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(usa Ubuntu)
Enviado em 20/05/2011 - 22:25h
Antes de editar o arquivo de configuração, recomendamos que faça uma cópia de segurança, para isso digite:
[root@localhost ]# cp /etc/smb.conf /etc/smb.conf.original
É possível verificar se a configuração de seu smb.conf está correta, com o comando:
[root@localhost ]# testparm
Agora edite o smb.conf, conforme suas necessidades:
[root@localhost ]# mcedit /etc/smb.conf
Abaixo existe uma explicação do arquivo /etc/smb.conf, onde fica a maioria das configurações do samba, e onde é possível usar as citadas acima.
Obs.: Os # e ; são comentários.
[global]
# A Seção [global] significa que a configuração especificada abaixo,
# aplicam-se ao servidor ou são gerais. Enfim é a base para o funcionamento
# do samba
# Especifica a quantidade de memória do servidor SAMBA
# quanto mais melhor, mas 10MB já é bastante
# para umas 5 a 10 estações.
;shared mem size = 1048576
# Nome o workgroup que as estações Windows irão apontar
workgroup = MYGROUP
# Observação que irá aparecer sobre o computador, e caso a observação do
# compartilhamento esteja vazio o compartilhamento usará essa observação.
server string = Servidor de Samba %h - Versão %v
# Especifica o tipo de servidor nmbd (Servidor de Nomes NetBIOS) que será
# divulgado na rede. O padrão é igual a Windows NT. As opções válidas são
# "NT", "NT Server", "NT Workstation", "Win95" ou "WfW" . Exemplo:
; announce as = NT Server
# O diretório-base dos logon scripts é o volume [netlogon]. No exemplo, se o
# diretório de compartilhamento netlogon for igual a "/home/samba/netlogon",
# o script do usuário "roberto" seria procurado em
# /home/samba/netlogon/roberto.bat
;logon script = %U.bat
# Este parâmetro define o conjunto de máquinas que podem acessar o servidor
# samba. Pode-se utilizar o nome ou o endereço IP da máquina.
#
# É possível, por exemplo, restringir o acesso a somente uma sub-rede de
# classe C, como em "allow hosts = 150.203.5.". Pode-se ainda usar o sub
# parâmetro "EXCEPT" para excluir-se alguma(s) máquina(s), como por
# exemplo:
;hosts allow = 150.203. EXCEPT 150.203.6.66 150.203.15.0/255.255.255.0
# Abaixo abre acesso para lapland e somente hosts no nis com o grupo da net:
# foonet
;hosts allow = lapland @foonet
# Exatamente o oposto do parâmetro anterior, já que aqui podem ser
# listadas todas as máquinas que não devem ter acesso aos serviços.
;hosts deny = 150.203.5. minha_máquina.domínio.com.br
# Carrega a configuração das impressoras que estão
# instaladas no servidor samba
printcap name = /etc/printcap
load printers = yes
# Seleciona o tipo de impressão padrão, caso não funcione normalmente.
# bsd, sysv, plp, lprng, aix, hpux, qnx
; printing = bsd
# Transforma todos os usuários que de algum modo foram indicados como
# visitantes em usuário guest
; guest account = guest
# Criará um arquivo de log para cada usuário. Ex. log.renato
# É possível usar %m para obter logs por maquinas
log file = /var/log/samba/log.%u
# Tamanho máximo permitido para um log.
max log size = 50
# Nível do log, enquanto maior mais detalhes são mostrados. É recomendado
# usar até 2 e o nível 0 representa nenhum.
debug level = 1
# Máquinas Windows tendem a travar de tempos em tempos. Este
# parâmetro é utilizado para verificar o estado da conexão, a cada 20
# segundos.
keepalive = 20
# Autenticação de usuários - Modalidade de segurança
#
# "security=share": Sem segurança. Todo e qualquer usuário será aceito. As
# operações de arquivo e impressão serão executadas com as permissões do
# usuário UNIX associado ao hóspede (guest account = ...). Se você escolher
# essa modalidade, verifique se o usuário UNIX terá permissões suficientes
# para acessar arquivos e, se for o caso, imprimir. Assim senhas de acesso
# são solicitadas por recurso compartilhado e não por usuário. Ou seja cada
# diretório ou impressora poderá ter uma senha única conhecida por todos os
# usuários autorizados.
#
# "security=user": Segurança por usuário, local. A senha do usuário é
# reduzida a letras minúsculas e confrontada com a senha UNIX. Essa
# modalidade de segurança obriga que os usuários sejam cadastrados no Linux,
# e suas senhas sejam atribuídas corretamente. As operações sobre arquivos e
# de impressão serão feitas com a permissão do respectivo usuário UNIX.
# Todavia, pode-se abrir aos hóspedes o acesso a determinados volumes ou
# impressoras - para esses objetos, a segurança operará no estilo SHARE.
#
# "security=server": Segurança por usuário, remota. O Samba pega o nome de
# usuário e a senha, e autentica junto a outro servidor, que poderá ser
# outro Linux rodando Samba, ou um Windows NT. Apesar da autenticação ser
# remota, ainda é necessário criar os usuários UNIX localmente em
# determinados casos.
#
# "security=domain": Segurança por usuário, remota. Praticamente idêntica à
# modalidade SERVER, porém convive com instalações mais complexas onde
# existem computadores NT operando como PDCs (primary domain controllers) e
# BDCs (backup domain controllers). Nesse modo, mais de um servidor de
# autenticação pode ser especificado na linha password server do arquivo de
# configuração. (O suporte do Samba a domínios do NT ainda é incompleto e
# deve estar pronto na versão 2.1; por ora, a modalidade DOMAIN não difere
# muito da modalidade SERVER.)
security = user
# Quando tentarem efetuar um login, e o usuário ou a senha não sejam
# válidos, será repassado para o usuário visitante:
# Onde são válidos: "Bad User" (mau usuário), "bad password" (má senha)
# ou "never" (não será repassado para o usuário visitante).
map to guest = Bad User
# Servidor de senhas, ou seja, o nome NetBIOS da máquina junto a qual
# o Samba vai autenticar os usuários.
;password server = Senhs_server
# Especifica o nome do servidor de usuários e senhas, quando especificado
# security = server
; password server = <NT-Server-Name>
# Quando a senha não for válida tente 8 modos diferentes. Ex.: Para uma
# senha ou usuário abcdefgh, tente
# abcdefgh Abcdefgh aBcdefgh ... ABCDEFGh ABCDEFGH
; password level = 8
; username level = 8
# O Windows 98, bem como versões mais recentes do Windows NT Workstation,
# transmitem senhas criptografadas no processo de autenticação. Como não é
# possível usar o mesmo padrão de criptografia, é necessário executar o
# programa smbpasswd para a criação de senhas criptografadas.
; encrypt passwords = yes
; smb passwd file = /etc/smbpasswd
# É usado para sincronizar a alteração de senhas feitas no windows, para o
# servidor linux.
; unix password sync = Yes
; passwd program = /usr/bin/passwd %u
; passwd chat = *New*UNIX*password* %n\n *ReType*new*UNIX*password* %n\n *passwd:*all*authentication*tokens*updated*successfully*
# Usuários UNIX não precisam necessariamente ter o mesmo nome dos
# usuários NetBIOS. A tabela /etc/smbusers permite estabelecer
# equivalências entre nomes dessemelhantes.
; username map = /etc/smbusers
# Esta opção é um tuning de performance.
# Em muitos casos ela realmente melhora o desempenho.
socket options = TCP_NODELAY SO_RCVBUF=8192 SO_SNDBUF=8192
# É o tamanho do pacote de dados enviado para as
# estações, normalmente é melhor deixar tudo com 16Kb
# em se tratando de interfaces de rede tipo NE2000
;max xmit = 16384
# Esta opção indicara para as máquinas da rede 192.168.2.255, que esta
# máquina estará no grupo de trabalho CONECTIVA, além do grupo original.
; remote announce = 192.168.2.255/CONECTIVA
# Está opção vai anunciar para outra rede, que existe o workgroup remoto
# e que pode ser acessado.
; remote browse sync = 192.168.3.25 192.168.5.255
#Navegador-mestre local (local master browser)
# É um servidor onde são guardados os nomes das máquinas que existem na rede
# windows.
# Configure a seguinte opção como 'no' se você não quiser que o Samba
# torne-se um mestre local. Do contrário, as regras normais de eleição
# é que valerão. (ou seja, local master = yes NÃO garante que o Samba
# seja o mestre local)
local master = yes
# Nïvel do sistema operacional, que determina sua preferência em
# tornar-se mestre local. Quanto maior o número, maior a chance de o
# servidor tornar-se um mestre. O padrão do windows nt é 32. Evite colocar o
# mesmo número que alguma máquina windows, pois a mesma não gosta de perder
# eleições para máquinas linux que tenham o mesmo número.
os level = 33
## Se a seguinte linha for configurada como 'yes', o Samba será o
# navegador-mestre do DOMÍNIO. Não use esta opção se você já tem um
# servidor NT que seja o PDC.
; domain master = yes
# Esta opção força uma eleição para mestre local quando o Samba é
# acionado, e lhe dá uma pequena vantagem na disputa.
#
# NÃO habilite esta opção em mais de uma máquina, do contrário
# os diversos 'preferred masters' vão ficar promovendo eleições
# para mestre o tempo todo; isso causará tráfego inútil de rede
# e pode prejudicar a qualidade das listas de navegação i.e. elas
# poderão não conter todas as máquinas da rede e não ficará tão lento, se
# tudo estiver configurado corretamente.
preferred master = yes
# Use somente se existe um nt server em sua rede, configurado para ser o
# primeiro domínio de controle
; domain controller = <NT-Domain-Controller-SMBName>
# Caso seja habilitado, tornará o linux um domínio de login, para estações
# windows 95
; domain logons = yes
# sicroniza a data do sevidor para as estações.
# interessante para ter controle sobre data/hora
# de criação de arquivos e coisas do genero
# E em sua máquina windows/dos digite para configurar a hora:
# net time /set /yes
time server = True
# É a forma de como será procurada a máquina:
# As opções são: "lmhosts", "host", "wins" e "bcast"
# lmhosts - Tenta usar um arquivo de configuração do samba
# hosts - Tenta resolver o nome pelo ip, usando o /etc/hosts, o nis ou o dns
# wins - Procura o ip no servidor wins
# bcast - Procura a máquina por Broadcast
#
# É recomendável deixar sempre o bcast como último recurso, pois assim
# pelo menos a rede local continuará funcionando se por acaso ficar
# isolada das demais redes.
name resolve order = wins lmhosts bcast
#A comunicação inter-redes
# wins grava as informações repassadas pelos servidores masters de cada rede
# e possibilita que uma rede converse com outra
# Ao retransmitir essas informações do mestre de domínio, o mestre obtem a
# lista de servidores mestres do servidor wins, essa retransmissão demora
# em média 15 minutos, e usa endereços ip.
; wins support = yes
# Indique aqui o IP do servidor WINS da instalação. Se o computador
# for ele mesmo o servidor WINS (a linha 'wins support = yes' está
# ativa), não use esta opção, pois do contrário o Samba acabará conectando
# a si mesmo, recursivamente, e *travará*.
; wins server = 10.120.1.26
# Se o nmbd responder às perguntas do nome da transmissão em nome de outras
#máquinas. Você pode necessitar ajustar este a " sim " para alguns clientes mais velhos.
; wins proxy = yes
# Diz ao samba se é ou não para tentar resolver nomes netbios, atraves do
# nslookup do DNS.
dns proxy = no
# Diz para o SAMBA preservar o nome do arquivo como foi enviado pela estacao
;preserve case = yes
# Diz para o SAMBA interpretar minúsculas como
# minúsculas.
;short preserve case = yes
# Se a máquina possuir mais de uma placa de rede, é necessário estabelecer
# em que interface(s) o Samba vai atuar. Note que isto NÃO é suficiente
# para evitar conexões originárias de redes diferentes da(s)
# especificada(s),
# pois os soquetes UDP do Samba "ouvem" em todas as interfaces. Veja
# a linha "hosts allow", mais acima, para configuração de segurança.
#
# No exemplo abaixo, a máquina tem 2 intefaces, cujos números IP e
# netmasks estão bem óbvios.
;interfaces = 168.1.1.1/24 10.120.1.24/16
# A seção [homes], epecifica que deve ser ativado um serviço que permite o
#acesso aos diretório pessoais de seus respectivos usuários. Isto é permite
#que os usuários acessem seu home.
[homes]
comment = Diretórios Pessoais
# Evita que os diretórios pessoais sejam vistos por outros usuários
browseable = no
# Samba proíbe por padrão a gravação em recursos exportados.
# O parâmetro a seguir permite que os usuários possam gravar em
# seus diretórios pessoais.
read only = no
# Permite que apenas o hóspede(convidado) tenha acesso ao volume ou
# impressora que contiver o parâmetro 'guest only = yes'
guest only = no
# writeable é parecido com o writable, e permite que exista gravação no
# compartilhamento
writeable = yes
# A seção [printers] especifica como se configura uma impressora, para ser
#usada pelo samba, ou faz o sistema ler as configurações do printcap.
#
# A configuração abaixo fará com que os usuários das
# estações Windows vejam todas as impressoras do
# servidor.
[printers]
#Este parâmetro define o nome da impressora para a qual os serviços de
#impressão serão enviados. Exemplo:
;printer name = laserwriter
comment = Spool de Impressao
path = /var/spool/samba
# Controla se o compartilhamento será visualizado na lista de recursos
# disponíveis. O padrão é
browseable = no
# Caso este parâmetro seja definido como 'yes' para um serviço, então
# nenhuma senha será solicitada ao usuário. Os privilégios serão iguais
# aos definidos para a conta "guess account" definida no parâmetro
# anterior. Exemplo:
guest ok = no
#Caso este parâmetro seja definido como "no", não será permitida a
#criação ou modificação de arquivos no diretório compartilhado.
#Note-se que o parâmetro "printable = yes" sempre permitirá a gravação
#através de operações de geração de arquivos temporários de impressão.
# Exemplos:
;read only = no
;writeable = yes
;write ok = yes
# São iguais
printable = yes
# caso public seja = yes não é necessário possuir uma senha para entrar no
# compartilhamento
public = no
read only = yes
# Este parâmetro permite que a seção atual seja uma cópia de qualquer seção
# anterior. Caso haja necessidade de alterar um parâmetro, basta informá-lo na
# seção atual.
# Esta funcionalidade é muito útil para a criação de modelos que podem ser
# replicados e rapidamente alterados para todos os recursos compartilhados.
[hom]
copy = homes
guest ok = yes
read only = yes
# Especifica o diretório ao qual o usuário do serviço terá acesso. No
# caso de impressoras, será o diretório de arquivos temporários de
# impressão. Exemplo:
[PUBLICO]
comment = Diretorio Publico
path = /home/samba
public = yes
guest ok = yes
printable = no
#Permite configurar o número máximo de conexões simultâneas a esse
#serviço. Exemplo:
;max connections = 10
# Permite definir um limite aparente da área em disco que pode ser
# utilizada pelo compartihamento. A unida padrão é igual a Mb
# (megabytes). Exemplo:
;max disk size = 250
# Para compartilhar o CD-ROM do servidor nas estações
# Usa o mesmo princípio do diretorio PUBLICO
[CDROM]
comment = CD-Rom SAMBA
path = /mnt/cdrom
read only = yes
public = yes
# Permite a gravação no spool
printable = no
guest ok = yes
browseable = yes
#Permite definir os usuários que terão privilégios de administração do
#compartilhamento, ou seja terão poderes de superusuário. E pode ser usado a
#qualquer seção de compartilhamentos. Exemplo:
;admin users = renato, teste
# Descomentando, os seguintes críam o diretório do netlogon para login's de
# uma sessão do domínio.
; [netlogon]
; comment = Network Logon Service
; path = /home/netlogon
; guest ok = yes
; writable = no
; share modes = no
# A impressora privada, será usada somente por fred. Os dados do spool serão colocados
# no diretório home, usado somente por fred. Abaixo o usuário terá acesso de
# gravação para o diretório spool
;[fredsprn]
; comment = Fred's Printer
# Valid users é usado para especificar quais os usuários que podem usar o
# serviço. E inválid users, expecifíca quais não tem acesso. Caso deseje
# trabalhar com um grupo use @
; invalid users = @user
; valid users = fred
; path = /homes/fred
; printer = freds_printer
; public = no
; writable = no
; printable = yes
# Quando o sistema for carregar um arquivo é para ele utilizar as permissões:
;force create mode = 775
;force directory mode = 2775
# no compartilhamento abixo, cada máquina terá um compartilhamento
# diferente.
# Pode ser usado uma configuração por usuários, para isso, basta substituir
# o %m por %u
;[pchome]
; comment = PC Directories
; path = /usr/pc/%m
; public = no
; writable = yes