Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 15/11/2013 - 11:29h
Existem cursos que ficam exigindo demais da pronúncia correta dos "th" e com o famigerado "verb to be".
Ora, descendentes de outros povos, seja de origem latina ou mesmo saxônica, por exemplo, mesmo nascidos em solo anglo-parlante não pronunciam o tal "th" com a naturalidade dos nativos primitivos da terra.
"THIS" pode soar como "FÊS", "SÊS", "TÊS" ou "ZÊS". Independentemente da pronúncia, havendo um padrão na fala, será o suficiente para uma razoável compreensão.
"Fluência" não significa "arremedar o modo de falar de um nativo", mas "expressar-se razoavelmente de forma contínua".
Um repórter brasileiro já perguntou ao Robert Redford "
How tall are you?", querendo referir-se à altura daquele ator.
A ficha do Redford levou alguns segundos para cair, e ele rebateu "You mean
my hight?".
Sim, a pergunta deveria ter sido "What is your hight?".
O interessante é que o Inglês é relativamente fácil e intuitivo, e "dá para ir inventando que dá certo", mas isso tem limites.
Comparativamente, é a mesma coisa que um estrangeiro perguntar para nós "Quanto alto está você?".
Dá para entender, mas isso não é nem de longe o Português fluente.
Mas fiquei de queixo caído assistindo a uma entrevista que a Bibi Ferreira fez com o Johnny Mathis: Um Inglês impecável de ambas as partes, tanto na fluência linguística quanto na dicção de ambos.
Rui Barbosa era fluente em Inglês, porém tinha sotaque. Certa feita ele foi "denunciado" por ter deixado escapar um simples "iéis"...