Ryuk
(usa Nenhuma)
Enviado em 09/07/2019 - 13:16h
Veja bem, vc precisa entender que o
Linux é modular. Diferente do Windows, que entrega algo pronto e único, o Linux é livre para ser montado com várias "pecinhas" isoladas. Explicando melhor, o Linux é só o kernel e por cima dele pode-se montar o sistema da maneira que o usuário quiser, entende!?
Dito isso, existem "peças" para todos os gostos e necessidades. Quando se fala em Cinnamon, MATE ou XFCE, está se falando em interfaces gráficas ou "ambientes gráficos". Que nada mais são que um conjunto de softwares integrados para oferecerem uma determinada experiência/usabilidade para o usuário. Exitem, portanto, ambientes gráficos mais poderosos (requer mais recursos da máquina, exigem máquinas mais potentes) e outros mais simples e minimalistas (ideais para máquinas menos potentes).
Cinnamon e Gnome3 (e derivados) são exemplos de "ambientes gráficos" mais pesados, mais exigentes em termos de hardware.
Para computadores medianos (dual core) o
KDE plasma tem se mostrado uma boa opção. Oferecendo um ambiente gráfico completo e moderno sem exigir muito do hardware. Boas distros com KDE: Kubuntu e KDE neon
No caso de máquinas muito fracas, os "ambientes gráficos" mais adequados são (em ordem): LXDE, XFCE e MATE. Na minha opinião o XFCE é o melhor dos três (requer menos RAM que o MATE). Um bom LXDE (mais simples dos três) pode ser encontrado no Lubuntu.
Existem também vários "gerenciadores de janelas" minimalistas (Openbox, Fluxbox, i3-wm, etc) que oferecem melhor desempenho, mas são mais complicados de configurar.
Concluindo: Se vai escolher o Linux Mint para PC fracos opte pelo MATE ou XFCE (melhor, em minha opinião).