Crítidas a R. Stallman

1. Crítidas a R. Stallman

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Enviado em 13/12/2005 - 13:10h

Recentemente, o americano Richard Stallman, criador do GNU (projeto que deu origem ao Linux, hoje o mais difundido sistema livre de programas de computador em todo o mundo) e da Free Software Foundation, disse em entrevista à Agência Brasil ter sabido que ministros estavam voltando atrás na decisão do governo brasileiro de apoiar os programas livres. Integrantes do Governo Eletrônico Brasileiro reagiram com indignação às críticas de ativistas do movimento civil de apoio ao software livre em relação ao programa federal de implementação de programas de computador livres e de código aberto.

# "Traidores" ameaçam software livre no Brasil, diz Stallman: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI768986-EI4802,00.html

Também em entrevista à Agência Brasil, Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, e Renato Martini, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) e coordenador do Comitê de Implementação do Software Livre (um dos oito integrados ao Governo Eletrônico) rechaçaram, com veemência, a possibilidade de que não fosse mais uma política de governo a adoção de programas livres, assim chamados porque possibilitam livre compartilhamento e aperfeiçoamento entre os usuários. "Não há iniciativa como a brasileira, encampada por um governo, para adoção de software livre", observa Martini.

Para Stallman, a "desistência" constituiria uma espécie de "traição", contra o país e em favor das empresas internacionais de software proprietário - como a Microsoft, líder do mercado no segmento de sistemas operacionais para computadores pessoais (PCs), citada por ele como exemplo de empresa que opera nesse modelo de negócio.

Para Renato Martini, presidente do ITI, as acusações de Stallman "não têm fundamento". "Primeiro porque ele não conhece a realidade brasileira e segundo porque um ministro não está preocupado com uma questão técnica para fazê-la parar", diz.

Martini lembra o caso do ministro das Comunicações, Hélio Costa, que chegou a fazer declarações questionando a opção pelo software livre, logo que assumiu o cargo, no meio do ano. "O próprio ministro Hélio Costa apoiou e aderiu à política porque não só entendeu que era uma 'bandeira' do governo, mas também porque é uma tecnologia boa, que nos trará várias vantagens, entre elas a redução de dependência tecnológica das grandes empresas fabricantes de programas de computador proprietário", diz o presidente do ITI.

Martini também questiona a autoridade de Stallman ao dar declarações sobre a política brasileira de suporte ao software livre: "Quem é esse americano para interferir na política de informática brasileira? Quem é ele para insinuar que ministros brasileiros se vendem para a Microsoft?", indaga o coordenador do Comitê do Software Livre.

Santanna e Martini também lembram que a decisão de apoiar a adoção e a difusão dos programas livres é uma decisão de governo, não é tomada em função da posição pessoal de um ou outro ministro em relação ao tema. "(O software livre) nunca deixou de ser política de governo. Podemos citar várias iniciativas de adoção e migração, inclusive com uso de pessoal próprio, sem gastos adicionais nesse processo", observa Santana. A decisão foi reforçada pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ao assumir este ano o cargo, lembra Martini.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI794988-EI4803,00.html


  


2. Re: Crítidas a R. Stallman

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(usa Nenhuma)

Enviado em 13/12/2005 - 14:55h

É bem provável que as críticas que Stallman fez as autoridades brasileiras sejam reais, não seria nenhuma novidade ver autoridades brasileiras se vendendo por dinheiro. Pois há alguns meses que estamos houvindo e vendo na TV vários episódios de mais uma novela que irá terminar em "pizza". E outra coisa eu não considero Stallman um americano intrometido, pra mim Stallman é um cidadão mundial assim como vários pacifistas e organizações que não tem cor, nem raça e nem bandeira. São os guerreiros da paz e da liberdade. Viva a Stallman e a todas as pessoas que lutam por um mundo melhor, independente de onde estejam.


3. Re: Crítidas a R. Stallman

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(usa Nenhuma)

Enviado em 14/12/2005 - 06:39h

Durfos, vc está coberto de razão. Adoraria aproveitar esse espaço e falar uma centena de palavrões, isto, adjetivos aplicáveis à classe política brasileira. Mas não vou fazê-lo em respeito aos colegas e ao fato de que nem é elegante usar tais termos.

Concordo com vc quando cita que os políticos brasileiros são sim corruptos. Não ficaria surpreso se alguns deles tivessem recebido dinheiro da Micorsoft ou de qualquer outro interessado no fim do projeto de adoção do SL pelo Gov. Federal. É muito provável que algo assim já tenha acontecido. E os políticos nem tem mais crédito pra falar ou negar nada desse tipo. São todos um bando de piratas, saqueadores, covardes, ladrões, imprestáveis, cretinos e por aí vai.






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