hrcerq
(usa Outra)
Enviado em 11/06/2017 - 17:03h
Sou suspeito pra falar, porque sempre gostei muito do projeto Fedora. Mesmo depois de experimentar outras, acabo voltando para o Fedora. Mas vou tentar ser imparcial.
Você pode aprender com qualquer distro, especialmente se o contato com qualquer uma delas foi precário. Algumas distribuições forçam você a aprender mais, mas se for um computador de trabalho, é melhor ir com calma pra não comprometer suas atividades.
A abordagem que sempre gostei de usar é criar uma máquina virtual e testar a distro dentro dela durante um tempo pra ter uma noção de como ela funciona. Testar o sistema, executar comandos, quebrar o sistema, se isso for necessário pra você aprender algo, enfim...
Fedora e openSUSE são distros com um perfil um pouco parecido. Os repositórios delas costumam conter pacotes em versões bem atuais, mas também bem testadas, são relativamente estáveis. Ambas são fáceis de instalar e começar a usar. Enquanto o Fedora tem como principal ambiente gráfico o GNOME, o openSUSE foca mais no KDE, mas isso não é engessado, você pode escolher qualquer um desses ambientes, ou até outros (XFCE, MATE, LXDE) em qualquer uma das duas. Eu mesmo uso o KDE no Fedora.
Outra diferença é que o Fedora é um pouco mais restritivo com que pacotes podem ir para seus repositórios: somente licenças open source e de programas que não estejam cobertos por patentes restritivas. Isso costuma impactar nos codecs pra execução de arquivos multimídia (por causa das patentes), mas nada que o célebre repositório rpmfusion não resolva. A propósito, patentes de software não são válidas no Brasil (amém).
O CentOS é um projeto um pouco mais conservador, os pacotes dele não são tão atuais, mas são mais estáveis. O perfil dessa distro é um pouco mais parecido com o do Debian, isto é, pacotes menos atualizados, porém mais estáveis e com atualizações sendo disponibilizadas por mais tempo.
Podemos sugerir várias distros, mas aposto que a dúvida vai permanecer até que você teste aquelas que te interessarem.
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Atenciosamente,
Hugo Cerqueira