Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 09/03/2009 - 20:43h
Olá, Rafael. Seja benvindo.
Já que você entende de manutenção, vamos direto ao assunto:
O Linux (kernel) tem uma grande integração com o hardware, muito maior do que aquela a que estamos acostumados em outro sistema operacional.
Cada distro, que é formada do kernel MAIS aplicativos e utilitários, tem características próprias e que são extremamente individualizadas.
Por essa razão, praticamente cada usuário terá uma preferência diferente dos demais.
Ubuntu é uma BOA distribuição, fácil de instalar e também boa no reconhecimento de hardware.
Agora vamos à parte triste:
Diferentemente do uso em desktop, em um notebook as coisas (agradáveis ou desagradáveis) poderão acontecer ou não, dependendo unicamente de como a distro se comporta diante das soluções proprietárias adotadas pelo fabricante do hardware.
No caso do Windows (instalado de fábrica), existe uma verdadeira parafernália de arquivos auxiliares para fazer funcionar esse ou aquele periférico específico.
É por isso que ao simplesmente reinstalar o S.O. algumas coisas estranhas passam a ocorrer.
Sempre afirmo que o melhor sistema operacional para um notebook é exatamente aquele que vem instalado de fábrica.
Em teoria, e considerando-se um desktop - não um notebook -
você tem controle realmente total de sua máquina.
Existem versões de 32 e de 64 bits de uma mesma distro. Além do que o Linux já há muitos anos aceita múltiplos processadores e nunca teve aquela limitação dos 640kb.
Com o Ubuntu você estará bem servido.
Mas você, assim como todos nós, certamente irá testar várias outras distros, até encontrar a que seja de sua predileção.
Como já foi dito, o que faz a distro é o conjunto de kernel e aplicativos.
Quanto ao ambiente gráfico, existe muita coisa para escolher.
KDE é bonito, porém alguns reclamam que é um tanto pesado. Gnome é um pouco mais simples, porém um pouco mais leve. FluxBox (assim como todos os ´box) é super leve mas também super-simples.
Você pode procurar muitos artigos para ler a respeito, mas o melhor mesmo é partir para as suas próprias experiências práticas.
Ah, e depois que você "pegar o fio da meada" achará graça de todas as vezes em que teve de reformatar um HD...
Boa sorte, amigo!