Ao publicar meu artigo sobre o
Conceito do Software Livre, alguns usuários
comentaram algumas dúvidas à respeito. Para tentar dar uma solução aos
programadores, resolvi pesquisar sobre e licença Pública GNU (GNU GPL -
GNU General Public Licence).
Para isso abri na mesma página do Manual da Conectiva e li sobre o assunto.
Confesso para vocês que os termos entraram um pouco em contradição e já não
sei exatamente o que pode ou não ser considerado um software livre, então
leiam e por favor comentem a respeito para que possamos chegar á uma conclusão
definitiva juntos.
A Licença Pública Geral GNU
A GPL regulamenta as liberdades centrais, definindo as condições para cópia,
distribuição e modificação dos programas. Embora qualquer pessoa possa
modificar uma cópia do programa é obrigatório que:
- Exista um aviso, em destaque, em cada arquivo modificado, de que os dados originais foram alterados.
- Exista um aviso de que o trabalho distribuído ou publicado deriva totalmente ou em parte do programa original.
- Caso o programa seja executado de forma interativa, no inicio de sua execução deve ser apresentada informação de copyright e de ausência de garantias (ou de que a garantia corre por conta de terceiros).
Em qualquer caso, a licença não poderá ser modificada e o usuário sempre deverá ter acesso á mesma, na integra. É importante salientar que não garantias para software livre, pois caso o programa seja modificado por alguém e redistribuído, não mais refletirá o trabalho original do autor.
Na distribuição de um software livre no formato de código objeto ou executável, é necessário que sempre esteja disponível o código fonte do programa. Se não forem disponibilizados em conjunto, o distribuidor deve informar ao usuário que ele poderá adquirir, num período máximo de 3 anos, o código fonte do programa, por um custo não superior ao do meio físico de armazenamento. (é aqui que entra o dilema.. no conceito de software livre, diz que o programador pode optar por cobrar ou não pelo software, desde que ele tenha seu código aberto).
Não é permitida a utilização de partes de código de programa licenciado pela GLP em um programa proprietário. Para que isto seja possível, o programa todo deverá passar a ser software livre. Além disso, é necessária uma autorização formal do Autor.
Para saber sobre a GPL, leia o texto da licença na integra (
http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html)), no site do projeto GNU, ou então, uma tradução para Português
(
http://lie-br.conectiva.com.br/licenca_gnu.html)) da mesma no site do Projeto lie-br.
Outras Licenças
Além da licença GPL, existem outras licenças com filosofia de software livre, como o BSD Copyright e o X Copyright. A diferença básica entre estas licenças e a GPL é que um programador poderá modificar e redistribuir um programa, sem a necessidade de disponibilizar as alterações feitas no código-fonte. com isto é possível tornar um software livre em software proprietário.
Enquanto as quatro liberdades centrais existirem, o programa poderá ser considerado de livre distribuição. Se for lançada uma versão do programa com modificações no código-fonte, que não estejam disponibilizadas como descrito na definição de software livre, então esta versão deixara de ser considerada livre. A versão original ainda será software livre.
Pois bem. Faço um convite á comunidade
Linux, comentarem suas experiências e darem opiniões sobre este assunto para que possamos refletir a respeito do que é certo ou não fazer em se tratando de SOFTWARE LIVRE, principalmente do ponto de vista econômico.
Para quem não está por dentro do assunto convido vocês á lerem o outro artigo publicado por mim, chamado
Conceitos de Software Livre.
Mas sempre e de qualquer forma "VIVA O LINUX"