Usuário: | kamushadenes |
Nome: | Kamus Hadenes |
Cadastrado desde: | 30/01/2008 |
Último login: | 04/12/2012 08:50h |
Cidade: | São Paulo/SP |
Visitas ao perfil: | 4.770 |
Distribuição: | Gentoo |
Distribuições secundárias: | Debian, Fedora |
Home Page: https://blog.hyadesinc.com
Profissão: N/A
Habilidades:
N/A
Descrição:
Eu Amo a Noite
Eu amo a noite quando deixa os montes,
Bela, mas bela de um horror sublime,
E sobre a face dos desertos quedos
Seu régio selo de mistério imprime.
Amo o sinistro ramalhar dos cedros
Ao rijo sopro da tormenta infrene,
Quando antevendo a inevitável queda
Mandam aos ermos um adeus solene.
Amo os penedos escarpados onde
Desprende o abutre o prolongado pio,
E a voz medonha do caimã disforme
Por entre os juncos de lodoso rio.
Amo os lampejos verde-azuis, funéreos,
Que às horas mortas erguem-se da terra
E enchem de susto o viajante incauto
No cemitério de sombria serra.
Amo o silêncio, os areais extensos,
Os vastos brejos e os sertões sem dia,
Porque meu seio como a sombra é triste,
Porque minh'alma é de ilusões vazia.
Amo o furor do vendaval que ruge,
Das asas densas sacudindo o estrago,
Silvos de balas, turbilhões de fumo,
Tribos de corvos em sangrento lago.
Amo as torrentes que da chuva túmidas
Lançam aos ares um rumor profundo,
Depois raivosas, carcomendo as margens,
Vão dos abismos pernoitar no fundo.
Amo o pavor das soledades, quando
Rolam as rochas da montanha erguida,
E o fulvo raio que flameja e tomba
Lascando a cruz da solitária ermida.
Amo as perpétuas que os sepulcros ornam,
As rosas brancas desbrochando à lua,
Porque na vida não terei mais sonhos,
Porque minh'alma é de esperanças nua.
Tenho um desejo de descanso, infindo,
Negam-me os homens; onde irei achá-lo?
A única fibra que ao prazer ligava-me
Senti partir-se ao derradeiro abalo!...
Como a criança, do viver nas veigas,
Gastei meus dias namorando as flores,
Finos espinhos os meus pés rasgaram,
Pisei-os ébrio de ilusões e amores.
Cendal espesso me vendava os olhos,
Doce veneno lhe molhava o nó...
Ai! minha estrela de passadas eras,
Por que tão cedo me deixaste só?
Sem ti, procuro a solidão e as sombras
De um céu toldado de feral caligem,
E gasto as horas traduzindo as queixas
Que à noite partem da floresta virgem.
Amo a tristeza dos profundos mares,
As águas torvas de ignotos rios,
E as negras rochas que nos plainos zombam
Da insana fúria dos tufões bravios.
Tenho um deserto de amarguras nalma,
Mas nunca a fronte curvarei por terra!...
Ah! tremo às vezes ao tocar nas chagas,
Nas vivas chagas que meu peito encerra!
Compartilhando a tela do Computador no Celular via Deskreen
Como Configurar um Túnel SSH Reverso para Acessar Sua Máquina Local a Partir de uma Máquina Remota
Configuração para desligamento automatizado de Computadores em um Ambiente Comercial
Como renomear arquivos de letras maiúsculas para minúsculas
Imprimindo no formato livreto no Linux
Vim - incrementando números em substituição
Efeito "livro" em arquivos PDF
Como resolver o erro no CUPS: Unable to get list of printer drivers
Excluir banco de dados no xampp (1)
phpmyadmin não abre no xampp (2)
[Python] Automação de scan de vulnerabilidades
[Python] Script para analise de superficie de ataque
[Shell Script] Novo script para redimensionar, rotacionar, converter e espelhar arquivos de imagem
[Shell Script] Iniciador de DOOM (DSDA-DOOM, Doom Retro ou Woof!)
[Shell Script] Script para adicionar bordas às imagens de uma pasta