Blackbox total - Instalado, configurado e personalizado

Nesse artigo desvendaremos alguns dos mistérios do Blackbox, um gerenciador de janelas muito bom, pequeno, rápido, leve e estável. Aprenda a deixar o Blackbox com a sua cara, editando até os mínimos detalhes.

[ Hits: 55.709 ]

Por: Simon em 01/06/2005


Pegando e instalando o software



Bem, comecemos pelo indispensável: o download.

Você pode efetuar o download do Blackbox em um desses mirrors ou outros de sua preferência.

OBS: O Blackbox está na versão 0.70, porém eu ainda prefiro a linha 0.6x. Caso você prefira a 0.7x, vai o mirror também, mas vou avisando que os detalhes aqui são mais voltados à 0.6x. Os mirrors são do código fonte, pois é mais genérico, totalmente independente da distribuição que você usa, além do ganho de desempenho.
Depois de adquirido o software, vamos à instalação. No meu caso eu costumo deixar minha máquina o mais individualizada possível, para cada usuário. Logo, eu instalo os programas de usuário na pasta HOME do mesmo. Vai a dica:

Edite o arquivo ~/.profile do seu usuário adicionando à variável PATH o seguinte diretório:

/home/user/Apps/bin

Depois crie a pasta Apps na sua pasta home:

$ mkdir ~/Apps

Para que não fique tudo uma bagunça, vamos colocar mais dois diretórios:

$ mkdir ~/Apps/Packs
(onde você vai colocar os pacotes .tar.gz/bz2)
$ mkdir ~/Apps/src
(onde você vai descompactar e compilar os programas)

Agora, mova o blackbox.tar.bz2 para a pasta Packs:

$ mv blackbox.tar.bz2 ~/Apps/Packs
Descompacte-o na pasta src:

$ tar xjvf ~/Apps/Packs/blackbox.tar.bz2 -C ~/Apps/src/
$cd ~/Apps/src/blackbox


Vamos agora ao ponto crucial na instalação, que é o script 'configure'. Nesse momento vamos usar a flag "--prefix=~/Apps" para que ele seja instalado na árvore de diretórios que criamos, ou seja, ele vai fazer toda a instalação como se /home/user/Apps fosse, por exemplo, /usr/local. Porém, por se tratar de sua pasta, você terá total permissão de instalação:

$ ./configure --prefix=/home/user/Apps

Caso não haja erros, esperamos que não, vamos compilar e instalar:

$ make && make install

Pronto. Se tudo deu certo, ele deverá ter criado diretórios novos em ~/Apps. Agora, vamos à configuração.

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Páginas do artigo
   1. Pegando e instalando o software
   2. Configurando o blackbox (Menu)
   3. Editando temas
   4. Miscelâneas
   5. Concluindo
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Comentários
[1] Comentário enviado por fabio em 01/06/2005 - 03:02h

Belo artigo, meus parabéns!

Um detalhe que gostaria de destacar é a forma como o Simon compilou o Blackbox. Esse esquema de alteração do --prefix é muito útil para quem deseja aprender Linux, mas só possui acesso à máquinas onde não tem poder de super usuário (ex: laboratório da faculdade).

[]'s,
Fábio

[2] Comentário enviado por removido em 01/06/2005 - 16:32h

Pareceu-me que ele tem um profundo conhecimento desta interface.
Foi um dos mais completos que já li.

[3] Comentário enviado por jllucca em 01/06/2005 - 17:45h

Simon,

o artigo ta excelente só senti falta na sessão de personalização da citação a poder criar teclas de atalhos(BBKeys?) e colocar icones(nem lembro o nome do programa). Mas, como alguem me lembrou no icq: "isso não é da interface".

[]'s

[4] Comentário enviado por streetlinux em 01/06/2005 - 17:54h

Ae mano. Gostei do seu artigo, bem simples, mas funcional. Parabéns, que continue escrevendo bons artigos como esse.

Abraços!

[5] Comentário enviado por voodooguito em 02/06/2005 - 11:57h

Eu fiz um artigo meia boca(hehehehe) sobre BBkeys
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=682&pagina=3

[6] Comentário enviado por Ilovelinux2004 em 02/06/2005 - 16:39h

Utilizando o IDESK, um software excelente para colocar icones no desktop, que uso muito no meu Blackbox.
Flw

[7] Comentário enviado por Ilovelinux2004 em 02/06/2005 - 16:40h

Utilizando o IDESK, um software excelente para colocar icones no desktop, que uso muito no meu Blackbox.

Abraços.

[8] Comentário enviado por telurion em 03/06/2005 - 00:06h

Interessante escrever sobre o Blackbox, que já é um marco entre os gerenciadores de janelas. Uma série de outros decidiram imitá-lo, com parte de seu código ou não. A partir da versão .70, o Blackbox adere quase completamente aos padrões, tornando-o mais parecido com o Openbox e bem diferente do Fluxbox. Justo quando já parecia morto!

O que me frustra nos gerenciadores de janela, entretanto, é a dificuldade de configuração... Acho divertido poder editar o menu manualmente (seja num editor de texto ou por meios gráficos), ou as configurações, mas a obrigatoriedade às vezes é um empecilho. E, se você resolve experimentar outros gerenciadores de janela, ou uma penca de outros programas, tem que refazer boa parte do menu à mão. Aguardo ansiosamente o momento em que o padrão de menus da Freedesktop.org se traduza em atualização automática dos menus de gerenciadores de janelas, como nos ambientes de trabalho como KDE, GNOME etcétera. (Sim, existe por exemplo o MenuMaker, mas não estou falando de remendo, e sim de algo que faça parte do gerenciador de janelas, mesmo que opcionalmente.)

[9] Comentário enviado por TSM em 02/09/2007 - 13:47h

Valeu pelo artigo cara, foi muito bom, eu estava precissando de umas dicas dessas.


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