nicolo
(usa Ubuntu)
Enviado em 03/06/2016 - 16:08h
Há diferentes entendimentos quanto ao software open source.
Linus Torvald liberou o código para viabilizar o que seria
(às raias do) impossível fazer sozinho. Muitas pessoas contribuíram
desde 1992 para chegar ao que o Open Source é hoje.
A recompensa pecuniária ou a utilização dos códigos por empresas comerciais
é outro ponto de vista e outro problema.
Há algum tempo o maior doador individual da Fundação Kernel (Leia-se Linux),
era a IBM. Motivo: A IBM passou a usar o Linux para suportar os seus produtos e tinha interesse
no desenvolvimento.
O Open Source está viabilizando desenvolvimentos que sem ele não existiriam.
Temos então duas visões religiosas: Uma seria o positivismo na versão de John Stwart Mill,(inglês)
"Fazer o bem ao maior número de pessoas possível". (Não há medida "justa", há cooperação não ponderada)
A outra visão seria a visão anglo holandesa do toma lá dá cá.
Se eu fiz algo, quero algo em troca na "justa" medida.
Esse dilema não tem solução. Generosidade ou cooperação dependem de hora e lugar.
Por exemplo: Um garotão finlandês não tem problema em liberar o código sem a justa
medida em troca. A Finlândia tem um sistema de ajuda mútua (quase tribal), por ser um país
geladíssimo, onde a maior recompensa é a cada ano ver os brotos verdes do verão, quer dizer
que o gajo sobreviveu ao inverno- geladíssimo e noite eterna.
Já para o brasileiro, que vive na pindaíba, cada tostão é bem vindo.....até por necessidade.
Essas visões, e talvez existam outras, não são conciliáveis.
Porque preferem a pirataria?
É safadeza congênita? Síndrome de Macunaíma? Difícil rsponder.
Abraços.