribuição. Vários "caminhos" foram sugeridos, críticas foram feitas... natural, pois a criação/manutenção de uma distro é algo que normalmente gera opiniões das mais diversas. Este artigo traz informações relevantes sobre uma das alternativas discutidas: a criação de um Debian Pure Blends para o público brasileiro.

A partir do próximo parágrafo faremos uma tradução livre de grande parte do material disponível no próprio site do Debian Pure Blends. O porquê de não estar incluído em sua totalidade? Parte dele é bem específico para a criação da distro e este artigo será introdutório, deixando de lado a criação da distro e discutindo mais profundamente os objetivos e princípios por trás da criação. Como a idéia já está bem aceita, um próximo artigo pode tratar dos detalhes do desenvolvimento da distro.

Um objetivo geral de um sistema operacional como o Debian pode ser a solução perfeita para diversos problemas. Se você desejar trabalhar em uma sala de aula, em uma máquina para games, ou em um escritório, cada um desses casos tem suas próprias necessidades e precisam de um conjunto diferente de pacotes feito sob medida.

Debian Pure Blends (anteriormente conhecido como Custom Debian Distributions) dá o suporte necessário para grupos "especiais" de usuários. Eles oferecem uma abordagem específica para cobrir tais grupos direcionados, como crianças, advogados, equipes médicas, pessoas com deficiência visual etc. Por fim, muitos Debian Pure Blends surgiram. O objetivo comum de todos eles é tornar a instalação e administração de sistema e pacotes o mais fácil possível, servindo como uma ponte entre os desenvolvedores de softwares e os usuários.

Usando a programação orientada a objetos como uma analogia, se o Debian como um todo é um objeto, um Debian Pure Blends é uma instância deste objeto que herda todas as suas características, enquanto possui outras características adicionais. Um Debian Pure Blend difere das "distribuições derivadas" (como Ubuntu), pois continua a garantir inteira compatibilidade com o projeto Debian.

Primeiro passo: O que é o Debian?

O sistema operacional é um software que interage com o hardware do computador e oferece as funcionalidades básicas para diversos outros programas. Mas os usuários não precisam apenas de um sistema operacional. Servidores web, aplicativos para escritório, jogos, entre outros, também são necessários. Uma distribuição Linux é uma coleção destes softwares devidamente organizados. As distribuições são como empresas que constroem seus prédios sobre uma fundação comum, o sistema GNU/Linux.

Todas as distribuições GNU/Linux possuem diversos pontos em comum. A essência de qualquer distribuição é a escolha da policy statements (algo como "declarações de política") utilizada na distribuição. Policy statements são coisas do tipo "os arquivos de configuração devem estar em /etc/$pacote/$pacote.conf". Tal política é acompanhada por bibliotecas para preparação de softwares e as listas de dependências, que indicam os pré-requisitos precisam ser instalados.

Seguir de perto a política da distro torna seu desenvolvimento mais consistente. Pelo mesmo motivo, alguns pacotes podem não funcionar corretamente quando configurados para uma distro e instalados em outra. Um pacote .deb no Ubuntu pode não funcionar se instalado diretamente em um sistema Debian original. Debian Pure Blends é exatamente um conjunto de regras modificada para produzir uma versão também modificada (especializada) do sistema Debian GNU/Linux.

Existem diversas distribuições, e Debian é apenas uma delas. No entanto, o Debian é bem diferente de outras distros. Primeiro, o Projeto Debian é uma associação de indivíduos que possuem em comum o objetivo de criar um sistema operacional "free", Debian GNU/Linux. Além disso, há a visão de fornecer o Debian não apenas para Linux, mas também para outros kernels, como BSB. Alguns pensam portar o Debian até mesmo para o MS WINDOWS.

Todos os membros do Projeto Debian estão conectados por uma rede de confiança, construída por chaves GPG. Veja como. Um requisito para alguém se tornar membro do Projeto Debian é ter uma chave GPG "assinada" por um desenvolvedor Debian. Toda vez que um desenvolvedor Debian encontra outro desenvolvedor pela primeira vez, eles assinam mutuamente suas chaves. Desta forma, a rede de confiança é construída.

Veja alguns diferenciais da distribuição Debian:
  • Debian não é uma empresa, é uma organização;
  • Debian não vende nada;
  • Membros do Projeto Debian são voluntários;
  • Debian mantém a maior coleção de Software Livre pronto para instalação.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Introdução
   2. O que é Debian Pure Blends?
   3. Distribuições derivadas ou Blends?
   4. Perspectivas
Outros artigos deste autor

manDVD - Produza DVD-vídeo rápido e fácil

Grace - Alterando e gerando gráficos usando "fitting"

Distro-VOL: Meta-pacotes e comandos

Blender - Iniciante (parte 1)

DeVeDe - Produzindo discos de vídeo

Leitura recomendada

O esforço para o sucesso do Linux em desktops é em vão?

Sociedade Software Livre

O que a lagosta cearense tem a ver com Linux?

Considerações sobre interfaces gráficas (palestra VOL DAY I)

Eu gostava do MS-DOS

  
Comentários
[1] Comentário enviado por osmano807 em 23/02/2009 - 10:20h

Gostei, acho que muita gente irá ajudar se isso for para frente. Mas, o que nós poderemos fazer para essa "distro" criada se diferencie das demais? Foco no usuário? Foco nos servidores?

[2] Comentário enviado por marceloteixeira em 23/02/2009 - 10:30h

Não se pode cair na armadilha da "mais uma distro linux ". O diferencial tem que ser grande. Uma distro leve, para máquinas "não tão antigas", ou ainda uma super distro, para uma super máquina com tudo que é tranqueira ativada por padrão. E lógico, codecs, TODOS os codecs, já que aqui não temosproblemas de leis idiotas !!!

[3] Comentário enviado por juliaojunior em 23/02/2009 - 10:43h

A idéia é essa: diferenciar para usuários brasileiros. A discussão sobre objetivo, qual a distro "pai" entre outros pontos, está ocorrendo na comunidade http://www.vivaolinux.com.br/comunidade/Distro-VOL


Mas algo importante foi dito pelo marcelo: não temos leis [tão] idiotas, portanto podemos incluir muita coisa interessante, tal como codecs.

[4] Comentário enviado por lucastavarestga em 23/02/2009 - 12:21h

Parabéns ficou muito bem explicado...

[5] Comentário enviado por fabioarnoni em 23/02/2009 - 17:07h

parabéns, gostei do artigo !! Só não gostei da informação que diz quererem portar o Debian para o MS WINDOWS heehee

[6] Comentário enviado por annakamilla em 23/02/2009 - 19:20h

gostei do artigo inclusive ja baixei a documentação.

agora o diferencial pode ser uma distro em que caiba em todos os computadores, inclusive os mais antigoes e seja bootavel em pendrives, mp3, mp4 como ubuntu inteprid.


[7] Comentário enviado por fabiocdasilva em 24/02/2009 - 03:24h

E o esquema, ja que o kurumin foi definitivamente aposentado pelo Morimoto.

Segue como sugestão: se basear no debian por robutez, mas ter a mesma facilidade do ubuntu, ser bootavel por usb, ter uma versao mais simples para micros mais facos e uma versao robusta para servidores, porem isso e mais complicado, nao impossivel. Poderia-se usar o pessoal da comunidade para "desenvolve-lo", ou seja cada um fazer um pouco (uns fazem wallpapers, outros escrevem alguns codigos para coisas simples e uteis, outros se dedicam a documentação, etc...)

Bom fica a dica. vlw ate mais.

[8] Comentário enviado por lordhulk em 24/02/2009 - 18:02h

Me perdoem se o que eu digo parece apenas jogar agua fria na idéia, mas não seria mais interessante apoiar uma distribuição eficiente como o proprio debian, centos ou ubuntu, ao invés de criar outra? Eu ja contribui com o kurumin e não acreditei que pudesse chegar um momento em que ele acabaria, mas a realidade é que ele foi atropelado pelo ubuntu, que possui uma enorme base de usuários, mas sempre precisa de gente para torna-lo mais proximo do usuário.
Ainda esse ano devo abrir uma empresa e defini como meta destinar uma pequena fração de tudo que ganhar através do linux para apoiar projetos grandes, para que eles não acabem como o kurumin acabou.
Abraços,

[9] Comentário enviado por juliaojunior em 24/02/2009 - 21:26h

Concordo com você, lordhulk. É muito melhor apoiar um projeto já estabelecido, com uma infra-estrutura sólida. É justamente por isso que sugeri a produção de um Debian Pure Blends, e não a criação de mais uma distro. Deixe-me explicar melhor.

Já há muito tempo existe uma discussão entre alguns membros do VOL sobre a criação de uma distro. Recentemente esta discussão tomou corpo, a ponto de haver voluntários para equipes específicas da distro, como tradução e documentação. Mas uma dúvida que sempre houve: em qual distro seria baseada a Distro-VOL? Ou qual tipo de pacotes iríamoso usar, .tgz, .deb, .rpm, ou criaríamos outro?

Justamente por pensar parecido com você, sugeri outro caminho: em vez de criar uma nova distro, apoiar uma já existente. Aí entra o Debian Pure Blends, parte oficial do Projeto Debian. A expressão "Pure Blends" significa "Mistura Pura", justamente por continuar sendo parte "pura" do Debian, e não uma distro independente. É mais uma adaptação do Debian para um público específico, no nosso caso o público brasileiro.

[10] Comentário enviado por spadeto em 25/02/2009 - 08:50h

Sou um usuário final, e adoro o Linux. Há algum tempo tenho experimentado várias distros e por algum tempo a minha preferida foi o Mandriva. Sempre motivado por curiosidade, procuro conhecer ainda mais principalmente as nascionais. Nesta busca deparei-me recentemente com o BigLinux e foi uma grande surpresa. A facilidade de instalação, o reconhecimento de hardware inclusive reconhecendo e instalando a nvidia e aceleração 3d, a instalação de todos os codecs, coisa que complicada para as diversas distros. Dentre as várias distros que testei, uma nunca me é simpática, o Ubuntu. Não acho que o Ubuntu é hoje a distro mais usada por ser a melhor mas por que é a mais divulgada e particularmente acho o Mandriva e atualmente o BigLinux muito superiores.
Admiro a liberdade do Linux, e a existencia de mais de uma centena de distros, mas isto de certa forma dificulta o seu avanço. Uma grande dificuldade parra nós, usuários finais refere-se à instalação de pacotes. Por que a existência de .tgz, .deb, .rpm e mais não sei o quê, coisa que somente serve para dificultar a vida do usuário final. É claro que entendo que a instalação de programas no Linux é mais fácil que no Ruindows, mas isto só vale para o mesmo pacote. Por que não é criado um "Install" para a instalação de programas que não fazem parte de um pacote em particular?! Isso facilitaria muito e seria com certeza a retirada de um fator dos mais importantes dos intraves para o crecimento do Linux.
Por que não apoiar uma distro nacional? É chato vermos projetos bons como o Kurumim, o Famelix morrerem por falta de apoio.

Sei que sou novo na comunidade mas ficaria satisfeito se me respondessem. Um abraço.

[11] Comentário enviado por lucianofg em 25/02/2009 - 09:17h

Olha, eu sugero que apoiem uma distro nacional. Mas se for pra começar uma nova distro, façam ela diferente; como por exemplo:
-Não usem .deb's, .rpm's ou tgz's; e sim, criem um novo.
-Criem um gerenciador de pacotes eficiente, que consiga trabalhar com Binários e Código fonte (esquece o apt)
-não tetem imitar outras distros


P.S: Duvido que isso vá pra frente, mas, dei três dicas :D

[12] Comentário enviado por juliaojunior em 25/02/2009 - 09:57h

kkkkkk "Duvido que isso vá pra frente" foi boa. Eu também acho difícil um projeto como esse dar certo. Mas a dificuldade está apenas na formação de uma comunidade forte em torno no projeto. Se essa comunidade for construída, o projeto será forte.

Um exemplo disso é o Kurumin. O Morimoto tinha um foco bem claro, mas trabalhava sozinho. Projeto desse formato enfrentam muita dificuldade na comunidade de software livre. Já o Projeto Debian possui uma comunidade forte, e é isso que mantém o projeto vivo e robusto após tantos anos.

Repito: a criação de um Debian Pure Blends é um primeiro passo. É importante compreender o 'espírito' de um Blend: não criar algo do zero, e sim aproveitar a estrutura Debian já existente. Isso pode parecer ruim para os mais empolgados, mas lembrem-se que tudo precisa de um começo. Um bom começo, com pequenos sucessos já em seu início, pode dar a coragem necessária para um projeto nacional tomar forma.

[13] Comentário enviado por nukelinux em 25/02/2009 - 13:41h

"-Não usem .deb's, .rpm's ou tgz's; e sim, criem um novo"

Isso é controverso
primeiro dizem que a existência de formatos diferentes dificulta o uso de determinados pacotes....
agora sugerem criar um novo formato???

isso não aumentaria o problema?


lucianofg deu uma ótima sugestão : "-Criem um gerenciador de pacotes eficiente, que consiga trabalhar com Binários e Código fonte"
(e ainda diz que não acredita no projeto..rs)

A utilização de um sistema modular (na minha opinião) resolveria o problema, pois cada pacote (ou conjunto de pacotes) seria transformado em módulos (de fácil instalação) e qualquer pacote (até diretórios) podem tornar-se um módulo. O pacote pode muito bem ser compilado e convertido em módulo e então instalado e criar um gerenciador de pacotes que realize essa tarefa não será problema para a comunidade (mesmo que a idéia não seja utilizada na Distro-VOL, mas não acho que seja descartada tão facilmente).

Gosto da idéia de usar o Debian Pure Blends. Nós fortaleceremos o Debian e ele nos fortalece tbm (Uma mão lava a outra...rs).

[14] Comentário enviado por removido em 25/02/2009 - 14:17h

Pra que mais um Linux? Não deveríamos contribuir com as distros existentes e melhorá-las? Acho tudo isso um tanto quanto EGOISTA.

[15] Comentário enviado por GilsonDeElt em 25/02/2009 - 14:52h

Minha opinião

Gosto da idéia, e nem sabia da existência de um projeto da "Distro-VOL".

Eu sou mais um desses que pretendem criar uma distro própria,
mas não com ideais narcisistas.
Minha idéia é de criar algo mais voltado para um público específico, no meu caso, alunos e profissionais de eletrônica como eu, procurando montar um sistema de fácil administração, com programas da área já incluídos (como gEDA, KiCad, KTechlab, compiladores e programadores para PIC, derivados de 8051 e etc.), e talvez - o que eu teria mais trabalho, eu acho - um sistema de pacotes "universal", que aceitasse .deb, .rpm e alguns outros.

Claro, isso tudo ainda tá como projeto, até porque meu tempo andou curto no último ano.

Eu já tinha ouvido algo sobre os Debian CDD (hoje Pure Blends), mas não sabia como funcionavam.


Agora, depois de saber o que são os Pure Blends, saber que há um projeto de Distro VOL caminhando, quero ajudar também, ué.

Sobre ajudar uma distro já existente, acho que os Blends são um bom caminho, já que faríamos uma espécie de "Tunning" de Debian, adaptando-o ao público brasileiro.

Nos meus pouco mais de 2 anos de Linux, passei por Conectiva (10.1.1), Slackware (11.0 e 12.0), Mandriva (2008.0 no note, e o 2009.0 no Desktop por pouco tempo) e BigLinux 4.2 no Desktop.

Posso dizer vantagens e desvantagens de todas, nos casos que eu as apliquei (um Desktop para uso meu e de meus irmãos, com conhecimentos mínimos de informática).
Slackware ficou quase 2 anos no meu PC, e só saiu porque eu queria algo que reconhecesse o modem-celular da Embratel (embora nenhum dos que eu tentei tenha reconmhecido), e porque queria algo que meus irmãos pudessem administrar (no Slack, eles até instalavam programas, via Slapt-Get e GSlapt) com mais facilidade.

Hoje, o BigLinux aqui em casa tá bem mais fácil de administrar, e só quando as coisas tão um pouco mais complicadas que eu tenho que intervir.

Resumindo: Poderíamos aproveitar algo do BigLinux nessa D-VOL (mesmo que seja só a idéia de como facilitar a administração), como também do Slackware (e Debian), que é a estabilidade.

Em todo caso, tô dentro já desse projeto da D-VOL! =D

[16] Comentário enviado por juliaojunior em 25/02/2009 - 15:39h

Interessante a idéia dos módulos. Essa é a idéia dos Debian Pure Blends. Em alguns dias teremos mais um artigo. Ele explicará sobre como construir os meta-pacotes (ou módulos, se quiserem chamar assim).

Quando o próximo artigo ficar on-line, irei começar as chamadas para participantes da equipe.

[17] Comentário enviado por annakamilla em 25/02/2009 - 22:59h

eu tava testando o slax aqui na minha máquina, a instalação de programas é só 2 cliques no site dele.

[18] Comentário enviado por albertguedes em 28/02/2009 - 17:16h

Debian-Pure_Blends-DVOL on the rocks ! hehehe


[19] Comentário enviado por Rm INformática em 28/02/2009 - 22:38h

Porque criarem uma Distro Debian Pure Blend para o público brasileiro e não contribuir com o projeto já existente como é o caso do BrDesktop http://brdesktop.org/cdd.

O conceito de Debian Pure Blend ¶

Uma Debian Pure Blend (ou apenas Blend) é oficialmente um sub-projeto do Debian com o objetivo de oferecer um sistema operacional livre para fins específicos. Atualmente existem Blends feitas sob medida para algumas áreas profissionais, como é o caso do Debian-Med. Existem Blends também para projetos específicos, como é o caso do Debian-Edu. A idéia por trás de uma Blend é utilizar a infraestrutura do Debian para facilitar a vida de usuários que necessitam de um sistema operacional com características menos genéricas, ou mais específicas, como você preferir :)

No entanto, uma das principais características de uma Debian Pure Blend é o fato desta ser Debian. Isso significa que todos os softwares contidos nela devem estar dentro do Debian, seguindo como todos os outros a política de qualidade e a definição de software livre do Projeto Debian. Esses softwares empacotados devem estar disponíveis nos repositórios oficiais do Debian.

Nesse sentido, Blends têm se mostrado uma maneira eficiente de se colaborar com o Debian, pois toda melhoria realizada numa Blend volta automaticamente para o Debian, o que não ocorre necessariamente em distribuições que são apenas baseadas no Debian.
O BrDesktop ¶

O BrDesktop é um projeto mantido por uma comunidade de usuários e desenvolvedores Debian do Brasil com o objetivo de oferecer uma Debian Pure Blend voltada para usuários brasileiros. Isso quer dizer que ele é software livre e possui todas as qualidades do Debian GNU/Linux, pois ele É Debian. A motivação de se manter uma distribuição paralela ao Debian para usuários do Brasil pode ser conferida nos tópicos a seguir.

É importante lembrar que o BrDesktop é uma continuação do Debian-BR-CDD, que foi desenvolvido a partir do Debian Sarge e atingiu sua versão 1.0 com mais de 1 milhão de downloads realizados. A proposta do BrDesktop é basicamente a mesma do Debian-BR-CDD, com o objetivo maior de simplificar ainda mais o sistema para usuários iniciantes, a começar pelo nome :)

http://brdesktop.org/cdd/wiki/BrDesktop

http://brdesktop.org/cdd/wiki/Download

[20] Comentário enviado por juliaojunior em 01/03/2009 - 01:27h

Conheci o BrDesktop há certo tempo. É uma ótima iniciativa, mas o projeto de uma Distro-VOL é um pouco diferente.

A idéia da Distro-VOL é trazer um conhecimento maior do sistema, partindo da construção/idealização do mesmo. Embora reconheça o mérito do projeto BrDesktop, a discussão de uma Distro-VOL mostrou outros objetivos, como múltiplas versões para múltiplos objetivos.

Incentivo a todos que visitem e conheçam o BrDesktop, e colaborem como possível. No mais, continuaremos discutindo e evoluindo a idéia da Distro-VOL. Relembrando seus objetivos: principalmente, render aprendizado para os devotados ao projeto.

[21] Comentário enviado por ---Anonymous--- em 31/07/2009 - 08:01h

Na minha opnião, é por isso que o Linux ainda é mal visto para muitos usuarios.
Em vez de tentarem fundir todas as distros, ficam criando e criando mais e mais.

Se isso for para frente, apenas sera mais uma nova distro.

Não sei pra que ficar se matando pra criar uma distro se existe o Debian, Slackware, RedHat e até mesmo FreeBSD, OpenBSD.

Claro que como estudo sera OTIMO pois vão aprender a fazer muitas coisas e criar coisas novas.

Eu mesmo vou ficar no Debian e cada dia que passa vou me aprofundar mais no Debian.

Comecei agora no mundo linux e o Debian foi quem me mostrou o caminho.

Que a sorte acompanhe vocÊs neste projeto pois vocÊs vão aprender a fazer muitas coisas novas.

Valeu.

[22] Comentário enviado por ---Anonymous--- em 31/07/2009 - 08:04h

E mais uma coisa, tentem dar um nome BRASILEIRO a essa distro.

Chega de ficar pagando pau pra inglÊs.

Se a distro for um sucesso, sera reconhecida la fora com um nome Brasileiro.

[23] Comentário enviado por sudopp em 16/08/2009 - 07:53h

e muito bem vindo mais um novo projeto, criar sempre vem a acrescentar.
mas qual o verdadeiro objetivo, a proposta de mais uma distro, nao entendo? ja tem muita distro, com todo tipo de proposta. ah! faltam uns programas que eu nao sei como instalar ou desinstalar. e essa a coisa, sera que nao seria melhor fazer tutoriais bem detalhados com fotos e videos,links de dicas, configuracoes ensinando afundo, bem mastigado das grandes distros, porque eu gosto de debian, mas e quem gosta de slackwear, gentoo, red hat, quando voce gosta de uma distribuicao e dificil
mudar.
outra coisa e o publico que freqüenta o vol, qual e o nível que freqüenta o vol? essa coisa de usuário final e estoria pra boi dormir, não tem nada haver, os usuários são dois, os que querem aprender e ensinar, e os que se eu não achar a solução vou acabar voltando pro windows. porque a primeira vez que eu vi o vol achei que era coisa só pra quem trabalha com servidores ou nível médio ou expert, tive que aprender um bom tempo com o fórum do ubuntu ou com o morimoto(ate hoje),demorou um tempo pra poder entender e usar as dicas do vol, ai eu pergunto a que publico vai ser direcionado a distro? se for pros iniciantes e só fazer um instalador simples, tipo 3 passos, já esta instalado com todos os programas da moda e codecs e tudo que tem direito, e se você não gosta de debian e só procurar outra distro, fácil!
acho a decisão de fazer uma distro muito difícil, complicada por vários fatores, mas espero que tenha sucesso, criticar e elogiar qualquer um faz, ter a iniciativa pra fazer e fazer a coisa rolar já e outra coisa.

[24] Comentário enviado por lmds1986lmds2001 em 28/07/2013 - 12:19h

A idéia de uma distro-vol seria interessante, pois a troca de conhecimentos aumentaria muito, principalmente na prática, contudo gostaria de pedir aos idealizadores que dessem a opção de escolha aos usuários finais, pois usar o terminal é interessante, mas muitas vezes, os apenas usuários querem facilidade ao usarem seu sistema operativo, por diversas vezes, sem muito conhecimento sobre gnu/linux, fui obrigado a instalar o windows, pois as pessoas temiam grandemente aquela tela preta com letras e traduções mal-feitas, com muita dificuldade aprendi a usar o jigdo para baixar o debian 7, e aprendi sozinho e garimpando na web, imagina se um usuário iniciante tenta, por exemplo, baixar todas as imagens do debian pelo jigdo, ou seja, uma gui para esse pacote seria muito bem vinda para o mesmo, ofereçam ao usuário ambas as opções. GUI ou TERMINAL, afinal a opção de escolha ajudaria e muito. Se de facto não houver essa opção tentem fazê-lo da forma mais amigável possível, assim a d-vol certamente ganhará muitos usuários e admiração por dar a opção de escolha a todos. Não sei muito sobre gnu/linux, mas quero muito contribuir com o que eu puder.


Contribuir com comentário




Patrocínio

Site hospedado pelo provedor RedeHost.
Linux banner

Destaques

Artigos

Dicas

Tópicos

Top 10 do mês

Scripts