BiaMonteiro
(usa Arch Linux)
Enviado em 06/02/2019 - 20:47h
Não, meu intuito não é difamar a distribuição de Mark Shuttleworth muito menos ofender seus usuários, que têm o direito de usar o sistema da preferência deles. Espero ser entendida.
Um tempo atrás, o Richard Stallman, fundador do projeto GNU, disse que o Ubuntu estava espionando seus usuários. Trarei um excerto do texto de RMS, que pode ser acessado na íntegra em
https://www.gnu.org/philosophy/ubuntu-spyware.pt-br.html:
Uma das maiores vantagens do software livre é que a comunidade protege os usuários contra software malicioso. Agora, o Ubuntu GNU/Linux tornou-se um contraexemplo. O que devemos fazer?
[...]
Ubuntu, uma distribuição de GNU/Linux amplamente usada e influente, instalou código para vigilância. Quando o usuário pesquisa seus próprios arquivos locais por uma palavra ou expressão, usando o desktop do Ubuntu, o Ubuntu envia o termo pesquisado para um dos servidores da Canonical. (Canonical é a companhia que desenvolve o Ubuntu.)
Isso é exatamente como a primeira prática de vigilância da qual tive notícia no Windows. Meu antigo amigo Fravia me disse que quando ele pesquisava por uma expressão nos arquivos do seu sistema Windows, um pacote era enviado para algum servidor, o que foi detectado pelo seu firewall. Dado aquele primeiro exemplo, eu prestei atenção e aprendi sobre a propensão de software proprietário “conceituado” a ser malware. Talvez não seja por coincidência que Ubuntu envie a mesma informação.
O Ubuntu possui uma página com estatísticas da distribuição (https://www.ubuntu.com/desktop/statistics). Como esses dados puderam ser obtidos?